Começo do fim ou fim do começo? Chegamos ao final de um ciclo de gravações do nosso podcast querido. Não quer dizer um adeus, mas um “até o próximo ciclo”. Iniciamos o podcast contextualizando o momento do podcast e as diferentes fases que tivemos ao longo de um ano. Refletimos sobre sair do “eu” para ir para o mundo - mas sob a nossa perspectiva. Falamos sobre outros encerramentos de ciclos e o quanto aprendemos com as experiências que tivemos. Conversamos sobre mudanças e transformações pessoais e como explicar as mudanças para os outros aos seu redor. Apego ao que fomos? A dor da mudança, a busca por controle, o desconforto do processo, o uso do sarcasmo e humor como mecanismo de defesa. Conversamos sobre nossa relação com trabalho, foco no momento, a mudança com o outro, e conviver com o próximo em paz. Obrigada, ouvintes! Até a próxima! 

Refletimos sobre os novos conceitos de família e como isso pode impactar no envelhecimento. Quem vai cuidar da geração que está optando por não construir uma família tradicional e sem filhos? Falamos sobre a importância das amizades no envelhecimento e do surgimento de comunidades formadas por esses grupos. Ana fala sobre o conceito de moai. Conversamos sobre a necessidade de pensar o envelhecimento hoje para que no futuro você colha os benefícios de uma vida bem vivida. Falamos sobre o pensar o envelhecer, mas pelo viés de construir algo. Amanda fala sobre independência, sucesso, bem-estar e como isso impacta na relação com o outro. Refletimos sobre nosso mundo que está acostumado a viver em pares e como os laços familiares parecem estar mais enfraquecidos e a tendência de que esses laços se percam. Falamos sobre o crescimento de um movimento individualista muito impactado pelos avanços tecnológicos. Ana traz para a conversa uma matéria da Vox que fala sobre como o conceito de “proteger sua própria paz” e evitar conflitos acaba consequentemente afastando suas amizades. Amanda reflete sobre a importância dos erros e sair da teoria para ações práticas. Encerramos falando sobre a necessidade de se perder para se encontrar.

Episódio especial, com gravação presencial, em locação. Debatemos sobre consumo de álcool de forma consciente e até mesmo a escolha de parar de beber, o novo comportamento que vem ganhando força nos últimos tempos. Falamos dos diferentes pontos que podem estar influenciando na decisão. Seria uma questão financeira, de saúde ou controle? Começamos compartilhando nossas experiências pessoais. Refletimos sobre a pressão social e julgamento quando decidimos diminuir o consumo ou parar por completo. Falamos sobre as influências culturais, o álcool enquanto símbolo de diversão e lealdade, como uma ferramenta desinibidora, e a relação com controle, fuga e até produtividade. Sobriedade enquanto modismo e mercado de saúde e bem-estar. Amanda lembra a importância de escutar seu próprio corpo e respeitar o momento.

A cerimônia do Oscar está chegando! Estamos totalmente “Fernandalizadas” e na torcida por “Ainda Estou Aqui”. Falamos sobre os diversos pontos que impulsionaram o filme - impacto nas redes, a estratégia, uma forte campanha de marketing, o sentimento de pertencimento, a influência do cenário político atual, o dinheiro investido, as conexões de Walter Salles, o tropeço de “Emilia Pérez” e o carisma da Fernanda Torres. Conversamos sobre o fato da atriz acreditar completamente no projeto e como tem levado a história de Eunice Paiva e a cultura brasileira para o mundo. Refletimos sobre a síndrome do Vira-Lata e como o filme tem tido um impacto nas bilheterias e na valorização da produção nacional. Entramos em um papo sobre a premiação em si, a origem do Oscar, e a importância dos profissionais da área. Fechamos falando sobre o cenário atual do filme e da chance na categoria de Melhor Atriz.

Amanda veste a personagem e entrevista Ana sobre sua nova newsletter “Curió”. Entrando na pauta, por que consumimos o que consumimos? Amanda e Ana tentam formular uma resposta. Curiosidade, fuga, ou pertencimento? Amanda compartilha seu ponto de vista com base no próprio consumo. Falamos sobre a revolução tecnológica que estamos passando, as referências da nossa geração e o que esperamos dos conteúdos. Refletimos sobre como algoritmos impactam no poder de escolha de novas gerações e o impacto do recorte social e cultural no que é consumido. E, claro, o papel do capitalismo nisso tudo.

A newsletter “Curió” traz um olhar atento sobre a cultura e entretenimento, investigando tendências, narrativas e impactos do entretenimento no Brasil e no mundo – sem ruído, direto na sua caixa de entrada. É cool, útil e gratuita.

