Hoje vivo para o medo. Vivo para aquele sensação de nervosinho. Respiro ansiedade na medida certa, na maioria das vezes. Anseio os "nem pensar" e sou refém de desafios impensáveis. A certeza da minha finitude empurra-me para desafios maiores pois é um luxo poder ter a oportunidade de, sequer, sonhar. E mãos para pôr as minhas vontades em curso. E um cérebro para as idealizar. Até que as vês, reais. E és, de novo, uma criança sem medos.
A necessidade de respostas leva-me à procura através de um processo criativo que é comandado pelo papel e pela caneta. Apesar de ser uma jornada que só leva a mais inquietações, não deixa de ser imperativa.