Fonte: Why Evolution is True and Why Many People Still Don't Believe It (Jerry Coyne, 2012)

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Paulo Freire e o Cerco Cristão: Por que o Brasil Silencia Seus Críticos da Religião e Reabilita os Combatidos?

🤫O Silêncio Estratégico de Paulo Freire sobre a Igreja

Os textos, escritos por Jorge Guerra Pires, PhD, apresentam uma crítica multifacetada ao cristianismo institucional, questionando a natureza da santidade e o impacto da religião na sociedade. O autor argumenta que a noção tradicional de santidade religiosa valoriza a ignorância e a abstenção de questões mundanas, focando em dogmas e rituais em vez de contribuir para o bem-estar humano, citando a visão de Bertrand Russell sobre a canonização. Pires também discute a incapacidade do cristianismo de gerar mudanças estruturais duradouras, preferindo a caridade paliativa à emancipação social, e correlaciona alta religiosidade com menor desenvolvimento humano. Além disso, as análises abordam um padrão histórico de apropriação pela Igreja, que persegue reformadores como Paulo Freire e Martin Luther King Jr. em vida, apenas para reivindicar suas imagens após a morte. Por fim, o autor defende que Freire utilizou uma estratégia de crítica indireta ao sistema opressor para evitar a perseguição da ditadura militar brasileira e manter aliados progressistas.

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Paulo Freire, Cristianismo e Controle Social: A Crítica Velada da Pedagogia do Oprimido à Ditadura e à Falsa Generosidade

Ver episódio anterior: Paulo Freire e a Chave da Libertação
https://www.youtube.com/watch?v=FjVv2HO8boI&t=1s

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Pedagogia do Oprimido: Práxis da Liberdade

O texto é composto por excertos de "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire, que apresenta uma profunda análise da educação como ferramenta de libertação ou dominação. Freire critica a "educação bancária", onde o conhecimento é meramente depositado nos alunos, contrastando-a com a "educação problematizadora", que se baseia no diálogo e na "práxis" (ação e reflexão) para a transformação da realidade. A obra examina as dinâmicas entre opressores e oprimidos, destacando como o medo da liberdade e a "invasão cultural" mantêm a situação de injustiça. A metodologia proposta enfatiza a investigação de "temas geradores" extraídos da realidade dos educandos, visando a "conscientização" e a união dos marginalizados para a busca de sua humanização.

Fonte: Pedagogia do oprimido por Paulo Freire

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🧘‍♀️ Meditação vs. Oração
Estava assistindo um vídeo antigo do ex-pastor Dan Barker, que passou na televisão em horário nobre. Uma das ouvintes levantou e respondeu Barker "quando deixou de acreditar em Jesus, você perdeu seus poderes". Ela se referia à história que Barker contara: quando pastor, ele "curou" um surdo. Ele, agora ateu, diz que muito provavelmente havia explicações mais racionais (princípio de Hume). Essa é a diferença entre meditação e oração: orações te promete superpoderes de cura. Segundo a Bíblia (Marcos 16:17-18), quando Jesus voltar, os cristãos poderão beber veneno, curar doentes e pisar em cobras (superpoderes). Os cientistas do STEP, com as melhores das intenções tentaram. Contudo, diferente da meditação que faz promessas mensuráveis, orações fazem promessas impossível de medir: ação a distância em outro indivíduo. Seria como tentar receber  sinal de uma estação de rádio onde ninguém respeita as frequências já atribuídas.

Meditação vs. Oração: Ciência Compara Mindfulness com Remédio e Desvenda o Enigma do Estudo STEP

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Mindfulness Contra Escitalopram para Ansiedade

4 sources

Os excertos fornecidos comparam a eficácia da oração intercessória e da meditação em contextos de saúde, utilizando o rigor da metodologia científica. As fontes em português, incluindo transcrições de vídeos e diálogos com o Dr. Jorge Guerra Pires, detalham o Estudo STEP, que investigou os efeitos da oração remota em pacientes de cirurgia cardíaca, concluindo que ela não teve efeito positivo detectável e que a certeza de recebê-la foi associada a um risco maior de complicações. Em contraste, a discussão aponta que a meditação (como o Mindfulness-Based Stress Reduction ou MBSR) é mais fácil de medir e consistentemente demonstra pequenos a médios efeitos benéficos por ser uma prática interna e mensurável. Esta conclusão é corroborada por um artigo da JAMA Psychiatry, que apresenta um ensaio clínico randomizado que descobriu que o MBSR foi não-inferior ao tratamento farmacológico padrão com escitalopram para o tratamento de transtornos de ansiedade, apresentando menos eventos adversos relacionados ao tratamento.

