Share Desligados
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The podcast currently has 15 episodes available.
Desligados da vida, desligados do mundo, sete mortais num futuro não muito distante e em lugares sem relação aparente vêem-se obrigados a lidar com a clausura e com o isolamento. Em prisões criadas por si próprios, pelos outros, por imposição da ordem ou de um sacrifício necessário qualquer, quem sabe. Eis as suas confissões, eis os seus percursos, eis as suas aventuras relatadas na primeira pessoa. Em discurso directo, pelos túneis abertos do Tempo. Estão “desligados”.
Tendo deixado correr grande parte da vida sem dizer muito do que queria a seu pai, agora em coma, um médico passa os dias com ele numa casa segura e isolada. Sem saber se o pai o ouve ou não, vai-lhe dando novas de si e do mundo exterior.
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2021. Numa moradia distante, um homem tenta encontrar as palavras perdidas que não disse ao pai, que está em coma. Munido de uma máquina adaptada por si, e seguindo a escala de coma de Glasgow, cuida dele e monitoriza-lhe as reacções com batidas sonoras. Olhos, voz e movimento. Olhos, voz e movimento... Numa pessoa normal, ouvir-se-iam quatro batidas para os olhos, cinco para a voz e seis para o movimento. Nos casos mais graves de coma, como é o caso que nos vai ocupar os próximos minutos, ouve-se um para cada. Olhos, voz e movimento. Olhos, voz e movimento...
Tendo deixado correr grande parte da vida sem dizer muito do que queria a seu pai, agora em coma, um médico passa os dias com ele numa casa segura e isolada. Sem saber se o pai o ouve ou não, vai-lhe dando novas de si e do mundo exterior.
Uma mulher vê-se presa na própria mente por indução clínica, em tempos austeros e penosos em que a sociedade divide a população inteira em categorias, decidindo quem deve ou não ter acesso ao mundo partilhado.
2049. O Estado, através do Ministério da Saúde, leva a cabo experiências nos domínios da mente, impedindo certas pessoas de aceder ao mundo partilhado, como forma de controlar o crime e a marginalidade. Com uma nova droga chamada DSL 2, também com componentes nutricionais, a Direção Geral de Saúde induz as camadas mais carenciadas da capital a viverem dentro da própria cabeça. Pelas estradas e pelos corredores aéreos urbanos são disseminadas as palavras de ordem: “O espaço comum não é de todos”. Entre os induzidos, numa das camadas inferiores da chamada “Terceira Zona”, temos uma mulher, obrigada a viver os seus dias num estado contínuo de esquizofrenia.
Uma mulher vê-se presa na própria mente por indução clínica, em tempos austeros e penosos em que a sociedade divide a população inteira em categorias, decidindo quem deve ou não ter acesso ao mundo partilhado.
Num futuro próximo em que a humanidade continua em busca de novas espécies inteligentes no universo, um condenado cumpre a sua pena de prisão numa nave completamente bloqueada e autopilotada com a missão de captar sinais de vida pelo cosmos.
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2098. A humanidade persiste em procurar novos meios para sondar o espaço por vida inteligente. Um dos muitos programas que se praticam é o envio de prisioneiros dentro de naves autopilotadas e bloqueadas ao utilizador. Caso as missões sejam bemsucedidas, o prisioneiro servirá de primeiro emissário terrestre. Chamou-se ao programa “Novos Mundos”, mas ficou mais conhecido entre os condenados por “Atalaia”, por começarem a circular vários rumores de desaparecimentos inexplicáveis, nunca confirmados ou desmentidos pelos criadores do programa. Sabe-se há já muito tempo que “o futuro é um país longínquo habitado por gente estranha,” e o estado de vigília não é só uma necessidade, é mesmo uma questão de vida ou de morte...
Num futuro próximo em que a humanidade continua em busca de novas espécies inteligentes no universo, um condenado cumpre a sua pena de prisão numa nave completamente bloqueada e autopilotada com a missão de captar sinais de vida pelo cosmos.
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2098. A humanidade persiste em procurar novos meios para sondar o espaço por vida inteligente. Um dos muitos programas que se praticam é o envio de prisioneiros dentro de naves autopilotadas e bloqueadas ao utilizador. Caso as missões sejam bemsucedidas, o prisioneiro servirá de primeiro emissário terrestre. Chamou-se ao programa “Novos Mundos”, mas ficou mais conhecido entre os condenados por “Atalaia”, por começarem a circular vários rumores de desaparecimentos inexplicáveis, nunca confirmados ou desmentidos pelos criadores do programa. Sabe-se há já muito tempo que “o futuro é um país longínquo habitado por gente estranha,” e o estado de vigília não é só uma necessidade, é mesmo uma questão de vida ou de morte...
Uma neurologista é levada a um laboratório para analisar um espécime humano contaminado com um estranho vírus que parece libertar os pensamentos em bruto. Como é imune, é posta em isolamento e transmitida em áudio para o exterior de forma a comunicar as suas descobertas.
2075. Um vírus, diferente de todos os outros que conhecemos, invade o planeta. Os infectados são impelidos a dizer tudo o que pensam, sem qualquer espécie de filtro, e as consequências tornam-se desastrosas. Quando se declara a pandemia, há uma neurologista que se revela imune ao agente infeccioso e se isola voluntariamente num laboratório, perfeitamente equipado, para estudar um dos homens infectados.
Uma neurologista é levada a um laboratório para analisar um espécime humano contaminado com um estranho vírus que parece libertar os pensamentos em bruto. Como é imune, é posta em isolamento e transmitida em áudio para o exterior de forma a comunicar as suas descobertas.
Perdido e sem rumo no fundo do Oceano Atlântico, um biólogo marinho desvia-se das directrizes dos superiores e decide prosseguir sozinho as suas investigações para lá do sistema litoral, sucumbindo à loucura e à obsessão.
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