Ninguém sabe como o bandoneón chegou à Argentina. Há pelo menos 4 versões diferentes, mas nenhuma delas tem fatos ou testemunhos sólidos. Os criadores do tango homenagearam sua alma em inúmeros tangos: seja em seus versos ou em seus títulos. Nos títulos e nos versos do tango, o bandoneón também é referido como fuye, ou seja, fole, e como doble A, a marca do mais famoso bandoneón. Como nos dois tangos que escutaremos a seguir: “Bandoneón arrabalero”, de Bachicha e Pascual Contursi, com Carlos Gardel e “Mi loco bandoneón”, de Astor Piazzolla e Horácio Ferrer, com Luis Felipelli.