Neste episódio "Do Poder da Criação", exploraremos a obra de Chico Buarque considerada como seu Lado B. As canções menos conhecidas do grande público serão organizadas por ordem cronológica. Para isso, dividiremos em 3 partes. A primeira compreende o período entre 1964 a 1980, a segunda vai de 1980 a 2000 e a terceira e última se debruça sobre a obra lançada no século XXI.  

As música executadas neste episódio foram:  

06:45 Ela e sua janela (Chico Buarque, 1966) 

27:10 Sonho de um carnaval (Chico Buarque, 1966) 

29:30 A felicidade (Tom Jobim, Vinicius de Moraes) 

37:45 O velho (Chico Buarque, 1966) 

55:40 Cordão (Chico Buarque, 1970) 

58:05 Acalanto para Helena. 

01:10:10 Mar e Lua

NADA SERÁ COMO ANTES - Uma conversa sobre o Clube da Esquina  

A série Do Poder da Criação encerrará o ano com um encontro super especial, sobre um pessoal lá de Minas. Um grupo de amigos que reunia, entre eles, músicos, escritores, poetas, letristas e gente com uma vontade imensa de mudar o mundo, juntar todos os sonhos e botar o pé nessa estrada. Desde então, nada mais foi como antes!  

Falamos de nomes como Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant, Márcio Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Ronaldo Bastos, Wagner Tiso, dentre tantos outros que, em torno de uma esquina imaginária, criaram, sem intenção, esse movimento que marcou para sempre a música brasileira!  

2:46 - Nada Será como Antes (Milton Nascimento / Ronaldo Bastos) 

17:42 - O trem azul (Lô Borges / Ronaldo Bastos)  

37:10 - Um girassol da cor do seu cabelo (Lô Borges / Márcio Borges) 

55:00 - Maria Maria (Milton Nascimento / Fernando Brant) 

1:01:30 - Amor de índio (Beto Guedes)  Alex Figueirêdo Raul Max

No oitavo episódio da série Do Poder da Criação, homenageamos Elza Soares. Para isso, convidamos a Profª Dra. Patrícia Lustosa, da Universidade Estadual do Piauí, cujo trabalho de pós-doutorado intitula-se Resistências Narrativas e Diferenças em torno de Elza Soares.

No episódio 07 da série Do Poder da Criação, debruçaremo-nos sobre alguns artistas que foram denominados pela indústria fonográfica e pelos críticos musiciais como "Os Malditos".   

Embora não muito bem recebido por alguns deles, este rótulo parece fazer algum sentido quando pensamos no termo francês Poète Maudit, inspirado na obra Os Poetas Malditos, de Paul Verlaine. Eram artistas de vanguarda, que imprimiam estilos que fugiam daquilo que era considerado e bem aceito como padrão e como belo na cultura da época. Além disso, teciam uma crítica ácida à vida burguesa, sendo, por isso, marginalizados do circuito comercial.  

Em parte, isso caracteriza as carreiras de artistas como Sérgio Sampaio (considerado o mais maldito dos malditos), Jards Macalé, Walter Franco, Itamar Assumpção, Tom Zé, dentre outros. Apesar da relação insável com a indústria fonográfica e com a imprensa, foram artistas capazes de compor uma obra muito admirada, respeitada e até mesmo gravada por grandes intérpretes da música brasileira.  

Participam dessa nossa conversa José André e  Saulo Sobral!  

Esperamos que saboreiem e apreciem mais esse encontro!

O que seria da música brasileira sem a Bossa Nova? Além de reconhecidamente ser uma das matrizes estruturais da nossa arte e identidade musical, são notórios os depoimentos de inúmeros músicos de estilos e gerações diferentes sobre "um encontro" transformador e criativo com as obras de João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, dentre outros. Um encontro com a Bossa Nova é sempre um reencontro que nos faz produzir algo novo.   

Neste encontro, contamos com a participação especial de Sônia Leão, psicanalista e cantora de Belo Horizonte.  

Canções Executadas: 

- Chega de Saudade (2:56) - Tom Jobim e Vinícius de Moraes 

- Eu não existo sem você (46:42) - Tom Jobim e Vinícius de Moraes 

- Canção do Amor Demais (1:11:09) - Tom Jobim e Vinícius de Moraes 

- Triste (1:13:30) - Tom Jobim

Neste episódio, este podcast foi, de fato, batizado como "Do Poder da Criação". O nome é uma referência direta à canção "Minha Missão", do João Nogueira e do Paulo César Pinheiro, que diz:  

"Do poder da criação  Sou continuação 

E quero agradecer 

Foi ouvida minha súplica 

Mensageiro sou da música 

O meu canto é uma missão 

Tem força de oração 

E eu cumpro o meu dever 

Há os que vivem a chorar 

Eu vivo pra cantar 

E canto pra viver"  

No encontro de hoje, vamos nos deleitar sobre o tema do amor na obra de Chico Buarque de Hollanda. Teremos a honra de receber um convidado super-especial, o psicanalista Rafael Robato Pinheiro.  Espero que gostem e se deleitem com esse encontro!  

