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« Para não sentir, ou às vezes até para não incomodar, ele se distancia... ou pode, inclusive, tornar-se agressivo. Quando um adulto que sofreu rejeição dos pais depara com um comportamento agressivo do filho, corre o risco de reagir de forma defensiva, interpretando a atitude da criança como desamor. Antes mesmo de ele parar para pensar, seu hipocampo (pequena estrutura cerebral, situada logo ao lado da amígdala, que gere nossas lembranças) relembra o perigo, mobiliza o cérebro límbico (zonas emocionais) e inibe o cérebro frontal (aquele que pensa). O adulto tende então a se proteger e, ao invés de prestar atenção no filho, distancia-se ou fica furioso. Às vezes, para justificar esse retraimento, decreta que o distanciamento é natural, ou até educativo: “Ele está precisando ficar na dele/Ele gosta de ficar fazendo as coisas dele sozinho no quarto...” Esse adulto, na verdade, está projetando o próprio pai ou mãe na criança e nem se atreve a entrar no seu quarto ou pedir um beijo, de tão apavorado que fica com a ideia de esbarrar em nova rejeição–a mesma rejeição com que se deparava ao tentar se aproximar dos próprios pais. D e qualquer forma, você nunca entende nada. Sinto sua falta, sinto medo, não sei o que fazer para chegar perto de você. A criança evita o meu olhar? Isso é um apelo! Ela se fecha? Só está esperando uma coisa: que o vínculo seja restabelecido. Dedicar um tempo à criança irá restaurar a conexão. Chamego, brincadeiras, risos, massagem... A recusa e as lágrimas talvez (provavelmente) precedam a reconexão. Se ela fecha as portas do coração, está esperando que eu transponha essa barreira. Tem medo de se decepcionar, de sofrer de novo. Então se protege. Mesmo que eu tenha traído sua confiança, quebrado uma promessa, que a tenha castigado injustamente, ela quer perdoar, ela precisa se sentir amada, precisa sentir que possui um laço. »
— Extrato do livro "Meu filho me enlouquece!" de Isabelle Filliozat
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By Gabriela Robaine Bovy - A Nova Famíliawww.wondergabi.com.br ⚡️❤️⚡️
« Para não sentir, ou às vezes até para não incomodar, ele se distancia... ou pode, inclusive, tornar-se agressivo. Quando um adulto que sofreu rejeição dos pais depara com um comportamento agressivo do filho, corre o risco de reagir de forma defensiva, interpretando a atitude da criança como desamor. Antes mesmo de ele parar para pensar, seu hipocampo (pequena estrutura cerebral, situada logo ao lado da amígdala, que gere nossas lembranças) relembra o perigo, mobiliza o cérebro límbico (zonas emocionais) e inibe o cérebro frontal (aquele que pensa). O adulto tende então a se proteger e, ao invés de prestar atenção no filho, distancia-se ou fica furioso. Às vezes, para justificar esse retraimento, decreta que o distanciamento é natural, ou até educativo: “Ele está precisando ficar na dele/Ele gosta de ficar fazendo as coisas dele sozinho no quarto...” Esse adulto, na verdade, está projetando o próprio pai ou mãe na criança e nem se atreve a entrar no seu quarto ou pedir um beijo, de tão apavorado que fica com a ideia de esbarrar em nova rejeição–a mesma rejeição com que se deparava ao tentar se aproximar dos próprios pais. D e qualquer forma, você nunca entende nada. Sinto sua falta, sinto medo, não sei o que fazer para chegar perto de você. A criança evita o meu olhar? Isso é um apelo! Ela se fecha? Só está esperando uma coisa: que o vínculo seja restabelecido. Dedicar um tempo à criança irá restaurar a conexão. Chamego, brincadeiras, risos, massagem... A recusa e as lágrimas talvez (provavelmente) precedam a reconexão. Se ela fecha as portas do coração, está esperando que eu transponha essa barreira. Tem medo de se decepcionar, de sofrer de novo. Então se protege. Mesmo que eu tenha traído sua confiança, quebrado uma promessa, que a tenha castigado injustamente, ela quer perdoar, ela precisa se sentir amada, precisa sentir que possui um laço. »
— Extrato do livro "Meu filho me enlouquece!" de Isabelle Filliozat
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