Link para conhecer e assinar a Curió: https://curiozine.substack.com/

A partir de um texto disponível no Substack, e um estudo recente da da McCann Worldgroup, falamos sobre nossa relação com o aparelho celular e a economia do escapismo. Debatemos o texto escrito por Catherine Shannon, que reflete um pouco sobre a relação do celular com o fato de estarmos nos sentindo de certa forma menos sexy. Amanda traz seu ponto de vista sobre o texto, e debatemos um pouco sobre o celular enquanto extensão do nosso corpo, e a dependência e o impacto do aparelho em nossas vidas. Refletimos sobre o celular como facilitador, a perda da espontaneidade e a contradição entre conexão e aproximação. Conversamos sobre a responsabilidade do usuário, o aumento da ansiedade, e entramos na pauta do escapismo enquanto sobrevivência em tempos que somos sobrecarregados de informação e estímulo. Por que estamos questionando tudo agora? Como as pessoas no mundo estão escapando? Quais os mercados que mais faturam com tudo isso? E afinal, qual o objetivo do estudo? Seguimos conversando sobre a fuga da realidade, as diversas reações e comportamentos que alimentam a indústria e geram novos produtos. Fechamos falando sobre educação, a quem interessa a mudança e a importância do questionamento.

Hoje a pauta é Emília Pérez, filme com 13 indicações ao Oscar, que vem sendo motivo de muitos debates e polêmicas. Começamos trazendo informações básicas do filme e pontuando algumas problemáticas da produção, desde a direção até o elenco, que é formado por Karla Sofia Gáscon, Zoë Saldaña e Selena Gomez. Debatemos sobre a confusão que vem acontecendo sobre representatividade, inclusão e lugar de fala nas narrativas, e a relação com o capitalismo. Falamos sobre esvaziamento de pautas, estereótipos, filmes criados para lacrar, e o papel das premiações e a elite do cinema. Fechamos falando sobre o poder do espectador, a controvérsia e desilusão com as premiações do cinema, o peso da campanha, e a importância de assistir para tirar suas próprias conclusões.

A partir de uma matéria da Vox sobre o problema dos falsos feministas - que menciona os casos de Neil Gaiman e Justin Boldoni - conversamos sobre a banalização das pautas que já estiveram em destaque nos últimos tempos. Amanda fala um pouco sobre a controvérsia da direção do filme “É Assim que Acaba” (“It Ends With Us”). Debatemos sobre representatividade, lugar de fala, banalização dos assuntos, poder, privilégio e individualismo dos homens, a estratégia de Hollywood e energia masculina e feminina. Refletimos sobre a necessidade e dificuldade de inclusão no sistema capitalista, o conto do feministo e a responsabilidade da mulher. Encerramos falando sobre a força da mulher, a responsabilidade de cada um, o que pode ser feito e a importância de estabelecer limites e não deixar que as pautas sejam esvaziadas. 

Atenção, o episódio de hoje contém muita indignação e palavras chulas. Temos pauta, ouvintes! Começamos falando um pouco sobre o anúncio do Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta sobre as novas diretrizes que serão aplicadas nas redes do grupo (Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads). Lembramos do filme “A Rede Social”, de David Fincher. Amanda compartilha uma história rápida com o Mark. Refletimos sobre as palavras usadas e questões políticas. Falamos sobre o poderio de Mark e de outros nomes por trás de big techs envolvidos no novo governo Trump, e sobre a relação de discurso de ódio, fake news e engajamento. Debatemos sobre censura, liberdade de expressão, neoliberalismo, o sistema capitalista, o poder na mão do usuário e o desejo de deletar as redes sociais. Falamos também sobre o uso consciente das plataformas, checagem de informação, educação digital, a importância de valores, pensar no coletivo, possíveis ações e possibilidades. Eis que surge o anúncio de uma nova rede “free our feeds” para tirar o poder dos bilionários. Faz sentido?Fechamos falando de possíveis consequências, impactos, as incertezas e a infelicidade que é gerada por tudo isso. 

Amanda traz a pauta Instagram para o episódio. Refletimos sobre os hábitos de consumo e comportamento dos usuários nas redes. Por que as pessoas postam? Por que as pessoas postam o que postam? E o que esperam quando postam? Falamos sobre a sociedade egocêntrica, o recorte da felicidade nas redes e a presença online. Debatemos sobre o início das redes e a mudança de comportamento ao longo dos anos. Conversamos sobre o impacto do capitalismo, o uso da imagem enquanto produto e serviço, a criação de necessidades desnecessárias. É uma ferramenta de conexão com pessoas ou de isolamento social?