Infelizmente no meio evangélico muitos desvios de rota tem sido registrados. Em virtude disso, muitas pessoas estão sendo feridas, machucadas, abusadas e violentadas de diversas formas. Isso tem cooperado para que o fenômeno dos “desigrejados” aumente. Pessoas que se autointitulam cristãs, mas não creem na igreja. Em torno de 20 milhões de pessoas não querem fazer parte de uma comunidade cristã. No livro “os sem igreja” dividem esse grupo em três partes: (1) Os desencantados, que se decepcionaram de alguma forma; (2) Os machucados, que foram violentadas de alguma forma; (3) Os consumistas, que preferem ter uma espiritualidade individualizada e não tem o DNA de uma igreja, não estabelecem um vínculo. A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Vemos que as pessoas estão preguiçosas e não querem ter muito esforço. A igreja é feita de pessoa em transformação. Ela é imperfeita, assim como as pessoas são. Coríntios era uma igreja fazia grupinhos, tinha imoralidade e idolatria, Galácia era legalista, Efésios tinha falsos mestres, Filipos eram partidários, Colossos tinhas misticismo, Tessalônica era ociosa e insubmissa. Vemos que tanto quanto em épocas antigas, os líderes e os pastores eram contados e tinham em suas costas o peso da ação da igreja. Hoje estão cada vez mais adoecidos e são registrados altos índices de suicídio entre eles. Percebemos que a igreja nunca teve uma era de ouro, ela sempre foi confusa, a da época antiga era tão cheia de desafios quanto a que vivenciamos hoje. O segredo para encontrar a igreja certa está dentro de cada um de nós. Tem a ver com o meu modo de encarar as pessoas envolvidas no processo.