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By Mecila
The podcast currently has 18 episodes available.
A antropóloga Susana Durão (Unicamp/ Senior Fellow Mecila 2020) é a entrevistada do segundo episódio da série Dois Pontos. Susana é autora de “Conviviality in Inequality: Security in the City (São Paulo)”, publicado em dezembro de 2023 na série de working papers do Mecila.
No artigo, Susana Durão investiga a relação entre segurança privada, sociabilidade e desigualdade em cidades do estado de São Paulo, com atenção especial ao papel dos profissionais de segurança em condomínios fechados. A pesquisa, realizada ao longo de sete anos, examina como práticas de segurança influenciam as interações sociais nas áreas urbanas de São Paulo, e revela a atividade de segurança privada como um elemento de um contexto moral e social mais amplo.
Gravação e Edição: Zoompop
Neste primeiro episódio da nova série de podcast do Mecila, Joaquim Toledo Jr., nosso editor científico, entrevista o professor Juan Piovani (UNLP/ Mecila), co-autor do paper "Convivialidad en el ámbito doméstico. Arreglos familiares y relaciones de género en los hogares del Área Metropolitana de Buenos Aires durante la pandemia de covid-19", publicado na série de working papers do Mecila (No. 56).
O artigo, escrito com Lucas Alzugaray, María Laura Peiró e Juliana Santa María, é resultado da pesquisa “Revelando o impacto: Pesquisa comparativa sobre as consequências da pandemia da COVID-19 na convivência e na desigualdade na América Latina”, financiada pelo Mecila/BMBF, que investiga as consequências sociais da pandemia da COVID-19 na Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires e Berlim.
Gravação e Edição: Zoompop
O que resta a dizer sobre uma catástrofe quando as tantas formas de registro que existem sufocam nossa percepção? Há algo a ser narrado sobre um evento que é contado simultaneamente por milhões de vozes e olhares imediatamente acessíveis?
Nesse último episódio da série Contando Catástrofes, dois escritores falam sobre os potenciais da ficção especulativa para abordar eventos catastróficos e sobre os limites de formas como o romance realista numa era de visibilidade total.
Nosso papo é com Daniel Galera, autor de romances e ensaios que em seu último livro, “O Deus das Avencas” seguiu em duas das novelas o caminho da ficção científica. A gente aborda uma delas mais de perto, Bugônia, e a possibilidade de conviver com o fim do mundo.
E também com Alê Santos, autor transmídia que se filia ao movimento cultural do Afrofuturismo pra produzir suas obras. Ao criar mundos e personagens a partir de uma perspectiva afrocentrada, ele mostra como as experiências e valores culturais da negritude servem de alicerce para imaginar futuros.
Vá alem
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Leituras
WEB DuBois | The Comet (1920, versão original)
Mark Dery | De Volta para o Afruturo (Ponto Virgulina, 2020)
Daniel Galera | O Deus das Avencas (Companhia das Letras, 2021)
Daniel Galera | Ondas Catastróficas (Revista Serrote, 2019)
Alê Santos | O Último Ancestral (Harper Collins Brasil, 2021)
Alê Santos | Rastros de Resistência: Histórias de Luta e Liberdade do Povo Negro (Panda Books ,2019)
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Newsletter
Daniel Galera | Dentes Guardados
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Podcast
Alê Santos | Ficções Selvagens
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Créditos adicionais
Imagem da capa: Fabrício Urbaneja
Trilha adicional:
Temperance by Blue Dot Sessions
Capilla by Blue Dot Sessions
Strange Dog Walk by Blue Dot Sessions
Game Lands by Blue Dot Sessions
Chai Belltini by Blue Dot Sessions
Pencil Marks by Blue Dot Sessions
Kirkus by Blue Dot Sessions
Revelation in Black Light | Bernie Worrell
O registro de catástrofes pode acontecer de muitas formas: na contagem de mortos, nos relatos de sobreviventes, em diários, em imagens, nos versos de poemas. O que cada uma pode nos contar dos eventos que relata? Neste segundo episódio da série "Contando Catátrofes" vamos explorar duas delas.
