Este poema explora o tema das mudanças e da nossa tendência em resistir ao cotidiano q nos aprisiona, nos condiciona, nos acorrenta com as suas infindáveis repetições. Para isso, na primeira estrofe o eu lírico denota sua insatisfação com os rótulos atribuídos, numa necessidade de ser mais. Já na segunda estrofe são apresentadas as rotinas escravizadoras e alienantes q podem nos condenar à eterna repetição, numa ausência em q a vida deixa de ser vida sendo as ações cotidianas os senhores do tempo. Na terceira estrofe, o eu lírico pede desculpas, provavelmente por ir na contramão das expectativas sociais e diz q precisa se renovar e usa a metáfora da borboleta.