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O episódio de hoje é sobre o regresso à rotina após a pausa estival. Para muitos, o início não-oficial do ano! Para mim, uma “rentrée” que mais parece chocolate negro.
Espero que desfrutem.
Confissões de uma super-perfeccionista em recuperação é um podcast de Ana Isabel Ramos, designer, ilustradora, autora de livros e mentora de criatividade em www.airdesignstudio.com e no Instagram como @air_billy.
Se não queres perder nenhum episódio, poderás subscrever a newsletter para os receberes semanalmente na tua caixa de correio.
E se algo neste episódio vibrou dentro de ti, partilha-o com as pessoas da tua vida que poderão também encontrar um eco nestas confissões. Um passo de cada vez, recuperaremos do perfeccionismo e abraçaremos a fluidez para trazermos à superfície o melhor de nós.
Dou-te as boas-vindas a mais uma confissão de uma super-perfeccionista em recuperação, um podcast sobre perfeccionismo, criatividade e empoderamento.
Nestas confissões, vou partilhar contigo os altos e baixos do meu longo caminho de recuperação do super-perfeccionismo.
Se também tu tens vontade de deixar para trás a excessiva exigência contigo própria, soltar o perfeccionismo e abraçar a criatividade que tens dentro de ti, quer te consideres uma pessoa artística, quer não, então fica aqui nas “Confissões”.
Olá e sejam bem-vindas a este episódio de “Confissões de uma super-perfeccionista em recuperação”.
O episódio de hoje é sobre o regresso à rotina após a pausa estival. Para muitos, o início não-oficial do ano! Pessoalmente, gosto de encarar este regresso às aulas e às rotinas como a porta de entrada na minha altura favorita do ano: o Outono e o Inverno. E sim, sei bem que esta não é uma opinião muito popular aqui em Portugal, em que muita gente adora, absorve e vive os meses de Verão e de calor como a melhor, que digo, a melhoríssima altura de todo o ano.
Mas bem, aqui estamos nós, gostando ou não gostando do fim do Verão, do reinício do ano lectivo, da chegada do Outono e da aproximação da recta final do ano.
Aqui na minha família, as férias foram um momento incrível de “reset” em que me desliguei do trabalho – tanto que, ao voltar, estive muito tempo no escritório à procura do disco rígido externo, que sabia ter guardado muito bem, só que já não recordava onde!
Nas férias, para além de estar com a família e descansar qualquer coisinha, dediquei-me a três coisas que gosto muito de fazer: primeiro, li. Adoro ler, falar sobre livros, trocar recomendações, ouvir as recomendações de outras pessoas, entrar em livrarias (e bibliotecas) e aproveito as férias para ler como se não houvesse amanhã.
Para além da leitura, dediquei-me também aos meus desenhos no meu diário gráfico com mais tempo, com mais vagar e com mais entusiasmo. Foi óptimo poder dedicar tempo a meio do dia, se me apetecesse, para me sentar e pintar. De alguma forma, estava a precisar de reacender a chama da paixão, e poder desenhar a meio do dia, sem qualquer pressão, sem buscar mais nada que apenas o prazer de desenhar acabou por ser a fórmula certa para isso.
E ainda fiz a minha actividade “só porque sim”. Sabem o que é isso da actividade “só porque sim”? É aquela actividade que fazemos sem qualquer objectivo que não seja o nosso prazer. É uma actividade que não serve para a nossa profissão, nem para a logística familiar. É apenas “porque sim” e porque nos dá prazer. A minha actividade “só porque sim” é tocar cavaquinho.
Aqui há uns anos, quis aprender a tocar cavaquinho por várias razões: primeira, tem quatro cordas (não mais), e com dois ou três acordes já fazemos a festa; a segunda, era precisamente para poder acompanhar os meus primos (músicos super talentosos!) nas “tocatinas” que fazemos nas festas de família. Ainda me lembro do primeiro dia em que cheguei com o meu cavaquinho a um convívio familiar e lhes disse que sabia o sol e o dó, então eles adaptaram o reportório deles para ser quase tudo com esses dois acordes. Foi uma alegria, é o que vos posso dizer!
E saber tocar cavaquinho para que é que me serve? Para nada, a não ser ser super divertido tocar e cantarolar e ser muito giro ir vendo a minha evolução à medida que vou ensaiando novas canções e novos acordes.
Nestas férias, nem sempre tive a minha cábula, que é uma pasta onde tenho as canções com os acordes, nem sempre a tive por perto, e então notei que os ensaios foram ainda mais potentes ao ter de ir buscar às profundezas da minha memória as diferentes sequências de acordes para as diferentes canções.
Por isso vos digo: se ainda não têm uma actividade “só porque sim”, perguntem-se a vocês próprias que actividade seria essa e abracem-na. As nossas actividades “só porque sim” são muitas vezes a lufada de ar que refresca a nossa mente e nos volta a conectar connosco próprias. E fazer algo só porque nos dá prazer é um luxo mas é um luxo que é acessível –ainda assim é um luxo.
Bem, mas regressada da pausa estival, o que é que me tem entusiasmada com os meses que aí vêm? Muitas coisas!