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Fonte: 
Benson H, Dusek JA, Sherwood JB, Lam P, Bethea CF, Carpenter W, Levitsky S, Hill PC, Clem DW Jr, Jain MK, Drumel D, Kopecky SL, Mueller PS, Marek D, Rollins S, Hibberd PL. Study of the Therapeutic Effects of Intercessory Prayer (STEP) in cardiac bypass patients: a multicenter randomized trial of uncertainty and certainty of receiving intercessory prayer. Am Heart J. 2006 Apr;151(4):934-42. doi: 10.1016/j.ahj.2005.05.028. PMID: 16569567.

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O que a ciência pode dizer sobre rezar?

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Oração Intercessória em Pacientes de Revascularização Cardíaca: Estudo STEP


O estudo apresentado, intitulado "Study of the Therapeutic Effects of Intercessory Prayer (STEP)", é um ensaio clínico randomizado e multicêntrico focado na recuperação de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CABG). Este artigo de pesquisa investigou se o recebimento de oração intercessória ou a certeza de recebê-la influenciava a taxa de complicações pós-operatórias. Os pacientes foram divididos em três grupos: incerto, com oração; incerto, sem oração; e certo, com oração. As descobertas indicaram que a oração intercessória em si não teve impacto na recuperação, mas notavelmente, a certeza de receber a oração foi associada a uma incidência maior de complicações. O estudo foi conduzido por uma equipe de múltiplos centros e apoiado pela John Templeton Foundation.


Fonte: 
Benson H, Dusek JA, Sherwood JB, Lam P, Bethea CF, Carpenter W, Levitsky S, Hill PC, Clem DW Jr, Jain MK, Drumel D, Kopecky SL, Mueller PS, Marek D, Rollins S, Hibberd PL. Study of the Therapeutic Effects of Intercessory Prayer (STEP) in cardiac bypass patients: a multicenter randomized trial of uncertainty and certainty of receiving intercessory prayer. Am Heart J. 2006 Apr;151(4):934-42. doi: 10.1016/j.ahj.2005.05.028. PMID: 16569567.

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🤔 A Bíblia: Livro Científico ou de Afirmações Primitivas?

O orador, Dr. Jorge Guerra Pires, discute seu livro mais recente, que aborda a questão se a Bíblia pode ser considerada um livro científico. Ele explica que o livro explora como as discussões sobre ateísmo no Brasil se espelham nas americanas, especialmente no contexto do bolsonarismo. Ele afirma que a Bíblia não é um livro científico no sentido moderno, mas que contém afirmações que seriam consideradas científicas em um contexto arcaico e filosófico. O palestrante critica a literalidade de narrativas bíblicas como a Arca de Noé e Adão e Eva, usando a evolução e a biologia como contraponto. Ele também argumenta que a religião, incluindo o cristianismo, tem sido usada como ferramenta de controle social e poder político, especialmente em países pós-coloniais como o Brasil. Por fim, o autor enfatiza a necessidade de um pensamento científico crítico no Brasil, onde o ateísmo ainda é considerado primitivo.

Fonte: Conversa no canal Ativistas Ateus do Brasil, Conversa no meu canal

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O artigo "Modelos mentais e regressão da verdade: por que uma notícia não basta", de Jorge Guerra Pires, PhD, publicado na revista Desinformação e discurso de ódio em julho de 2025, aborda a complexidade de formar opiniões bem fundamentadas em um cenário de desinformação generalizada. O autor utiliza a analogia da regressão estatística para explicar que, assim como múltiplos pontos são necessários para construir um modelo confiável, diversas fontes de informação são cruciais para um modelo mental robusto da realidade. Pires argumenta que confiar em uma única notícia ou fonte é perigoso, pois pode levar a simplificações extremas e modelos mentais distorcidos, como a redução da corrupção a um único indivíduo. Ele estende essa analogia ao sistema judicial, defendendo que a justiça é um modelo imperfeito que exige revisão constante e o princípio da isonomia, tratando todos perante a lei de forma igualitária.

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