Nesse episódio, vamos ler o conto "Palavras de um Stegomya", do escritor Coelho Netto, em que o narrador dialoga com o mosquito da febre amarela. Escrito no período conturbado das reformas sanitárias de Oswaldo Cruz, e das brigadas de Combate às pandemias que assolavam o Rio de Janeiro, o mosquito, tão caçado naquele tempo, argumenta que o verdadeiro culpado pela doença é o homem, não o mosquito. Coelho Netto acreditava que apenas as reformas sanitárias, capazes de banir os homens contaminados (sempre associando a doença aos mais pobres), resolveriam tudo.