Tenochitlán estava localizada geograficamente na região que conhecemos atualmente como México, segundo o historiador Serge Grunzinski e o antropólogo Jacques Soustelle a cidade foi considerada a capital do império Asteca devido a sua estrutura organizacional e política (infraestrutura, canais de abastecimento de água potável, palácios, templos, divisões de bairros residenciais) tudo bem estruturado para atender todas as necessidades do seu povo. O que implica em uma cidade totalmente a frente tecnologicamente do seu tempo, em comparação às demais do mesmo período.
Neste trabalho pretende-se fazer uma análise social e antropológica a cerca do conhecimento de um povo (asteca), que eram detentores de aparatos tecnológicos considerado até então avançados para seu tempo, com o intuito de desmistificar o imaginário colonial de que os povos indígenas/originários “não possuíam cultura ou saberes”. As pesquisas feitas naquela região constataram uma estrutura espacial, politica e religiosa completamente desenvolvida para atender suas necessidades, apesar disso sabemos pouco ou quase nada sobre Tenochitlán no que se refere a sua cultura, resultado de um processo de apagamento histórico por parte dos colonizadores, uma vez que separando o povo de sua identidade retira-se aí sua humanidade o que acaba por facilitar o processo de colonização. Entretanto a diversidade e riqueza desses povos são dignas de serem conhecidas e estudadas tanto do ponto de vista histórico cultural como socioeconômico.