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Pesquisa na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP estudou o impacto do nitrato presente na beterraba no controle da pressão arterial e na saúde do coração. Os resultados são tema do Curioso por Ciência desta semana.
Os pesquisadores fizeram três estudos diferentes, dois deles de revisão de outras pesquisas e o terceiro a revisão de um ensaio clínico inédito. O primeiro estudo de revisão analisou várias pesquisas já publicadas sobre pessoas com pressão alta. O estudo mostrou que quem bebia suco de beterraba rico em nitrato teve uma queda na pressão arterial sistólica, ou seja, aquela medida mais alta da pressão, de quase cinco pontos. Por outro lado, a medida mais baixa da pressão, chamada diastólica, não mudou muito.
A segunda revisão foi de um ensaio clínico com mulheres na pós-menopausa que fizeram exercícios leves depois de tomar o suco de beterraba, os resultados foram ainda mais interessantes. Depois do exercício, a pressão arterial diminuiu rapidamente, os vasos sanguíneos se dilataram melhor e o coração voltou ao ritmo normal mais rápido, o que pode ajudar a proteger o coração durante e depois do esforço físico.
Por fim, o terceiro estudo foi novamente uma revisão de pesquisas anteriores, só que os participantes foram analisados durante e depois do exercício, e os cientistas concluíram que, quem tomou o nitrato teve aumentos menores na pressão arterial comparado a quem não tomou. Ou seja, o nitrato ajuda o coração a não “sofrer” tanto durante atividades físicas.
Em resumo, tomar alimentos ricos em nitrato, como suco de beterraba, pode ser uma forma natural de ajudar o coração a trabalhar melhor, proteger a pressão arterial e melhorar a saúde do coração, especialmente para quem tem pressão alta ou faz exercícios.
Este episódio traz os resultados da pesquisa de doutorado Efeitos da ingestão do nitrato inorgânico sobre o comportamento cardiovascular em repouso e mediado pelo exercício físico, de Cicero Jonas Rodrigues Benjamim, orientada pelo professor Carlos Roberto Bueno Júnior no Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e defendida em 2024.
By Jornal da USPPesquisa na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP estudou o impacto do nitrato presente na beterraba no controle da pressão arterial e na saúde do coração. Os resultados são tema do Curioso por Ciência desta semana.
Os pesquisadores fizeram três estudos diferentes, dois deles de revisão de outras pesquisas e o terceiro a revisão de um ensaio clínico inédito. O primeiro estudo de revisão analisou várias pesquisas já publicadas sobre pessoas com pressão alta. O estudo mostrou que quem bebia suco de beterraba rico em nitrato teve uma queda na pressão arterial sistólica, ou seja, aquela medida mais alta da pressão, de quase cinco pontos. Por outro lado, a medida mais baixa da pressão, chamada diastólica, não mudou muito.
A segunda revisão foi de um ensaio clínico com mulheres na pós-menopausa que fizeram exercícios leves depois de tomar o suco de beterraba, os resultados foram ainda mais interessantes. Depois do exercício, a pressão arterial diminuiu rapidamente, os vasos sanguíneos se dilataram melhor e o coração voltou ao ritmo normal mais rápido, o que pode ajudar a proteger o coração durante e depois do esforço físico.
Por fim, o terceiro estudo foi novamente uma revisão de pesquisas anteriores, só que os participantes foram analisados durante e depois do exercício, e os cientistas concluíram que, quem tomou o nitrato teve aumentos menores na pressão arterial comparado a quem não tomou. Ou seja, o nitrato ajuda o coração a não “sofrer” tanto durante atividades físicas.
Em resumo, tomar alimentos ricos em nitrato, como suco de beterraba, pode ser uma forma natural de ajudar o coração a trabalhar melhor, proteger a pressão arterial e melhorar a saúde do coração, especialmente para quem tem pressão alta ou faz exercícios.
Este episódio traz os resultados da pesquisa de doutorado Efeitos da ingestão do nitrato inorgânico sobre o comportamento cardiovascular em repouso e mediado pelo exercício físico, de Cicero Jonas Rodrigues Benjamim, orientada pelo professor Carlos Roberto Bueno Júnior no Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e defendida em 2024.