O Ministry of Law de Singapura lançou um roadmap de dez anos para incentivar a inovação no setor jurídico. Intitulada Technology and Innovation Roadmap (TIR), a iniciativa busca ajudar escritórios de advocacia e departamentos jurídicos a manusear ferramentas tecnológicas, além de estimular estudantes de Direito a aprender habilidades digitais.

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Embora os elementos visuais sejam poderosos instrumentos de comunicação, a maioria dos advogados não os aplica em petições, optando pela argumentação em texto. Não possuir conhecimentos mínimos de design e suspeitar que as petições possam ficar “infantilizadas” com as representações visuais são alguns dos motivos que levam os profissionais a não adotar o Visual Law.

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Em sua obra Tomorrow’s Lawyers (2013), o professor britânico Richard Susskind assinala que a prática jurídica está cada vez mais dependente da tecnologia. O cenário sugere que os serviços jurídicos serão impraticáveis sem as estruturas tecnológicas, pavimentando o caminho para profissões do futuro. Dentre elas, engenheiros jurídicos e os tecnólogos jurídicos entram em cena.

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A Comissão de Inovação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), INOVAJUS, lançou um projeto com objetivo de tornar a redação dos documentos jurídicos mais clara, simples e objetiva. Batizada de DESCOMPLICA, a iniciativa adota técnicas de Visual Law para aprimorar a comunicação dos documentos e tornar linguagem mais direta.

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou recentemente um ato normativo autorizando os Juízos 100% Digitais. O modelo, adiantado pelo ministro Luiz Fux durante seu discurso de posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), autoriza a execução dos atos processuais exclusivamente por meio eletrônico e remoto.

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TJRJ e TJPB já adotaram o Juízo 100% Digital:

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Quando o assunto é adoção de novas tecnologias em escritórios de advocacia, os advogados baby boomers, quando comparados aos millennials, são geralmente estereotipados como sendo mais resistentes à inovação. Recente pesquisa revelou, porém, que as taxas de adoção de tecnologias nos escritórios são ligeiramente semelhantes em ambas as gerações.

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O Direito está cada vez mais sendo orientado por dados. Alguns escritórios de advocacia não só compreenderam a “nova” realidade, como estão separando parte do orçamento para imergir nesse ambiente e se diferenciar no mercado jurídico brasileiro.

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É essencial ver a automação como aliada para lidar com o desafio do “mais por menos". Ao automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, os profissionais da advocacia conseguem realocar tempo para focar no que realmente importa: os aspectos criativos e estratégicos da prática jurídica, além de tudo que envolva melhorar a experiência do cliente.

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Os tribunais de Xangai, na China, estão testando uma nova tecnologia para ajudar magistrados chineses durante as audiências criminais. O sistema combina reconhecimento de fala e processamento de linguagem natural para amparar os juízes no curso das solenidades, permitindo que consultem documentos e depoimentos por meio de comandos verbais.

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Leia também sobre o caso Eric Loomis:

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Entre os anos de 2017 e 2019, o número de startups jurídicas aumentou em ritmo exponencial, apresentando crescimento de 300%. Hoje, o Brasil conta com mais 150 de lawtechs e legatechs que oferecem soluções tecnológicas para aprimorar os serviços jurídicos.

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