EPICast-Ásia

No episódio sobre a Era Mao abordamos os seguintes temas:

- O Maoísmo enquanto movimento político e ideológico;

- A dimensão doméstica da China de Mao: os primeiros planos quinquenais, as reformas de base, o Grande Salto Adiante e a Revolução Cultural.

- A política externa: a aliança e o subsequente cisma sino-soviético nos anos 1950; o terceiro-mundismo nos anos 1960; e a aproximação sino-americana no começo dos anos 1970.

A Segunda Guerra Mundial na Ásia e a Revolução Chinesa

Neste episódio falamos sobre o expansionismo japonês e como isso precipitou o início da Segunda Guerra Mundial na Ásia. Também falamos sobre como a guerra civil chinesa, entre nacionalistas e comunistas, ganhou novos contornos com a tomada da Manchúria pelo Japão e como o Exército de Libertação Popular liderado por Mao Tsé-Tung venceu a disputa contra os nacionalistas de Chiang Kai-Shek após a derrota japonesa para os norte-americanos. E terminamos falando sobre o cenário da disputa da Guerra Fria, entre EUA e URSS, na Ásia-Pacífico.

Imperialismo japonês, fundação da República da China e o início da guerra civil chinesa

A atuação dos grupos revolucionários nacionalistas e das sociedades secretas chinesas na derrubada da última dinastia imperial chinesa (Qing/Manchu). Falamos sobre Sun Yat-Sen, o médico nacionalista que liderou rebeliões regionais, derrubou os Qing, fundou a República da China, mas não conseguiu governá-la. E, por fim, abordamos os conturbados anos 1910 e 1920 que culminaram na primeira fase da guerra civil entre senhores da guerra (militares), nacionalistas e comunistas, que fragilizou ainda mais a China e abriu espaço para a invasão japonesa (que será abordada no episódio seguinte).

Neste EPICast-Ásia temos o retorno da Alana Camoça pra conversar sobre o famigerado Século da Humilhação da China (1839-1949).

- Começamos falando do circuito do ópio com sociedades secretas e guildas do sul da China exportando mão de obra para trabalhar nas fazendas de papoula das colônias europeias no Sudeste Asiático e os caminhos do contrabando da droga para dentro da China.

- Falamos sobre a causa imediata e os impactos das duas Guerras do Ópio para o avanço do imperialismo na Ásia na virada para o século XX. Além dos já conhecidos impactos dos Tratados Desiguais, descubra como as potências europeias criaram a China Maritime Customs, um órgão estrangeiro para controlar as alfandegas da China, deslocando as guildas locais e esfacelando a soberania deste país sobre seu comércio exterior.

- Na parte final a Alana ainda deu uma aula sobre a ascensão do Japão, a ocupação de ilhas no Pacífico e a sua entrada no clube das grandes potências, dando as bases para a invasão da China e criando o cenário para o confronto contra os EUA na 2ª Guerra Mundial.

O quarto EPICast-Ásia fala do famoso “fechamento” da China para o exterior após as grandes navegações do Almirante Zheng He e do “renascimento” do sistema sinocêntrico entre os séculos XVI e XVIII. Mas ao invés de ser um retorno aos tempos gloriosos dos séculos anteriores, esse renascimento ocorreu à revelia do Estado chinês, que estava mais preocupado com as guerras no norte do que com o mundo ultramarino. É neste contexto que surgem as guildas familiares de comércio no litoral sul da China (as cohongs em Cantão e Fujian) e que as companhias de comércio europeias fazem fortuna levando metais preciosos da América em troca das especiarias. Surge assim o famoso “Sistema de Cantão” que parece ser o auge da civilização chinesa, mas que na verdade é o prenúncio de tempos sombrios que viriam com o imperialismo europeu no século XIX.

