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No episódio do Curioso por Ciência desta semana o tema é o equilíbrio ao caminhar e os desafios que surgem com o envelhecimento. Manter o equilíbrio é essencial para caminhar com segurança, mas, com o avanço da idade, o corpo perde parte da capacidade de adaptação a mudanças no ambiente, como superfícies irregulares ou obstáculos inesperados. A pesquisadora Andréia Abud da Silva Costa investigou como a idade e a dificuldade da tarefa interferem no controle do equilíbrio durante a caminhada.
Na pesquisa, jovens e idosos foram convidados a andar sobre traves de diferentes larguras, de 6, 8 e 10 centímetros. Além disso, realizaram a tarefa com os braços cruzados ou enquanto executavam uma atividade mental. Os resultados mostraram que idosos têm mais dificuldade para manter o equilíbrio, sobretudo na trave mais estreita e com os braços cruzados. Mesmo tentando se adaptar, o corpo atua de forma menos eficiente do que o dos jovens.
A pesquisadora também analisou a atividade muscular e a atuação do cérebro nessas situações. Em pessoas idosas houve menor variação e flexibilidade dos músculos, o que indica que o corpo trabalha no limite para manter o equilíbrio. Já o cérebro tenta compensar essa limitação com maior esforço, mas, mesmo assim, os idosos percorrem distâncias menores sobre a trave.
Esses achados ajudam a compreender por que quedas são mais frequentes entre os mais velhos e reforçam a importância de medidas preventivas para garantir a autonomia durante o envelhecimento.
A pesquisa integra o doutorado de Andréia Abud da Silva Costa, com orientação do professor Renato de Moraes, no Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, defendida em 2024.
By Jornal da USPNo episódio do Curioso por Ciência desta semana o tema é o equilíbrio ao caminhar e os desafios que surgem com o envelhecimento. Manter o equilíbrio é essencial para caminhar com segurança, mas, com o avanço da idade, o corpo perde parte da capacidade de adaptação a mudanças no ambiente, como superfícies irregulares ou obstáculos inesperados. A pesquisadora Andréia Abud da Silva Costa investigou como a idade e a dificuldade da tarefa interferem no controle do equilíbrio durante a caminhada.
Na pesquisa, jovens e idosos foram convidados a andar sobre traves de diferentes larguras, de 6, 8 e 10 centímetros. Além disso, realizaram a tarefa com os braços cruzados ou enquanto executavam uma atividade mental. Os resultados mostraram que idosos têm mais dificuldade para manter o equilíbrio, sobretudo na trave mais estreita e com os braços cruzados. Mesmo tentando se adaptar, o corpo atua de forma menos eficiente do que o dos jovens.
A pesquisadora também analisou a atividade muscular e a atuação do cérebro nessas situações. Em pessoas idosas houve menor variação e flexibilidade dos músculos, o que indica que o corpo trabalha no limite para manter o equilíbrio. Já o cérebro tenta compensar essa limitação com maior esforço, mas, mesmo assim, os idosos percorrem distâncias menores sobre a trave.
Esses achados ajudam a compreender por que quedas são mais frequentes entre os mais velhos e reforçam a importância de medidas preventivas para garantir a autonomia durante o envelhecimento.
A pesquisa integra o doutorado de Andréia Abud da Silva Costa, com orientação do professor Renato de Moraes, no Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, defendida em 2024.