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Os resultados que o Curioso por Ciência traz esta semana são de uma pesquisa que aposta em uma estratégia inovadora para enfrentar um problema de saúde grave e crescente: a candidíase invasiva. Diferentemente da forma mais comum da doença, que afeta pele ou mucosas, essa infecção pode atingir órgãos internos e colocar a vida do paciente em risco.
A resistência dos fungos aos medicamentos tradicionais tem aumentado, o que torna urgente o desenvolvimento de novas formas de tratamento. Foi com esse desafio que pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) decidiram testar uma tecnologia até então aplicada principalmente no combate ao câncer: os receptores de antígeno quiméricos, conhecidos como CARs.
Esses receptores funcionam como sensores artificiais inseridos em células de defesa do corpo, como as células T e NK. No estudo, foram desenvolvidas quatro versões diferentes desses receptores para identificar qual seria mais eficiente no reconhecimento do fungo Candida albicans, o principal causador da doença.
O destaque ficou para o receptor chamado SCFVK31 CAR, que se mostrou altamente eficaz. Ele ativou intensamente as células de defesa, levando à produção de substâncias capazes de atacar o fungo. Em testes com camundongos infectados, as células NK modificadas com esse receptor reduziram significativamente a infecção nos rins, demonstrando potencial também fora do ambiente de laboratório. Outro ponto importante foi a especificidade do receptor, que reconhece apenas a Candida, garantindo mais segurança para futuras aplicações clínicas.
A pesquisa Construção de receptores de antígeno quiméricos para redirecionar células T e NK no controle da candidíase invasiva foi desenvolvida durante o doutorado de Gabriela Yamazaki de Campos, com orientação do professor Thiago Aparecido da Silva, no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da FMRP e concluída em 2025.
By Jornal da USPOs resultados que o Curioso por Ciência traz esta semana são de uma pesquisa que aposta em uma estratégia inovadora para enfrentar um problema de saúde grave e crescente: a candidíase invasiva. Diferentemente da forma mais comum da doença, que afeta pele ou mucosas, essa infecção pode atingir órgãos internos e colocar a vida do paciente em risco.
A resistência dos fungos aos medicamentos tradicionais tem aumentado, o que torna urgente o desenvolvimento de novas formas de tratamento. Foi com esse desafio que pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) decidiram testar uma tecnologia até então aplicada principalmente no combate ao câncer: os receptores de antígeno quiméricos, conhecidos como CARs.
Esses receptores funcionam como sensores artificiais inseridos em células de defesa do corpo, como as células T e NK. No estudo, foram desenvolvidas quatro versões diferentes desses receptores para identificar qual seria mais eficiente no reconhecimento do fungo Candida albicans, o principal causador da doença.
O destaque ficou para o receptor chamado SCFVK31 CAR, que se mostrou altamente eficaz. Ele ativou intensamente as células de defesa, levando à produção de substâncias capazes de atacar o fungo. Em testes com camundongos infectados, as células NK modificadas com esse receptor reduziram significativamente a infecção nos rins, demonstrando potencial também fora do ambiente de laboratório. Outro ponto importante foi a especificidade do receptor, que reconhece apenas a Candida, garantindo mais segurança para futuras aplicações clínicas.
A pesquisa Construção de receptores de antígeno quiméricos para redirecionar células T e NK no controle da candidíase invasiva foi desenvolvida durante o doutorado de Gabriela Yamazaki de Campos, com orientação do professor Thiago Aparecido da Silva, no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da FMRP e concluída em 2025.