Iniciamos essa campanha com o texto do pastor Filipe que versou sobre “Quebrantamento e Renovação”, ou seja, o quebrantamento como condição inicial para a renovação. Agora, encerramos falando de “Renovação e Quebrantamento”, ou seja, a renovação deve promover ainda mais quebrantamento no coração do povo de Deus. Se por um lado o quebrantamento gera renovação, por outro, a renovação cria condições para que o povo seja quebrantando.
Essas condições diferem a espiritualidade alimentada pelo Espírito e a religiosidade engessada pelo rigor dos costumes. Vejam a história do homem da mão ressequida. Jesus estava na sinagoga. Espera-se que em lugares de culto os corações estejam plenamente quebrantados, em condições de crerem na ação de Deus. Era esperado que aqueles homens religiosos fossem capazes de temer a Deus. Ao contrário, aqueles homens estavam com seus corações endurecidos, ainda mais ressecados do que a mão ressequida daquele homem. O costume de guardar o sábado, transformado em elemento religioso, ressecou os corações deles. Jesus, todavia, demonstrou seu desejo de curar os corações dos homens. Aquele que é poderoso para curar uma mão, é igualmente poderoso para restaurar os corações. Aqueles homens, no entanto, permaneceram com seus corações endurecidos.
Não podemos transformar nossa história em um secador de corações. Antes, devemos abrir nossos corações ao poder do Espírito. Continuar nossa história de total rendição à Cristo para que sejamos curados e a renovação permanente gerará em nós cada vez mais quebrantamento. Quebrantamento gerará renovação, renovação promoverá quebrantamento.
Leônidas Ramos Ghelli
Editor do Renovação Diária
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