Susanne Klengel (FU Berlin), uma das pesquisadoras principais do Mecila, nos mostra que nem sempre esses registros são evidentes. Por trás das imagens da modernidade, ela encontrou nos versos de Pauliceia Desvairada, Mário de Andrade, imagens de como a São Paulo dos anos 1920 enfrentou a pandemia de gripe espanhola.
Depois saltamos um século, pros Diários da Catástrofe Brasileira, do escritor paulistano Ricardo Lísias. Com ele vamos discutir como se constrói uma obra que se dedica a registrar todos os dias o que o autor percebe como um cenário de catástrofe social e política vivido pelo Brasil atual.
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Leituras
Filmes, vídeos e fotografias
Créditos adicionais
Arte da capa
Fabrício Cavalcante Urbaneja (@fabriciourbaneja)
Narração adicional
Washington de Paula (@washss)
Erick Bonatelli Cardim (@erickbcardim)
Trilha adicional
Morning Bells by Blue Dot Sessions
Rainday by Blue Dot Sessions
Calisson by Blue Dot Sessions
The Crisper by Blue Dot Sessions
Temperance by Blue Dot Sessions
Mute Steps by Blue Dot Sessions
Thumbscrew by Blue Dot Sessions
Delion by Blue Dot Sessions
Em 2021, a região do Pantanal sofreria com um ciclo de queimadas que destruiria cerca de um terço do bioma. Essa é mais uma catástrofe que se soma a um crescente catálogo de eventos destrutivos no Brasil.
O fotógrafo Lalo de Almeida esteve na região ao lado do repórter Fabiano Maisonnave para cobrir a devastação causada pelas chamas para o jornal Folha de São Paulo. Na reportagem que produziram, somos levados a um itinerário por meio do Pantanal em chamas. Mas se as imagens e relatos que ambos produziram nos chocam, como é estar ali, em meio à uma catástrofe destas proporções, e escolher o que registrar?
Nesse episódio, Lalo nos conta desta experiência e daquilo que viu antes das fotos.
Esse é o primeiro episódio da série "Contando Catástrofes", em que vamos discutir como convivemos com esses eventos e como em seus efeitos destrutivos, revelam-se desigualdades constitutivas da vida social. O termo "catástrofes" surge aqui num sentido bem amplo, mas que sempre implica a presença e ação humana como elemento fundamental, seja como causa da catástrofe ou como agente de sua disseminação. Um olhar mais atento a como uma catástrofe surge e se dissemina logo nos revela seus efeitos desiguais.
Créditos adicionais
Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net
Trilha adicional
Blue Dot Sessions
Foto da capa:
Lalo de Almeida
O Rio de Janeiro é no imaginário de muitos uma "cidade-desejo", como cantou Carmen Miranda em "Primavera no Rio". Mas como ou o quê desse desejo se realiza se olharmos as histórias dos tantos migrantes que foram tentar a vida por lá?
São as histórias de alguns deles que vamos contar nesse episódio com o antropólogo TIlmann Heil, da Universidade de Colônia.
Tilmann é pesquisador de pós-doutorado no Mecila e acompanhou as trajetórias de migrantes espanhóis e senegaleses no Rio desde 2014. Quais relações essas pessoas teceram com a cidade e com seus habitantes e entre si? De que maneira eram vistos e se viam diante dos demais? Como relações de branquitude e negritude fizeram parte desse processo e interferiam na maneira de se viver na cidade?
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Leituras
Tilmann Heil; Fran Meissner | Deromanticising integration: On the importance of convivial disintegration (Migration Studies, v.9, n.3, Sep. 2021)
Tilmann Heil | Post/Colonial Reconfigurations. The Disregarded, Renewed Arrival of Spaniards in Rio De Janeiro (Journal of Immigrant & Refugee Studies, 18:3, 2020).
