Share A experiência do(a) estudante indígena da UFSCar com a pandemia de COVID-19
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By Pablo Iskaywari
The podcast currently has 6 episodes available.
O entrevistado de hoje é Raniel Martinha de Sousa, pertencente ao Povo Tikuna, veio da comunidade Bom Jardim no município de São Paulo de Olivença, região do Alto Solimões no Estado do Amazonas. Raniel ingressou no curso de medicina da UFSCar em 2020.Nessa entrevista ele conta sobre sua trajetória até ingressar no curso de medicina, fala sobre as dificuldades e como foi seguir determinado em seus objetivos e desafios. Raniel foi aprovado em primeiro lugar para uma única vaga no curso de medicina da UFSCar, relata a importância do acolhimento e o apoio que é feito pelo centro de culturas indígenas (CCI) e como tem sido sua adaptação à universidade. Compartilha conosco como sua comunidade enfrenta a pandemia de covid-19 e ressalta o significado que carrega a perda de um ancião, reflete sobre sua decisão de permanecer em São Carlos considerando a importância de seguir avançando nos estudos e na vida acadêmica durante esse período.
Amanda conta sobre sua trajetória até ingressar na UFSCar e como foi sua adaptação ao chegar em São Carlos, recebendo o apoio dos estudantes indígenas e do Centro de Cultura Indígenas (CCI), também fala de algumas dificuldades, sobretudo viver longe de sua família. Além disso, relata sobre quando recebeu as notícias da sua comunidade durante a pandemia da Covid-19 e como eles estão se organizando para controlar a disseminação da doença. Por fim, fala sobre como foi optar por permanecer no campus e como tem sido esse período de isolamento social imposto pela quarentena na sua vida acadêmica.
A entrevista foi feita por Mariana de Almeida Prado Fagá, médica de família e comunidade, professora do Departamento de medicina da UFSCar.
A estudante conta que já é formada em serviço social e que estava desenvolvendo um projeto voltado para o esporte, mas precisamente o futebol. O foco do seu projeto era a interação social, que abrange tanto os indígenas como os não indígenas dos bairros próximos à sua comunidade.
Devido à forte influência do futebol na sua vida, foi incentivada a fazer o curso de Educação Física na UFSCar e ingressou através do vestibular indígena.
Além disso, a estudante relata que na sua chegada à UFSCar encontrou um coletivo significativo de estudantes indígenas que facilitou a sua adaptação, entretanto a sua dificuldade maior estava na distância dos parentes e amigos de sua comunidade.
A entrevista foi feita por Mariana de Almeida Prado Fagá, médica de família e comunidade, professora do Departamento de medicina da UFSCar.
Nossa entrevistada conta sobre sua trajetória na UFSCar desde quando terminou o ensino médio no distrito de Iauaretê, em 2011, e fez o vestibular indígena em 2012, nessa época ela já tinha interesse pela universidade e imaginava a possibilidade de conseguir uma das vagas. Ainda assim, Dayane fala que vir para outro estado e ficar tão distante de sua família foi algo a ser decidido muito rapidamente, pois na semana seguinte já teria que se apresentar para matrícula.
Em 2013, já em São Carlos, foi recebida por alguns estudantes que aguardavam o resultado do vestibular na cidade, pessoas que ela não conhecia mas que a acolheram e facilitaram sua chegada à UFSCar. A adaptação à cidade acontece sob um olhar de superação pois a estudante fala que sentiu saudade da família, mas entendia que era algo necessário e que era uma escolha sua estar ali e avalia que aprendeu a lidar muito bem com essa situação. No inicio do curso não tinha uma visão voltada para as questões indígenas, mas com o passar do tempo foi percebendo melhor a importância da luta política dos povos indígenas. Desde o início se interessou pelos programas de extensão da UFSCar e acabou entrando no PET Indígena – Ações em Saúde, onde pode
A entrevista foi feita por Mariana de Almeida Prado Fagá, médica de família e comunidade, professora do Departamento de medicina da UFSCar.
Nesta entrevista Ariele conta como foi sua escolha pelo curso de enfermagem da UFSCar, sua adaptação ao contexto universitário, os desafios e as conquistas dos estudantes indígenas nos últimos anos e o importante papel do Centro de Cultura Indígena (CCI) e do PET conexões de saberes – ações em saúde indígena para sua formação.
Além disso, traz informações sobre como sua comunidade, que vive no Mato Grosso do Sul, próximo ao município de Aquidauna, tem se mobilizado para controlar a epidemia da Covid-19 e como, apesar dos esforços, a doença tem avançado na região. Por fim, conta como a pandemia impactou sua vida como estudante do último ano do curso.
A entrevista foi feita por Mariana de Almeida Prado Fagá, médica de família e comunidade, professora do Departamento de medicina da UFSCar.
A entrevista foi feita por MARIANA DE ALMEIDA PRADO FAGÁ ,médica de família e comunidade, professora do Departamento de medicina da UFSCar
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