Este é um texto de Peter Pál Pelbart onde ele comenta o filme Asas do Desejo, de Wim Wenders. Num momento em que muitos estão próximos ao desespero, sem enxergar luz no fim do túnel, este texto me trouxe uma lufada de vento fresco, uma noção de que nosso pessimismo está completamente vinculado à visão à qual estamos atrelados de como as coisas deveriam ser. Um anjo - um amigo, nós mesmos, numa perspectiva ampla - pode nos devolver a alegria e o alento.