Tilmann Heil | Comparing Conviviality: Living with Difference in Casamance and Catalonia (Palgrave Macmillan Cham, 2020)
Tilmann Heil | Convivivality on the Brink(Mecila Working Paper nº14, 2019)
Tilmann Heil | Valued Difference (website)
Trilha adicional:
Carmem Miranda | Primavera no Rio
Cheikh Lo (com Flávia Coelho e Fixi) | Degg Gui
Choro da Glória | Gravação do primeiro CD
Samy Deluxe | Mimimi
Vários artistas | Os deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro
Dailtone 11 by Blue Dot Sessions
Produção musical e edição: Gil Fuser | gilfuser.net
Pesquisa, roteiro e apresentação: Raphael Concli
Foto da capa:
Tilmann Heil
The Catholic Charismatic Renewal in Brazil has become an important force as Catholicism loses ground. Its manifestations are instantly recognizable through the faces of celebrity priests who gather thousands for concert-like masses. However, such events are only one manifestation of the entanglement of a flexible way to experience faith, the use of mass media, and an emphasis on the body. And one crucial notion can help us understand the appeal of this type of movement: breathing.
A respiratory programme, a so-called “aerobics of Jesus” animates the Charismatic Gymnasiums. But what does it reveal about the Charismatic’s strength?
In this special episode of Diálogos Mecila, Ajay Gandhi (Leiden University, Mecila Senior Fellow 2021) talks to Brazilian anthropologist Maria José de Abreu (Columbia University) about her new book The Charismatic Gymnasium: Breath, Media, and Religious Revivalism in Contemporary Brazil (Duke University Press, 2021).
De Abreu brings forward a deep interpretation of the ascension of Charismatic Catholicism in Brazil, observing the role of mass media and the development of a theology of breathing as its driving force.
What can breathing tell us about the attractiveness of Charismatic practices and discourses? What strategies were used to mobilize this theological conception against the rigidity of more traditional forms of Catholicism? And what are the affinities between this pneuma-ideology and the logic of neoliberalism?
Timestamps:
01:42 - The arrival of the Charismatic movement in Brazil and its rootening
19:15 - The idea of pneuma and its importance to the charismatics
34:30 - The politics of respiration: breath, power and neoliberalism
Credits:
Sound mixing and editing by Gil Fuser | gilfuser.net
Cover Image: Theotokos Sanctuary – Mãe de Deus, São Paulo (Photo: Marcelo Scandaroli/ Kurkdiijan Fruchtengarten Engenheiros Associados under CC BY-NC-SA 4.0)
A Cinemateca Brasileira sofreu em 2021 o quinto incêndio de sua história. Desta vez as chamas atingiram não a sede principal, mas um galpão que abrigava em especial diversos documentos sobre a história institucional do cinema brasileiro. Isso não torna menor esse novo capítulo de destruição e crise desta instituição, e nos motiva a resgatar a importância e dilemas vividos pelas cinematecas na América Latina.
O que outras histórias de cinematecas na América Latina podem nos contar sobre o papel dessas instituições? Quais as dificuldades de se manter e desenvolver uma cinemateca? E como elas fazem parte da construção da cultura audiovisual?
Neste debate, nossos convidados discutem o papel das cinematecas não apenas como instituições de preservação da memória audiovisual, mas também como locais importantes para a pesquisa, difusão e mesmo produção de cinema.
Nossos convidados são:
Nicolás Suarez é Pesquisador de Pós-doutorado Visitante no Mecila (2021), onde desenvolve o projeto Cinematecas latino-americanas: remapeando a política de preservação do cinema em contextos conviviais e desiguais.
Patrícia Mourão é Pesquisadora de Pós-doutorado no departamento de artes visuais da USP, onde trabalha sobre o papel do cinema no pensamento de Robert Smithson.
Peter W. Schulze é um dos Pesquisadores Principais do Mecila. É Diretor do Instituto Luso-Brasileiro e do Centro Mundo Lusófono da UzK.
