A pandemia do novo coronavírus veio mostrar a fragilidade das cadeias de distribuição e o nível de dependência externa. Durante a crise sanitária muitos países europeus viram-se privados de equipamentos básicos de suporte de vida, como as máscaras de protecção e os respiradores.

A França prevê uma forte recessão com uma queda de 8% do Produto Interno Bruto em 2020. O ministro da Economia apelou os franceses a regressa ao trabalho a partir do dia 11 de Maio, uma medida "indispensável para o país", segundo Bruno Le Maire.

A castanha de caju é a base da economia guineense e o principal produto de exportação do país. Cerca de 80% da população depende directa ou indirectamente da comercialização e exportação deste “produto-petróleo”, que está parada por causa das restrições mundiais e locais ligadas à pandemia de covid-19. “A situação é dramática” e “a população está a passar fome”, alerta o presidente da Associação de Exportadores da Guiné-Bissau, Mamadu Iero Djamanca.

O novo coronavírus está "a deixar a economia de rastos", a começar pela França que está a pagar pelos cortes nos sectores da saúde, avisa Nathalie de Oliveira, vereadora-executiva na cidade de Metz. Porém, a pandemia de covid-19 está a “provocar uma revolução mental e filosófica sobre o que é a economia” e os políticos em França e na Europa devem agarrar esta oportunidade para repensar o seu papel e servir as populações.

A União Africana está "na linha da frente" na luta contra a pandemia do novo coronavírus em África. A garantia é dada por Josefa Sacko, comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana. A prioridade deve ser proteger as zonas rurais para travar o aumento da insegurança alimentar.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, os planos de apoio à economia multiplicam-se e arrastam os países ocidentais para uma nova Era de dívidas colossais.

Carlos Lopes, economista guineense, ligado à Universidade sul-africana da Cidade do Cabo, admite que a crise suscitada pela pandemia do novo coronavírus lembra o da "Grande depressão" dos anos 30 do século passado. E isto por as economias africanas, já de si frágeis, verem estas vulnerabilidades exacerbadas.

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Faz este Sábado um ano que o ciclone Idai varreu o Zimbábue, o Maláui e Moçambique, mais especificamente a cidade da Beira, provocando mais de 600 mortos e milhares de desalojados naquela zona densamente povoada que é um dos pulmões económicos do país.

O Coronavirus continua a alastrar e a provocar vitimas. Humanas, mas também na economia. A companhia aérea britânica FlyBe entrou em falência na sequência do surto. Paulo Soares, professor da pós-graduação de transportes aéreos da Faculdade de Direito de Lisboa analisa a situação crítico do sector.

Devido à epidemia de coronavírus o governo de Cabo Verde suspendeu a partir desta quinta-feira (27/02) por três semanas os voos diários e directos vindos de Itália, o país europeu mais afectado. As ilhas do Sal e Boavista acolhem anualmente 30 mil turistas italianos, para comentar esta medida ouvimos "Patone" Lobo vice-presidente da Câmara de Turismo de Cabo Verde, que minimiza o impacto desta medida no sector.