Hoje em dia o Scrum, já é uma ferramenta comumente utilizada para projetos em diversas áreas, como serviços e produtos, e também utilizada para processos e acompanhamento no dia a dia, isso mesmo, o Scrum transcendeu a área de projetos e hoje vemos rotinas sendo trabalhadas dentro desse framework, tamanha é a sua adaptabilidade!
Ao analisar o desenho acima, você percebe que o Scrum é composto por um arcabouço de valores, práticas e princípios para que o seu projeto ou processo possa entregar o valor mais relevante, da forma mais fácil e mais conectada com a necessidade do cliente.
É importante sabermos que o framework do Scrum está alicerçado em três elementos fundamentais, que são: transparência, inspeção e adaptabilidade.
As entregas e ações, sejam no backlog, durante a Sprint ou na Daily, não são ocultas e tudo se dá em um cenário claro. Às vezes isso é difícil para algumas organizações, porque em sua cultura está enraizada a forma sigilosa de fornecimento de informação ou até mesmo como moeda de troca. Nesses casos é importante ter cautela ao implantar projetos ágeis, uma vez que o primeiro desafio será quebrar algumas amarras culturais.
As entregas são inspecionadas rotineiramente, seja nas cerimônias ou nos próprios mecanismos dos artefatos. A ideia principal é verificar as entregas e execuções em sua concepção e não apenas ao final do trabalho, na qual a ação seria muito mais corretiva do que preventiva.
Não são os negócios que precisam se adaptar aos projetos, e sim os projetos e as entregas que sempre necessitam ser alinhadas à necessidade do cliente e à organização. Após cada entrega e de acordo com as suas avaliações, é importante que ajustes no backlog e em futuras Sprints sejam refinadas para que os objetivos sejam alcançados.
Bem, agora que conhecemos os três pilares que norteiam o Framework Scrum, é importante olharmos para os principais itens do framework, que são divididos em papéis, artefatos e cerimônias:
Papéis: indica o que é cada membro que participa dentro do framework;
Cerimônias: são as atividades executadas durante o processo;
Artefatos: Segundo Scrun Guide, representam o trabalho ou o valor para o fornecimento de transparência e oportunidades para inspeção e adaptação. Os artefatos definidos para o Scrum são especificamente projetados para maximizar a transparência das informações chave de modo que todos tenham o mesmo entendimento.
Quando falamos em papéis, estamos nos referindo às pessoas que ativamente fazem parte do projeto e que se resumem em:
Ele é a voz do demandador ou cliente, ou seja, ele é o guardião e direcionador do que deve ser criado. Também é responsável por fazer a gestão do backlog do produto, da priorização e de entender as dores e necessidades de ambos os lados (cliente e executores), para assim alinhar as expectativas.
Ele é o famoso líder servidor, ele não está ali para executar ou colocar a mão na massa, ele está ali para deixar a estrada livre para que o time tenha apenas um foco: realizar aquilo que foi proposto.
São equipes, que em sua concepção devem ser autogerenciáveis, porque é a própria equipe que faz a gestão das entregas. Geralmente são equipes com no mínimo três pessoas e no máximo de nove pessoas. Acima disso, é preciso pensar em novas estruturas.