04:04 - A importância das cinematecas como locais de pesquisa
27:40 - O papel das cinematecas na difusão e formação de público em cinema
43:40 - As cinematecas e seu impacto na produção cinematográfica
55:52 - Desafios e possibilidades de futuro para as cinematecas
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Leituras
Adirley Queiros, Affonso Uchoa, Cristina Amaral, Erik Rocha, Ewerton Belico, Luiz Pretti e Thiago B. Mendonça | Cinemateca, entre o deserto e a miragem (Le Monde Diplomatique Brasil, ago. 2021)
Carlos Augusto Calil | Com 5 incêndios e desprezo do poder público, história da Cinemateca virou pesadelo kafkiano (Folha de São Paulo, ago. 2021)
Eugenia Izquierdo | Cine y preservación: Los archivos cinematográficos en la Argentina, 1940-2001 (Imago Mundi, 2021)
Patrícia Mourão | No limbo do país do futuro (n-1 edições, 2020)
Filmes e vídeos
Alberto Alvares Guarani; Vincent Carelli | Resistência audiovisual: a lutas dos povos indígenas do Brasil (Mecila, Conferência Living on the Edge, 2020)
Nicolás Suarez | Centauro (2016)
Nicolás Suarez; Juan Ignacio Fernández | Hijos Nuestros (2015)
Podcasts
G1 | Fogo na Cinemateca: memória destruída [com Cacá Diegues] (O assunto, ago. 2021)
Créditos adicionais
Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net
Áudios utilizados: TV Cultura, TV Record, TV Bandeirantes, CNN Brasil
Foto da capa: still frame da abertura do filme Persona (1967) de Ingmar Bergman
Quando observamos cenas da vida urbana em cidades desiguais, como tantas na América Latina, é aquilo que separa e distingue espaços, indivíduos e grupos que salta aos olhos. Porém, se atentarmos apenas para isso, perdemos de vista as interações que ocorrem ali e de que modo elas contribuem para reprodução, transformação ou mesmo superação das desigualdades em curso.
Mergulhando na icônica foto em que casas de Paraisópolis dividem muro com condomínios de luxo do Morumbi, este episódio do Diálogos Mecila dirige nosso olhar para essas interações e como elas podem mudar nossa percepção das cidades.
Nesse episódio conversamos com:
Tuca Vieira, fotógrafo, articulista e pesquisador do urbanismo.
Bianca Tavolari, Pesquisadora Principal do Mecila e do Cebrap e professora do Insper
Ramiro Segura, Pesquisador Associado do Mecila, professor da Universidad Nacional de La Plata (UNLP) e pesquisador do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET)
Susana Durão, professora da Unicamp e Senior Fellow do Mecila em 2020
Adailson, atendente de caixa na loja de conveniência de um posto próximo a uma icônica foto em São Paulo
Roberto Silva, que atuou como porteiro e vigilante no ramo da segurança privada na cidade de São Paulo
📜 Confira a transcrição original do episódio.
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Leituras
Filmes, vídeos e fotografias
Créditos adicionais
Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net
Trilha adicional
Pips and Boil by Blue Dot Sessions
Capilla by Blue Dot Sessions
Ash and Mirage by Blue Dot Sessions
Foto da capa:
Raphael Concli
A ascensão de políticos vindos das polícias e a politização das forças policiais são fenômenos notáveis nos últimos anos no Brasil. É comum ver nesses novos atores o reforço de um discurso já tradicional: o da violência como linha de força no desenho do que a segurança deve ser. Para muitos, a glorificação e enaltecimento da violência das forças policiais seriam as melhores formas de reagir contra o crime e garantir a segurança.
Quem ganha e quem perde quando a violência adquire tal protagonismo, sufocando outras formas de se pensar sobre essas questões?
Nossa conversa é com a antropóloga Susana Durão, professora da Universidade Estadual de Campinas e Senior Fellow do Mecila em 2020. Com ela vamos compreender o que significa essa negociação da violência na segurança pública e, por outro lado, a negociação da não-violência na segurança privada.
📜 Confira a transcrição original do episódio.
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Textos de Susana Durão
Demais textos
Créditos adicionais
Produção musical e edição por Gil Fuser | gilfuser.net
Trilha adicional
Matamoscas | Blue Dot Sessions
Racionais MCs | A Praça
Foto da Capa
Carlos Magno | Governo do Estado do Rio de Janeiro
The podcast currently has 18 episodes available.