No sexto capítulo de Código Limpo, intitulado "Objetos e Estrutura de Dados", Robert C. Martin explora a diferença entre objetos e estruturas de dados e a importância de entender como cada um impacta a organização e a flexibilidade do código. Martin explica que objetos devem esconder seus dados internos e expor operações, permitindo que outras partes do código interajam sem conhecer detalhes específicos. Por outro lado, estruturas de dados são focadas em expor seus dados sem muitas operações associadas, sendo úteis para armazenar e transferir informações. Ele discute também como o uso incorreto de objetos ou estruturas pode aumentar o acoplamento e diminuir a manutenibilidade do código, e sugere boas práticas para decidir entre ambos. A mensagem central é que, ao compreender as diferenças e finalidades de objetos e estruturas de dados, desenvolvedores podem criar um código mais coeso e de fácil expansão.

No quinto capítulo de Código Limpo, intitulado "Formatação", Robert C. Martin explora como a organização visual do código afeta diretamente a sua legibilidade e a produtividade dos desenvolvedores. Ele defende que uma formatação cuidadosa não é apenas uma questão estética, mas uma ferramenta para guiar o leitor e tornar o código intuitivo. O autor aborda práticas como o uso consistente de espaçamento, a definição de padrões para organizar blocos de código, e a importância de manter uma estrutura que facilite a localização de informações importantes. Martin sugere o uso de convenções de formatação dentro das equipes para que todos sigam o mesmo padrão, criando uma base de código limpa e harmoniosa. Ele reforça que um código bem formatado ajuda a evitar erros, economiza tempo e melhora a colaboração entre programadores.

No quarto capítulo de Código Limpo, intitulado "Comentários", Robert C. Martin aborda o uso correto e responsável dos comentários no código. Ele argumenta que comentários geralmente indicam um "remendo" para código mal escrito e incentiva os programadores a priorizarem a clareza do próprio código, reduzindo a necessidade de explicações adicionais. Martin destaca que, embora existam situações em que comentários são úteis – como para explicar decisões complexas ou avisos sobre possíveis armadilhas –, a maioria das informações deve ser transmitida pelo próprio código, através de nomes claros e funções bem estruturadas. Ele apresenta práticas para evitar comentários redundantes ou desatualizados, que mais confundem do que ajudam, e incentiva o uso de técnicas de código limpo para garantir que o código “fale por si mesmo”. O capítulo reforça a ideia de que bons comentários são raros e estratégicos, enquanto o código limpo, autoexplicativo, é a meta ideal.

No terceiro capítulo de Código Limpo, intitulado "Funções", Robert C. Martin explora o papel essencial que as funções desempenham na estrutura e legibilidade do código. Ele enfatiza que, para manter um código limpo, as funções devem ser curtas e fazer apenas uma coisa – ou seja, devem seguir o princípio da responsabilidade única. Martin argumenta que funções com múltiplas responsabilidades tornam o código confuso e mais difícil de modificar. Além disso, ele apresenta diretrizes práticas, como o uso de nomes claros e autoexplicativos, e o uso controlado de parâmetros para simplificar a compreensão da função. A ideia central é que funções simples, concisas e específicas ajudam a manter o sistema modular e facilitam sua manutenção, resultando em um código mais eficiente e fácil de ler.

No segundo capítulo de Código Limpo, intitulado "Nomes Significativos", Robert C. Martin destaca a importância de nomear variáveis, funções e classes de forma clara e precisa para garantir a legibilidade e manutenção do código. Ele argumenta que um bom nome ajuda a contar a história do código, enquanto nomes ruins podem causar confusão, dificultando o entendimento do sistema por outros desenvolvedores. O autor compartilha dicas práticas sobre como escolher nomes descritivos, evitando abreviações excessivas e termos ambíguos, além de recomendar que nomes devem refletir a intenção da variável ou função. Martin enfatiza que investir tempo em criar nomes significativos reduz a complexidade e previne erros futuros, ajudando a manter o código limpo e acessível.

No primeiro capítulo de Código Limpo, intitulado "Um Caso de Mau Código", Robert C. Martin apresenta a importância fundamental de escrever código claro e fácil de entender. Ele inicia com uma história que exemplifica como um código desorganizado pode comprometer o sucesso de um projeto de software e a produtividade de toda uma equipe. Martin explica que, ao contrário do que muitos desenvolvedores acreditam, escrever "código limpo" é não apenas desejável, mas uma necessidade, destacando como o código mal projetado acumula "dívida técnica" que torna o sistema mais difícil e custoso de manter. O autor enfatiza que o processo de desenvolvimento deve ser conduzido com uma mentalidade voltada para o cuidado, o que inclui o uso de práticas que tornam o código legível, organizado e testável desde o início. Este capítulo introduz o conceito de responsabilidade do desenvolvedor e prepara o leitor para entender a filosofia e as práticas que ajudarão a escrever código sustentável.