Solos de bateria são talvez a coisa que mais fascina bateristas, servindo como inspiração para tocar e criar metas, gerando e destruindo heróis, proporcionando excelentes materiais para análise e estudo musical. Ocorre que muitos acabam se frustrando por não conseguir replicar ou inventar tais eventos, dada a aparente dificuldade de sua execução. Isto porque o solo de bateria pode ser encarado como composição/improviso que dispõe não de notas e acordes, o que poderia facilitar um pouco esta tarefa (este é um dos motivos de ser mais comum falar de solos de guitarra do que bateria). Mas puramente os timbres de tambores e pratos combinados ritmicamente. Sem pretender passar por um exímio solista ou por um profundo conhecedor de música, segue aqui algumas ideias e reflexões sobre como construir esta infinita aventura que é solar.