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Idealização e Realização: Raul Max e Alex Figueirêdo 

Arte: Helô Pinheiro  

Músicas: 

- Minha Missão (João Nogueira / Paulo César Pinheiro) 

- Desencanto (Alex Figueirêdo) 

- Qualquer canção (Chico Buarque) - 2:48 

- Todo o sentimento (Cristóvão Bastos / Chico Buarque) - 3:42 

- Futuros Amantes (Chico Buarque) - 29:05 

- Eu te amo (Tom Jobim / Chico Buarque) - 43:15 

- A Rita (Chico Buarque) - 56:40 

- Tatuagem (Chico Buarque / Ruy Guerra) - 1:10:03 

- Olhos nos olhos (Chico Buarque) - 1:18:54

Letra de música não é poesia. É algo diferente. Ela exige do seu autor outros caminhos criativos que, claro, dialogam sim com a linguagem poética, mas, como todo bom letrista diz: não é poesia.  

O papel das letras no cancioneiro popular sempre teve grande relevância. Os compositores, cantores e cantautores sempre se utilizaram da música como instrumento para transmitir uma mensagem, seja ela uma crônica do cotidiano, uma crítica às questões sociais, uma declaração de amor, ou mesmo uma visão de mundo que expressa, quiçá, uma "filosofia" sobre a vida.   

Interessam-nos, na nossa conversa de hoje, as letras que, de alguma maneira, nos levam a pensar. Não queremos uma discussão filosófica acadêmica. Mas, uma filosofia de boteco com doses de um ilusório requinte. Queremos apenas conversar sobre músicas que são capazes de nos atravessar, de nos tocar, de nos fazer pensar em alguma medida sobre questões que dizem respeito à nossa existência, ao nosso estar no mundo.  

Nosso encontro de hoje contará com a participação do prof. Iarley Brito, filósofo, psicólogo e doutor em Educação. Espero que saboreiem e curtam esse momento!

No nosso curto tempo de vida, nunca ouvimos tantas discussões sobre autoritarismo e democracia. Temas que pareciam, aos mais desavisados como nós, superados após os horrores da Segunda Grande Guerra, dos regimes autoritários socialistas e capitalistas e das ditaduras latino-americanas. Nesta última década, tudo isso vem se impondo novamente no mundo, de uma maneira diferente, nova, em alguns casos, mais sofisticada, em outros, escancarada e bizarra. E, diante de tudo isso, onde está a arte de protesto, em especial, as músicas de protesto? O que se tem feito neste sentido?  Neste encontro, queremos discutir justamente sobre isso: o lugar da música de protesto em tempos de autoritarismo.  Além de mim (Alex) e Raul Max, também participará desta conversa nosso querido Saulo Sobral.

Neste encontro, falaremos sobre os álbuns/discos que influenciaram nossa formação musical e nossa maneira de apreciar não só a música, mas o processo criativo como um todo.  

Correções: 

- Bloco do Eu Sozinho é uma canção do Marcos Valle e não do Sérgio Sampaio; 

- A música Desalento não é composição solo de Chico, mas é uma das suas poucas e belíssimas parcerias com Vinícius de Moraes. 

- O disco em que Chico Buarque canta músicas de outros compositores não é "Chico Canta", mas "Sinal Fechado", de 1974.  

Links: 

- A canção "Olha Maria", de Vinícius, Tom e Chico, cantada por Milton e Chico em um show de aniversário do Tom (25/01), em 1990: https://www.youtube.com/watch?v=oJ3gLQFarig 

- Playlist (incompleta) com as músicas sobre as quais falamos: https://open.spotify.com/playlist/6W1kBlIqKDG3GXH3YE3r6A?si=Dma8ZquURuqkT7UyV7lZwQ - Show de João Bosco: https://www.youtube.com/watch?v=AJcJ-6X-4qQ

Episódio transmitido ao vivo pelo YouTube no dia 27 de maio de 2020, onde Raul Max e Alex Figueirêdo conversam sobre a importância da música brasileira para a nossa cultura.