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Olá, bem vindos.
Tenho de confessar que, hoje, apetecia-me tudo, menos trabalhar. Em casa ou ligada em rede, apetece pouco, num contexto em que eu e outro se misturam, vida pessoal, social e profissional são apenas uma. Depois comecei e já fiz mais do que imaginei.
Como as famílias de que vos falo, estamos todos cansados.
A rotina adensa-se, o sol teima em não espreitar, o cansaço acumula-se porque, inevitavelmente, são mais dias e tarefas, o peso da responsabilidade e a inevitável frustração de saber que podemos sair, mas é em casa que devemos ficar.
Com isto apetece-me sentar e escrever histórias de amor, viajar nas palavras e criar cenários de luz dominados pela imaginação, distantes daquilo a que chamamos noção.
Com horários desfasados e uma rotina de aulas que entra noite dentro, é fundamental criar uma rotina de pausas, mesmo que entrem em conflito com o que consideramos ser o normal horário de trabalho. Com a acumulação do trabalho e da exposição nas redes, a novidade das próprias redes (Clubhouse, conhecem?…) e o tempo que nos ocupam, a melhor das decisões dos últimos tempos chama-se digital time out, um intervalo que me - nos - permite respirar, abrandar e, sobretudo, não pensar no próximo story, na próxima frase que publicamos ou na interacção que devemos fazer para que os algoritmos favoreçam o nosso perfil, e entreguem o nosso conteúdo a quem o pode querer ver. Por isso gosto tanto desta newsletter, na qual as ideias fluem sem filtro ou limitações, sem influências ou manipulação, dependente, apenas, da vossa vontade de ler. O meu time out, começa agora e termina na segunda-feira de manhã. Como fazer?
notificações: desligadas
compromisso: assumido
telefone: longe da vista
Esta semana, na sábado, se quiserem registar-se no famoso Nónio, podem ler o texto aqui.
O tema são os livros e a leitura, o vazio das redes e as ideias soltas que circulam por aí. Para a semana leio-vos este ao ouvido, fica prometido.
Esta semana o registo é mais nervoso, sobre famílias em casa, o peso que a economia familiar ainda tem sobre a maior parte das mulheres. Queridos homens, ajudar não chega, é preciso fazer ♡
Sobre o meu livro, pareço um prisioneiro a contar os dias, esperando que seja possível mostrá-lo, contar a sua história, personalizar cada livro que vos entrego e receber o vosso feedback. Esta semana ofereceram-me um espaço lindo para fazer o lançamento e assinar livros (vejam aqui por favor), e eu acredito que devo dar de volta o que retiro ao ambiente: o lançamento do livro vai incluir a plantação de árvores, numa tentativa de diminuir o impacto ambiental da impressão de livros (espero que muitos, para plantar muitas árvores!). Gostava de contar com vocês, por isso, se quiserem ser os primeiros receber o livro e a saber a data do lançamento, deixem aqui o vosso email ♡
Obrigada, beijos e… até para a semana 💋
Olá, bem vindos.
Tenho de confessar que, hoje, apetecia-me tudo, menos trabalhar. Em casa ou ligada em rede, apetece pouco, num contexto em que eu e outro se misturam, vida pessoal, social e profissional são apenas uma. Depois comecei e já fiz mais do que imaginei.
Como as famílias de que vos falo, estamos todos cansados.
A rotina adensa-se, o sol teima em não espreitar, o cansaço acumula-se porque, inevitavelmente, são mais dias e tarefas, o peso da responsabilidade e a inevitável frustração de saber que podemos sair, mas é em casa que devemos ficar.
Com isto apetece-me sentar e escrever histórias de amor, viajar nas palavras e criar cenários de luz dominados pela imaginação, distantes daquilo a que chamamos noção.
Com horários desfasados e uma rotina de aulas que entra noite dentro, é fundamental criar uma rotina de pausas, mesmo que entrem em conflito com o que consideramos ser o normal horário de trabalho. Com a acumulação do trabalho e da exposição nas redes, a novidade das próprias redes (Clubhouse, conhecem?…) e o tempo que nos ocupam, a melhor das decisões dos últimos tempos chama-se digital time out, um intervalo que me - nos - permite respirar, abrandar e, sobretudo, não pensar no próximo story, na próxima frase que publicamos ou na interacção que devemos fazer para que os algoritmos favoreçam o nosso perfil, e entreguem o nosso conteúdo a quem o pode querer ver. Por isso gosto tanto desta newsletter, na qual as ideias fluem sem filtro ou limitações, sem influências ou manipulação, dependente, apenas, da vossa vontade de ler. O meu time out, começa agora e termina na segunda-feira de manhã. Como fazer?
notificações: desligadas
compromisso: assumido
telefone: longe da vista
Esta semana, na sábado, se quiserem registar-se no famoso Nónio, podem ler o texto aqui.
O tema são os livros e a leitura, o vazio das redes e as ideias soltas que circulam por aí. Para a semana leio-vos este ao ouvido, fica prometido.
Esta semana o registo é mais nervoso, sobre famílias em casa, o peso que a economia familiar ainda tem sobre a maior parte das mulheres. Queridos homens, ajudar não chega, é preciso fazer ♡
Sobre o meu livro, pareço um prisioneiro a contar os dias, esperando que seja possível mostrá-lo, contar a sua história, personalizar cada livro que vos entrego e receber o vosso feedback. Esta semana ofereceram-me um espaço lindo para fazer o lançamento e assinar livros (vejam aqui por favor), e eu acredito que devo dar de volta o que retiro ao ambiente: o lançamento do livro vai incluir a plantação de árvores, numa tentativa de diminuir o impacto ambiental da impressão de livros (espero que muitos, para plantar muitas árvores!). Gostava de contar com vocês, por isso, se quiserem ser os primeiros receber o livro e a saber a data do lançamento, deixem aqui o vosso email ♡
Obrigada, beijos e… até para a semana 💋