Chegamos ao nosso quinto episódio desta temporada!
Dessa vez nosso tema é: Histórias: do conto, um ponto, uma obra.
Como vivenciar e resinificar o audiovisual? Onde estão estabelecidas as bases do mercado atual? E como andam as produções nos últimos tempos?
Pra responder essas questões, trouxemos para este episódio:
TATIANA LOHMANN
Diretora, montadora e fotógrafa. Realizou curtas, longas e séries de TV (MTV, TV Cultura, Nat Geo, TV Brasil). Dirigiu Solidão & Fé (longa doc, 2010), Prêmio do Júri Popular na Mostra de Cinema de Tiradentes; A Vida Começa (2014) e crônicasNÃOditas (2015), séries de ficção (Canal Curta!); Todas as Manhãs do Mundo (longa doc, 2017, em co direção com Lawrence Wahba); SLAM: Voz De Levante (longa doc, 2017, em co direção com Roberta Estrela D'Alva), Prêmio Especial do Júri e Melhor Direção de Documentário, no Festival do Rio e Melhor Filme Nacional no FIMCINE 2018. Em 2019 finalizou Minha Fortaleza, os filhos de fulano, documentário de longa metragem realizado com recursos do BNDES e do Prêmio AVON/FAMA para mulheres cineastas e o curta “VIVXS”, com Roberta Estrela D’Alva e o multiartista norte-americano Saul Williams, este com apoio da Ford Foundation. Atualmente, finaliza a instalação “Falares”, para o Museu da Língua Portuguesa, projeto documental de grande porte que vai integrar o acervo fixo da instituição.
JUÃO NYN:
Multiartista, atua na performance, no teatro, no cinema e na música. Potyguar(a), militante do movimento Indígena do RN pela APIRN, integrante do Coletivo Estopô Balaio de Criação, Memória e Narrativa, da Cia. de Arte Teatro Interrompido e vocalista/compositor da banda Androide Sem Par. Formado em Licenciatura em Teatro pela UFRN, está há cinco anos em trânsito entre Natal e São Paulo. Como ator migrante, montou “A Cidade dos Rios Invisíveis” em 2014, 3º peça da “Trilogia das Águas”, dirigida por João Batista Júnior, em residência artística no Jardim Romano, bairro da extremo Leste de SP onde completaram em 2019, 100 (cem) apresentações da obra com 5 temporadas, ganhando assim, o Prêmio SHELL de 2019 na categoria Inovação. Também atuou no filme “FOME” (2015) de Cristiano Burlan, e no filme "A Moça do Calendário" (2016), dirigido por Helena Ignez. Diretor de Arte e Cenografia da peça “As Três Marias” contemplado pelo PROAC TEATRO INFANTIL 2016, novo espetáculo infantil do Núcleo Chicote de Língua, Dirigiu a peça PERIFERIDA, com 3 temporadas, contemplado pelo VAI I 2016, VAI II de 2018 e Fomento À Periferia 2019, e CTRL+DRAG - Intervenção Digital de projeção mapeada nas praças de Wifi Livre, contemplado pelo REDES & RUAS 2016, ambos em parceria com o Coletivo ACUENDA, grupo de Drags, também do Jardim Romano. Está criando uma série de 7 performances sobre ancestralidade e identidade indígena, com duas já executadas em Natal/RN e São Paulo/SP: “BROTAREMOS DA DESSERTIFICAÇÃO” e “SHAWARA – Deus das Doenças – Troca Injusta”. Após estrear em 2018 “Nos Trilhos Abertos de um leste Migrante” 3 peças geradas a partir da experiência de escrita de cartas por estações de trem, com áudio tour por trens da CPTM e uma de espaço cênico, projeto esse contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2016 com o Estopô Balaio. Lançou o segundo disco do Androide sem Par, RUYNAS, pela segunda edição do edital de Incentivo a Criação Artística. Atualmente está finalizando o primeiro livro, intitulado TYBYRA - Uma tragédia Indígena Brasileira, aprovado pelo PROAC dramaturgia 2019, com previsão para agosto de 2020 e montando as peças “Ex- Nordestinos” com o Coletivo Estopô Balaio e " Ma'e Yyramõi - Mar à vista " numa parceria entre a Cia de Arte TEATRO INTERROMPIDO e o Coletivo Nhandereguá de Teatro da Terra Indígena Piaçawera, previstas para 2021.
VOZES ADICIONAIS:
DJ Oswaldo Pereira -
Lincoln Péricles LKT -
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@rangodeclasse
Trilha sonoro adicional:
Androide sem par - Colonya.
Apresentação: Alexandra Ucanda e Breno Shinn.
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Esse podcast faz parte do FESTIVAL ENTRETODOS.