nossa sociedade valoriza quem produz mais. e, nessa lógica, o que mais produz é o que está no caminho certo. correto? não mesmo. há, digamos assim, uma “tara” em relação à produtividade que apenas a enxerga de forma superficial. é fato que nunca antes na história da humanidade se produziu tanta coisa: objetos, músicas, filmes, roupas, casas, comidas, ideias, etc. mas basta sair da superficialidade para perceber que o nível altíssimo de produtividade não quer dizer, necessariamente, qualidade. há uma ideia que me chama atenção: a produtividade na improdutividade. ser improdutivo é algo ruim? em termos atuais, obviamente sim; mas se nos aprofundarmos um pouco mais, percebemos que há, sim, a possibilidade de ser produtivo mesmo sendo “improdutivo”.