Conversas de Fim de Tarde Depois de Três Anos no Exílio

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Chegados ao décimo episódio da primeira (?) temporada das Conversas, os nossos locutores foram desafiados a falar sobre o novo filme, muito divisivo, de Luca Guadagnino: Challengers. Em comparação com outros desportos, ténis é um bom princípio artístico? Que resquícios de "Shake it Up" encontramos na Zendaya de Guadagnino? Um churro é só um churro?

É tempo de Páscoa, Jesus ressuscitou e, aproveitando a viagem, devolveu a vida às Conversas de Fim de Tarde Depois de Três Anos no Exílio (se bem que ao Senhor só Lhe demorou três dias a voltar).

Num episódio em que nos prendemos com o debate sobre três filmes diferentes, Anatomy of a Fall, de Justine Triet, Poor Things, de Yorgos Lanthimos, e Dune 2, de Denis Villeneuve, falamos ainda sobre os casais disfuncionais do grande ecrã, narrativas encabeçadas por falsos messias, e, por fim, sobre os nossos filmes favoritos de 2023.

O episódio já está cá fora e encontra-se disponível numa plataforma de streaming perto de si. Feliz o que acredita sem ter ouvido!

No episódio de hoje, os nossos anfitriões recordam com saudade os seus filmes preferidos do estúdio Ghibli, à boleia do último grande êxito da produtora japonesa: o Rapaz e a Garça, de Hayao Miyazaki. Para falar do (eventual) canto do cisne do mestre japonês, aproveitámos para cancelar alguns dos pássaros mais famosos da cultura pop, desde o Pato Donald até ao Calimero. Caso guarde estes animais ovíparos com particular estima no seu coração, não oiça este episódio.

Quando é que acabou? Todo o divertimento? Estamos tristes outra vez. Não digam aos nossos namorados. Não foi para isso que eles foram feitos. Para que é que nós fomos feitos?

Conhecidos por estar sempre em cima do acontecimento, e publicar sempre os seus episódios a tempo e horas, os anfitriões das Conversas de Fim de Tarde Depois de Três Anos no Exílio falam sobre o último hit de Martin Scorsese, o seu lugar na filmografia do mestre, cameos de celebridades e como tudo poderia mudar na história do cinema se os créditos finais da Lista de Schindler fossem acompanhados pela voz sorumbática da Billie Eilish. Já em todas as plataformas streaming.

Justine é uma jovem estudante de medicina veterinária, recém-chegada à instituição onde vai passar os anos da sua licenciatura. Nessa mesma universidade estuda também a sua irmã, Alexia. Numa das primeiras refeições que partilharam na cantina do estabelecimento, Justine confessa a Alexia que não gosta muito do seu colega de quarto. A irmã mais velha, tranquilizando-a, pede-lhe para não se preocupar, dizendo que pode comer só as batatas.

Isto não aconteceu mesmo no filme, mas a piada é boa e introduz o tema do episódio de hoje: qual é a licenciatura mais provável de alguém que pratique regularmente a antropofagia? Engenharia do Papel no Instituto Superior Técnico? Estudos Comparatistas na FLUL? Ou Cinema na Lusófona?

Quanto ao curso e faculdade, se calhar nunca saberemos, mas é presumível que um criminoso dessa estirpe tenha feito o secundário no Colégio da Barra. Querem saber mais? Oiçam a nova conversa de fim de tarde, desta vez sobre Raw, a primeira afirmação cinematográfica de Julia Ducournau.

Passar várias horas à porta da Cinemateca na expectativa de ouvir alguma palavra da boca de Woody Allen, para acabar assistindo à transformação ridiculamente desconcertante (ou desconcertantemente ridícula) de Justin Long num homem-morsa. Quem nunca, não é?

Talvez Deus tenha colocado nas nossas retinas (para toda a eternidade) a imagem de uma saga em que um homem com um certo e determinado lugar de glória no espaço artístico se tenha convertido num animal monstruoso para nos transmitir uma preciosa lição: o monstro já lá estava desde o início. Estamos a falar do filme de Kevin Smith, ou da vida pessoal de Woody Allen? Irreverência.

Oiçam já a nova conversa para descobrir.

Fizeram-se sentir mais de três anos de exílio, mas nem todo esse tempo foi suficiente para impedir que as Conversas de Fim de Tarde se debruçassem sobre a mais relevante experiência cinematográfica do século em que vivemos. No novo episódio do podcast, novamente, partindo de uma noite de Barbenheimer no El Corte Inglés, existe uma interrogação que incomoda os nossos três mosqueteiros: afinal, quem foi o protagonista deste evento?

Margot Robbie e Ryan Gosling enquanto brinquedos de plástico a atravessar diferentes crises existenciais? Christopher Nolan e a sua audácia na realização de um épico de mais de três horas sobre o progenitor da bomba atómica, destruidor de mundos? Ou o novo hambúrguer do H3, que funde a textura delicada de uma breve dose de molho de iogurte com a sensível miscelânea de sabores proveniente de uma modesta porção de vegetais salteados?

Chegou a hora. Oiça o episódio, e descubra por si mesmo.

Na mais recente Conversa de Fim de Tarde Depois de Três Anos no Exílio, Loura, Neves e Jaime viajam até Asteroid City para chegar ao fundo das questões que mais assolam os jovens cinéfilos dos dias de hoje: o Wes Anderson é mais do que um realizador ligeiramente acima da média? Qual é o seu melhor filme? Elliot Smith estaria vivo se Royal Tenenbaums nunca tivesse estreado? O que seria de Portugal se João Botelho realizasse a segunda temporada de Rabo de Peixe?

A resposta a estas e muitas outras perguntas no novo episódio do podcast, já disponível em todas as plataformas!

Depois de três anos de exílio no multiverso, as Conversas de Fim de Tarde estão de volta! À boleia do mais recente filme do Homem-Aranha, Loura, Neves e Jaime conversam sobre super-heróis que imitam animais, sequelas que são puro cinema e tudo aquilo que faz de um segundo filme de um franchise um possível eczema.