No início de agosto, incêndios de grandes proporções se alastram no pantanal sul-mato-grossense, de Aquidauana (MS) até a fronteira com a Bolívia. Em uma das áreas mais atingidas, no distrito de Nhecolândia, em Corumbá (MS), um caminhão pegou fogo após atolar em uma área de areia e mata seca.
Onças-pintadas, cotias, macacos, antas, cobras, jacarés, entre outros animais, voltaram a sofrer com os incêndios. As cenas de bichos carbonizados de agora repetem a tragédia de 2020 —lembrança que ainda assombra quem presenciou a situação naquele ano, considerado o recorde de destruição do bioma.
Cientistas estimam que cerca de 17 milhões de vertebrados morreram no pantanal em decorrência do fogo em 2020, número tido como o mais crítico já documentado. O total de animais mortos em 2024 ainda não foi levantado.
Para discutir quais são os desafios no combate aos incêndios no Pantanal, Priscila Camazano recebe o fotojornalista Lalo de Almeida.
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