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Uma das ferramentas que melhor servem ao projeto de poder da classe dominante, além do controle dos meios de produção da vida, é também a manutenção de uma estrutura que viabiliza e legitima o que seria "normal" ou "patológico". Banhadas do discurso vindo do século XIX, marcado pela eugenia e por um aumento considerável da normatização de certas relações sociais, a psiquiatria foi um dos campos da medicina que mais atuou em favor da construção da normatividade e, consequentemente, da consolidação da estrutura de poder da classe dominante. Mas como isso se deu e quais os caminhos percorridos por essa dinâmica no Brasil? A historiadora e pesquisadora Ana Terra Leon, que estuda as relações envolvendo a psiquiatria e a questão manicomial, conversou comigo sobre as profundas e necessárias relações entre o poder e a psiquiatria e de que maneira esse casamento permite o exercício e continuidade do domínio da burguesia.
Uma das ferramentas que melhor servem ao projeto de poder da classe dominante, além do controle dos meios de produção da vida, é também a manutenção de uma estrutura que viabiliza e legitima o que seria "normal" ou "patológico". Banhadas do discurso vindo do século XIX, marcado pela eugenia e por um aumento considerável da normatização de certas relações sociais, a psiquiatria foi um dos campos da medicina que mais atuou em favor da construção da normatividade e, consequentemente, da consolidação da estrutura de poder da classe dominante. Mas como isso se deu e quais os caminhos percorridos por essa dinâmica no Brasil? A historiadora e pesquisadora Ana Terra Leon, que estuda as relações envolvendo a psiquiatria e a questão manicomial, conversou comigo sobre as profundas e necessárias relações entre o poder e a psiquiatria e de que maneira esse casamento permite o exercício e continuidade do domínio da burguesia.
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