O quarto EPICast-Ásia fala do famoso “fechamento” da China para o exterior após as grandes navegações do Almirante Zheng He e do “renascimento” do sistema sinocêntrico entre os séculos XVI e XVIII. Mas ao invés de ser um retorno aos tempos gloriosos dos séculos anteriores, esse renascimento ocorreu à revelia do Estado chinês, que estava mais preocupado com as guerras no norte do que com o mundo ultramarino. É neste contexto que surgem as guildas familiares de comércio no litoral sul da China (as cohongs em Cantão e Fujian) e que as companhias de comércio europeias fazem fortuna levando metais preciosos da América em troca das especiarias. Surge assim o famoso “Sistema de Cantão” que parece ser o auge da civilização chinesa, mas que na verdade é o prenúncio de tempos sombrios que viriam com o imperialismo europeu no século XIX.

O terceiro episódio do EPICast-Ásia trata do auge do mundo sinocêntrico entre os séculos X e XV. Guerras da China contra os povos da Ásia Central, missões punitivas e uma imponente Marinha Imperial; produção de especiarias e comércio de longa distância pelas rotas da Eurásia; diplomacia tributária e submissão ao Imperador chinês; e toda uma rede de diplomacia, comércio e guerra que compôs um sistema internacional pré-westfaliano que existiu na Ásia Centro-Oriental, saindo do Oceano Índico, passando por todo o Sudeste Asiático, China e Japão, e chegando até os confins das rotas da seda no coração das estepes da Ásia. Entenda como um projeto de difusão civilizacional do Estado chinês foi capaz de enquadrar classes camponesas e de comerciantes, domésticas e estrangeiras, para transformar a China na referência máxima de desenvolvimento e sofisticação numa época em que a Europa Ocidental apenas começava a engatinhar na esteira das grandes civilizações.

O terceiro episódio do EPICast-Ásia trata do auge do mundo sinocêntrico entre os séculos X e XV. Guerras da China contra os povos da Ásia Central, missões punitivas e uma imponente Marinha Imperial; produção de especiarias e comércio de longa distância pelas rotas da Eurásia; diplomacia tributária e submissão ao Imperador chinês; e toda uma rede de diplomacia, comércio e guerra que compôs um sistema internacional pré-westfaliano que existiu na Ásia Centro-Oriental, saindo do Oceano Índico, passando por todo o Sudeste Asiático, China e Japão, e chegando até os confins das rotas da seda no coração das estepes da Ásia. Entenda como um projeto de difusão civilizacional do Estado chinês foi capaz de enquadrar classes camponesas e de comerciantes, domésticas e estrangeiras, para transformar a China na referência máxima de desenvolvimento e sofisticação numa época em que a Europa Ocidental apenas começava a engatinhar na esteira das grandes civilizações.

Neste episódio, que conta com a participação da Alana Camoça (UFRJ), faremos um panorama sobre as diversas interpretações da existência de uma espécie de sistema internacional da Ásia Oriental anterior ou contemporâneo ao sistema ocidental/westfaliano. Falamos de quatro grandes correntes de interpretação: 1) a da história cultural ou matriz simbólica de um sistema tributário centrado na China; 2) a dinâmica do poder e da guerra; 3) a história econômica transnacional sob a perspectiva do sistema-mundo; e 4) as visões da periferia, isto é, dos povos que teriam gravitado em torno do Império Chinês.

Os principais autores abordados neste episódio são:

1) John King Fairbank, Naitō Torajirō e David Kang.

2) Fangyin Zhou. Yuan-Kang Wang, Alastair Johnson e Peter Perdue.

3) Janet Abu-Lughod e Andre Gunder Frank

4) Ji-Young Lee e Shu Min

Neste primeiro episódio do EPICast-Ásia falamos sobre as origens e as longas durações da civilização chinesa: a sociedade agrícola, as práticas filosófico-religiosas e o Estado centralizado e suas primeiras dinastias. Também descubra as origens da protorrevolução industrial chinesa dos séculos X ao XV e seus impactos na formação de uma sociedade de mercado urbanizada e com avanços inéditos em comércio, uso de papel-moeda, construção de canais fluviais e serviços como transportes e seguros. Ao final, entenda como o Estado centralizado, as pressões militares dos povos da Ásia Central e das estepes da Mongólia e a protorrevolução industrial transformaram a Dinastia Song (960-1279) em uma das mais importantes na história da China.