No episódio de hoje recordamos o último dia 16 de novembro, quando a fé ganhou caminhos concretos na peregrinação até a Porta Santa da Catedral Nossa Senhora das Dores, onde a Igreja se fez verdadeiramente em saída. Irmãos em situação de rua, dependentes químicos e detentos caminharam juntos e foram acolhidos pessoalmente por Dom Juarez Marques, em um gesto que simboliza o abraço misericordioso de Cristo.

O ápice da celebração aconteceu na Santa Missa, quando a esperança se transformou em justiça: 59 internos do sistema prisional tiveram seus alvarás de soltura lidos, marcando um novo começo. Um fruto visível da ação conjunta da Secretaria de Estado da Justiça, do Sistema Prisional, do Poder Judiciário, da Defensoria Pública e do Ministério Público.

Uma tarde em que a Igreja fez ecoar o Evangelho com gestos reais de liberdade, dignidade e vida nova.

No episódio de hoje, reforçamos a importância do ano de 2025 para nossa Igreja: o Ano do Jubileu, tempo de graça, perdão e renovação espiritual. Em todas as dioceses, as Portas Santas foram abertas, convidando cada fiel a viver uma profunda experiência de encontro com Deus e com os irmãos.

Com o tema “Peregrinos da Esperança”, recordamos que a esperança não decepciona (Rm 5,5). Ela é a luz que nos sustenta em meio aos desafios, o sinal de que Deus caminha conosco e nos conduz sempre a um novo começo.

Além disso, no dia 16 de novembro, celebramos de modo especial o Jubileu dos Pobres, momento de voltar o olhar e o coração para os mais necessitados, reconhecendo neles o rosto de Cristo. É um convite à solidariedade, à partilha e à vivência concreta do Evangelho.

Que este jubileu desperte em nós o desejo de sermos instrumentos de esperança, construtores de pontes e anunciadores da alegria que nasce da fé.

No episódio de hoje, relembramos a celebração do último domingo dedicado à Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, dia em que a Igreja nos convida a rezar pelos que já partiram para a eternidade. A partir disso, fizemos uma reflexão profunda sobre a morte em duas perspectivas: a visão cristã e a visão pagã.

Na visão pagã, a morte é cercada de medo, incerteza e ruptura definitiva. É como se tudo se encerrasse ali. O coração humano, sem esperança, tende a se apegar apenas ao que é terreno, e por isso teme perder o que não pode guardar.

Já na visão cristã, iluminada pela ressurreição de Cristo, a morte não é o fim, mas uma passagem. A morte é o momento em que voltamos para Aquele que nos criou. A esperança cristã vê a morte como encontro, como cumprimento de promessa, como retorno ao lar. A fé nos lembra que aqui estamos de passagem, caminhando rumo à vida plena que Deus preparou para cada um de nós.

Neste episódio, refletimos sobre o verdadeiro sentido de ser missionário: servir com amor, anunciar com a vida e permanecer fiel mesmo nas pequenas coisas.

Ser missionário não é apenas estar em terras distantes ou pregar com palavras bonitas, é, acima de tudo, viver o Evangelho no silêncio do cotidiano, nas atitudes simples que revelam o amor de Deus. É escolher, a cada amanhecer, ser instrumento de paz, esperança e compaixão, mesmo quando ninguém está vendo.

Falamos sobre como o chamado missionário nasce dentro de nós, quando deixamos o coração ser tocado pela vontade de servir. E como, muitas vezes, a maior missão é amar onde estamos, perdoar quando dói, escutar quando o mundo grita, e confiar quando tudo parece incerto.

Deus, em Sua sabedoria, criou os anjos, seres espirituais que O servem e cumprem fielmente a Sua vontade. As milícias celestes são os exércitos do Senhor, anjos que combatem o mal e protegem a criação. Entre eles, cada um de nós recebeu um amigo especial: o Anjo da Guarda.

O Anjo da Guarda tem a missão de nos proteger, iluminar, guiar e interceder por nós. Ele nos inspira a escolher o bem, nos afasta das tentações e nos acompanha desde o nascimento até a eternidade.
Não é imaginação nem símbolo: é um dom real do amor de Deus, que não deixa nenhum de Seus filhos caminhar sozinho.

Há mais de trezentos anos, nas águas tranquilas do rio Paraíba do Sul, aconteceu um dos episódios mais marcantes da fé brasileira. Três pescadores simples, cansados de lançar suas redes sem sucesso, encontraram algo inesperado: primeiro o corpo, depois a cabeça de uma pequena imagem escura de barro.

Aquela imagem, que havia ‘aparecido’ das profundezas do rio, se tornaria símbolo de fé, união e proteção. Nascia ali a devoção a Nossa Senhora Aparecida, a Mãe que escolheu se revelar entre os humildes para abençoar todo um povo.

Neste episódio, vamos reviver essa história que atravessa gerações, uma história de amor, milagre e confiança em Deus, que fez da Padroeira do Brasil um verdadeiro símbolo do coração do nosso povo.

Neste episódio, mergulhamos na história e na espiritualidade de São Francisco de Assis, o santo que fez de sua vida uma pregação silenciosa de amor, humildade e entrega total a Deus.

Filho de um rico comerciante, Francisco renunciou a todos os bens terrenos para abraçar a pobreza e seguir os passos de Cristo com o coração livre. Ele enxergava em cada criatura um sinal da presença divina — chamava o sol de “irmão”, a lua de “irmã”, e via em toda a criação o reflexo do amor do Criador.

Com o mesmo olhar compassivo de Jesus, acolheu os doentes, consolou os aflitos e viveu o Evangelho de forma tão profunda que se tornou um verdadeiro espelho de Cristo no mundo.

No episódio de hoje, embarcamos em uma verdadeira peregrinação por Roma, passando pelos principais pontos históricos e espirituais que fazem da Cidade Eterna um marco de fé e cultura. Entre basílicas, praças e caminhos sagrados, vivemos também a emocionante experiência de conhecer o Papa Leão XIV, momento único de espiritualidade e encontro com a história viva da Igreja.

Em nosso episódio especial de setembro, refletimos sobre a importância de falar abertamente sobre o suicídio e quebrar tabus que silenciam tantas vidas. A Igreja Católica tem se aproximado cada vez mais desse diálogo, reconhecendo o valor da escuta e do acolhimento humano. Falamos também sobre saúde mental como parte essencial da vida espiritual e comunitária. As dores que carregamos precisam ser partilhadas, nunca escondidas. Porque cuidar da mente é também um gesto de fé, amor e esperança.

A festa da Exaltação da Santa Cruz recorda o mistério da salvação realizado por Cristo através de sua entrega total na cruz. Não se trata de glorificar o sofrimento, mas de reconhecer o amor infinito de Deus que transforma a dor em vida nova. A cruz, antes sinal de condenação, tornou-se símbolo de esperança e vitória sobre o pecado. Celebrar esse dia é renovar a fé na ressurreição e na força que brota do sacrifício de Jesus. Assim, a cruz se torna para os cristãos sinal de fé, amor e redenção!