Programa de 1 de março de 2019. A Rádio Universidade faz 33, a Clepsidra, um pouco menos, e a Universidade de Coimbra, bastante mais...

Nesta emissão não podia faltar o painel permanente mais vetusto dos programas de rádio deste país. Se não é o mais antigo é dos mais antigos; no mínimo são 24 anitos...

À nossa beira os outros faladores de programas de rádio — e daqueles programas de rádio que (agora, também) estão na televisão — não passam de umas criancinhas, que gostamos de ver crescer, como qualquer progenitor gosta de ver crescer as suas crias.

No programa deste dia, já com difusão em FM Stereo, através dos 107.9 Mhz, depois de aferir o estado de saúde do Serafim e do Apolinário, passou-se ao ataque das grandes questões deste país, do mundo e arredores.

Nesta Clep, foi mais para o país que o Serafim e o Apolinário estiveram virados (ou foram empurrados) embrenhando-se na discussão das questões nacionais, com grande destaque para as greves, o direito à greve e especialmente para grave cirúrgica dos enfermeiros.

Depois de acesa discussão sobre a matéria central (e os seus subúrbios) e de umas breves afrontarias individuais, esgotou-se o tempo, ficando a promessa de regressar na próxima semana.

É tão bom! Não foi?!... 

Com João Pedro Gonçalves e António Apolinário Lourenço.

Algumas piadas sobre “os políticos”, até porque antes do 25 de abril não se podia. E, também, porque os que nos têm saído na rifa, ultimamente...  Ah e tem de se aproveitar hoje que o Serafim cá não está...

Os que querem e os que não querem ser espanhóis, a propósito do julgamento dos ex governantes catalães e o direito, ou não, à independência por aqui e por lá...

Programa meio a brincar porque a vida política e económica, cá dentro e lá por fora, não são para levar a sério...

Presenças do António Apolinário Lourenço e do João Pedro Gonçalves

Emissão para todo o Mundo (e arredores) através da Internet em www.ruc.fm

Maduro a citar John Lennon serve ponto de arranque para situação na Venezuela que por estes dias vive dias complicados, com dois presidentes: Nicolás Maduro e Juan Guaidó. Esta situação que afeta os venezuelanos, constitui, também mais um ponto quente para o confronto internacional, que, no entanto, segundo o Apolinário, não vai ser a origem para uma escalada militar alargada, apesar dos posicionamentos contrários da Rússia, China e EUA.

Os desmandos na Caixa Geral de Depósitos e nos outros bancos e os “roubos democráticos” são também objeto da discussão.

Ficamos, ainda, a saber que o Apolinário anda a estudar a sua árvore genealógica.

 Para saber porquê, ouçam a emissão da Clepsidra

“Não há ventos que não prestem / nem marés que não convenham / nem forças que me molestem / correntes que me detenham.” 

Até porque...

“Nada pode apagar / O concerto dos gritos / O nosso tempo é / Pecado organizado”

Oportunidade para as nossas palavras e nossa música nesta emissão da Clep: Banda do Casaco, José Mário Branco, José Niza e António Gedeão (Fala do Homem Nascido [com os cantores Carlos Mendes, Duarte Mendes, Samuel e Tonicha]), Fausto, Sérgio Godinho, Sophia de Mello Breyner Andresen e Francisco Fanhais e, claro,  José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos. Pelo meio algumas notas críticas acerca deste nosso mundo. 

João Pedro Gonçalves

Serafim, impávido e sereno, comentando a sua preocupação com a parvoíce humana. Frisando que o Homem é o único animal verdadeiramente estúpido e trazendo à colação vários exemplos sustentadores da tese.

O programa viaja desde o Bairro da Jamaica, passa pela Cristas, o Costa, o SOS racismo e “aquela coisa idiota e estapafúrdia dos coletes amarelos”[Serafim dixit], não deixando de visitar o genro do Jerónimo, recordando o Robles e indo até à obrigatória, nesta altura, Venezuela.

Com Serafim Duarte e João Pedro Gonçalves

Com João Pedro Gonçalves, António Apolinário Lourenço e Serafim Duarte em conversa franca e aberta sobre assuntos do quotidiano, da política e da cultura, nacional e internacional; desde os cortes nos poemas de Álvaro de Campos, às viagens do Eça pelo Oriente, passando pelas tentativas de derrube do dirigente máximo do PSD, o trabalho dos deputados, não deixando de fora o Brexit e o papel coerente e incoerente do Jeremy Corbyn, mais a União ou Desunião Europeia e os caramelos em Espanha com ou sem passaporte.

Na sequência das notícias de que Câmara de Loures, do Bernardino, contrata genro de Jerónimo, o Apolinário sublinha que os tempos não estão bons, nem para os poetas nem para os comunistas, especialmente para os que acumulam (ou acumularam) estes dois papeis, como Pablo Neruda, cujo nome está à beira de sair das hipóteses de batismo para aeroporto de Santiago do Chile.

Emissão com convidados musicais vestidos em giros formatos Wave, Aiff, Mp3, ... começando pela Brigada Vítor Jara, detendo-se largos minutos em Cabo Verde, com a Cesária, dando uma espreitadela a Angola, com Bonga, dando um salto para oeste, em direção ao Brasil, onde encontramos a Índiada Gal Costa, para nos despedirmos, logo de seguida, ao som dos primeiros acordes de João e Maria do Chico Buarque.