O ex-procurador geral da República Augusto Aras deixa um legado de omissões sobre possíveis crimes de Jair Bolsonaro e outros agentes políticos, inclusive na pandemia. A avaliação é do cientista social e professor de estudos brasileiros da Universidade de Oklahoma, Fabio de Sá e Silva a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político. Ele pondera que embora Aras tenha desativado a força tarefa da Lava Jato, perdeu a oportunidade de propor uma investigação séria sobre os desmandos da operação. Fabio elogia os nomes que estão no páreo pela indicação do presidente Lula e avalia como positivo o presidente não se basear na lista tríplice do Ministério Público. Analisa também a discussão sobre as indicações à vaga de Rosa Weber no STF e a iminente posse de Luís Roberto Barroso na presidência. O professor considera o ativismo de Barroso preocupante e diz que Rosa Weber deixa um exemplo de como um presidente de cortes superiores deve se portar no cargo.