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os últimos anos, as terapias que usam genes e células para tratar doenças deixaram de ser ficção científica e se tornaram realidade. Mas com tantas inovações surgindo, há também uma dúvida: para onde a ciência deve olhar primeiro? As terapias gênicas e imunoterapias têm revolucionado o tratamento de doenças antes incuráveis, como certos tipos de câncer. O avanço é tão rápido que acompanhar todas as novas tecnologias já se tornou um desafio até para os especialistas.
Para entender melhor esse cenário, este episódio do Curioso por Ciência traz os resultados de um estudo que analisou como o conhecimento circula nesse campo. Usaram uma técnica chamada análise de redes sociais aplicada à inovação, que mapeia as conexões entre patentes, cada uma representando uma nova tecnologia. Assim, é possível identificar as rotas tecnológicas mais promissoras e os principais agentes por trás delas.
O estudo destacou que o desenvolvimento das terapias CAR-T depende da cooperação entre áreas como biotecnologia, engenharia genética e farmacologia. Mostrou ainda o papel de universidades como Harvard, MIT e Pensilvânia, em parceria com empresas como Novartis e Cellectis, responsáveis por grande parte das inovações já aprovadas.
Os pesquisadores também apontam que o Brasil tem potencial para participar mais ativamente desse cenário. Iniciativas como a Rede Nacional de Terapias Avançadas (Reneta) e o Núcleo de Terapia Celular (NuTeC) mostram que o País vem investindo em infraestrutura e cooperação científica, passos essenciais para desenvolver suas próprias terapias ou integrar o mercado global.
A pesquisa Prospecção de rotas tecnológicas em imunoterapia na área de terapia gênica foi realizada durante o doutorado de Kauan Ribeiro de Sena Gomes, com orientação da professora Geciâne Silveira Porto, no Programa de Pós-Graduação em Células-Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, e concluída em 2024.
By Jornal da USPos últimos anos, as terapias que usam genes e células para tratar doenças deixaram de ser ficção científica e se tornaram realidade. Mas com tantas inovações surgindo, há também uma dúvida: para onde a ciência deve olhar primeiro? As terapias gênicas e imunoterapias têm revolucionado o tratamento de doenças antes incuráveis, como certos tipos de câncer. O avanço é tão rápido que acompanhar todas as novas tecnologias já se tornou um desafio até para os especialistas.
Para entender melhor esse cenário, este episódio do Curioso por Ciência traz os resultados de um estudo que analisou como o conhecimento circula nesse campo. Usaram uma técnica chamada análise de redes sociais aplicada à inovação, que mapeia as conexões entre patentes, cada uma representando uma nova tecnologia. Assim, é possível identificar as rotas tecnológicas mais promissoras e os principais agentes por trás delas.
O estudo destacou que o desenvolvimento das terapias CAR-T depende da cooperação entre áreas como biotecnologia, engenharia genética e farmacologia. Mostrou ainda o papel de universidades como Harvard, MIT e Pensilvânia, em parceria com empresas como Novartis e Cellectis, responsáveis por grande parte das inovações já aprovadas.
Os pesquisadores também apontam que o Brasil tem potencial para participar mais ativamente desse cenário. Iniciativas como a Rede Nacional de Terapias Avançadas (Reneta) e o Núcleo de Terapia Celular (NuTeC) mostram que o País vem investindo em infraestrutura e cooperação científica, passos essenciais para desenvolver suas próprias terapias ou integrar o mercado global.
A pesquisa Prospecção de rotas tecnológicas em imunoterapia na área de terapia gênica foi realizada durante o doutorado de Kauan Ribeiro de Sena Gomes, com orientação da professora Geciâne Silveira Porto, no Programa de Pós-Graduação em Células-Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, e concluída em 2024.