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Nossa entrevistada conta sobre sua trajetória na UFSCar desde quando terminou o ensino médio no distrito de Iauaretê, em 2011, e fez o vestibular indígena em 2012, nessa época ela já tinha interesse pela universidade e imaginava a possibilidade de conseguir uma das vagas. Ainda assim, Dayane fala que vir para outro estado e ficar tão distante de sua família foi algo a ser decidido muito rapidamente, pois na semana seguinte já teria que se apresentar para matrícula.
Em 2013, já em São Carlos, foi recebida por alguns estudantes que aguardavam o resultado do vestibular na cidade, pessoas que ela não conhecia mas que a acolheram e facilitaram sua chegada à UFSCar. A adaptação à cidade acontece sob um olhar de superação pois a estudante fala que sentiu saudade da família, mas entendia que era algo necessário e que era uma escolha sua estar ali e avalia que aprendeu a lidar muito bem com essa situação. No inicio do curso não tinha uma visão voltada para as questões indígenas, mas com o passar do tempo foi percebendo melhor a importância da luta política dos povos indígenas. Desde o início se interessou pelos programas de extensão da UFSCar e acabou entrando no PET Indígena – Ações em Saúde, onde pode
A entrevista foi feita por Mariana de Almeida Prado Fagá, médica de família e comunidade, professora do Departamento de medicina da UFSCar.
By Pablo IskaywariNossa entrevistada conta sobre sua trajetória na UFSCar desde quando terminou o ensino médio no distrito de Iauaretê, em 2011, e fez o vestibular indígena em 2012, nessa época ela já tinha interesse pela universidade e imaginava a possibilidade de conseguir uma das vagas. Ainda assim, Dayane fala que vir para outro estado e ficar tão distante de sua família foi algo a ser decidido muito rapidamente, pois na semana seguinte já teria que se apresentar para matrícula.
Em 2013, já em São Carlos, foi recebida por alguns estudantes que aguardavam o resultado do vestibular na cidade, pessoas que ela não conhecia mas que a acolheram e facilitaram sua chegada à UFSCar. A adaptação à cidade acontece sob um olhar de superação pois a estudante fala que sentiu saudade da família, mas entendia que era algo necessário e que era uma escolha sua estar ali e avalia que aprendeu a lidar muito bem com essa situação. No inicio do curso não tinha uma visão voltada para as questões indígenas, mas com o passar do tempo foi percebendo melhor a importância da luta política dos povos indígenas. Desde o início se interessou pelos programas de extensão da UFSCar e acabou entrando no PET Indígena – Ações em Saúde, onde pode
A entrevista foi feita por Mariana de Almeida Prado Fagá, médica de família e comunidade, professora do Departamento de medicina da UFSCar.