Uma delas é que muito em breve abrirá a nova temporada de Desenhamos Juntas. Agora numa nova plataforma e em novo horário, as sessões, em formato online, em que fazemos exercícios de desenho que são muito mais que meros exercícios de desenho vão voltar. Estou desejosa de reatar os encontros semanais convosco e de sentir a magia do desenho em grupo a acontecer.
Preparem-se para exercícios variados, desenhados para nos pôr ligeiramente desconfortáveis a experimentar coisas novas. E preparem-se também para a magia que acontece a seguir, quando, todas juntas, superamos o desafio. Mal posso esperar!
Também brevemente terei um evento do “Livro do Não” do outro lado do mundo, em Macau! Para quem não sabe, o “Livro do Não” foi o livro infantil que lancei em 2024, escrito e ilustrado por mim com bordados. Este Outono, iremos a Macau com o “Livro do Não”– e esta viagem, para além de ser espectacular só por si, deixa-me ainda mais contente porque vou regressar aonde já fui tão feliz, como se costuma dizer, mas vou regressar à cidade onde vivi nove anos, do final da infância até vir estudar na faculdade, em Lisboa. É uma viagem no espaço, mas também no tempo e nos afectos, e por isso estou ainda mais entusiasmada.
Com todos estes projectos, não vai demorar nada a começar a trabalhar no próximo lançamento do meu programa de grupo, que é um programa de liderança pessoal, e que tem o nome de Conectar para Liderar. Na sua próxima edição será revisto e aumentado conforme o feedback das minhas queridas participantes das duas primeiras edições.
Enfim, contadas todas estas novidades, não é de admirar que esteja entusiasmada com o que aí vem.
Mesmo assim, e aqui me confesso, Janeiro continua a ter um simbolismo especial para mim. Provavelmente por ser início de um novo ano civil (mas também fiscal) e por aqui em Lisboa ser Inverno, o tempo estar frio e os dias serem curtos, Janeiro convoca-me para um início “limpo e fresco”, com muito trabalho de bastidores no negócio, e também com muito trabalho interno, no meu casulo de pessoa introvertida. Já Setembro é um início mais barulhento e que requer adaptações a muitas novidades, com novas rotinas familiares e com muita visibilidade, mais a mais com lançamentos (como o Desenhamos Juntas) e com eventos externos (como o caso da apresentação do “Livro do Não” em Macau).
Ambos os reinícios são bons, mas, para mim, têm sabores diferentes. Se fosse um sabor de gelado, a rentrée em Setembro seria um voluptuoso chocolate negro, cheio de corpo e de sabor forte, que quando chega ao nosso paladar já ocupou todo o espaço existente. Já Janeiro, introspectivo e silencioso, seria uma baunilha especial, daquelas em que temos que parar tudo, fazer silêncio e prestar atenção para lhe sentir a fina textura do sabor.
Bem, mas que devaneios, como é que de um recomeço chegámos a sabores de gelados? Quando penso nisso, na magia do encadeamento das ideias e de como uma conversa leva a outra, muitas vezes sem notarmos, e as ideias se juntam e as peças do puzzle da nossa conversa se começam a encaixar, faz-me lembrar a magia do que acontece quando estamos em grupo, a desenhar, no Desenhamos Juntas, e a partilhar experiências, no Conectar para Liderar. E deixa-me ainda mais feliz por esta nova fase estar agora a começar e, claro, por estares aí desse lado.
Confissões de uma super-perfeccionista em recuperação é um podcast de Ana Isabel Ramos, designer, ilustradora, autora de livros e mentora de criatividade em airdesignstudio.com e no Instagram como @air_billy.
Se não queres perder nenhum episódio, poderás subscrevê-los na tua plataforma preferida de podcasts, ou então assinarr a newsletter em airdesignstudio.com para os receberes semanalmente na tua caixa de correio.
E se algo neste episódio vibrou dentro de ti, partilha-o com as pessoas da tua vida que poderão também encontrar um eco nestas confissões. Um passo de cada vez, recuperaremos do perfeccionismo e abraçaremos a fluidez para trazermos à superfície o melhor de nós.
O episódio de hoje é sobre o regresso à rotina após a pausa estival. Para muitos, o início não-oficial do ano! Para mim, uma “rentrée” que mais parece chocolate negro.
Espero que desfrutem.
Confissões de uma super-perfeccionista em recuperação é um podcast de Ana Isabel Ramos, designer, ilustradora, autora de livros e mentora de criatividade em www.airdesignstudio.com e no Instagram como @air_billy.
Se não queres perder nenhum episódio, poderás subscrever a newsletter para os receberes semanalmente na tua caixa de correio.
E se algo neste episódio vibrou dentro de ti, partilha-o com as pessoas da tua vida que poderão também encontrar um eco nestas confissões. Um passo de cada vez, recuperaremos do perfeccionismo e abraçaremos a fluidez para trazermos à superfície o melhor de nós.
Dou-te as boas-vindas a mais uma confissão de uma super-perfeccionista em recuperação, um podcast sobre perfeccionismo, criatividade e empoderamento.
Nestas confissões, vou partilhar contigo os altos e baixos do meu longo caminho de recuperação do super-perfeccionismo.
Se também tu tens vontade de deixar para trás a excessiva exigência contigo própria, soltar o perfeccionismo e abraçar a criatividade que tens dentro de ti, quer te consideres uma pessoa artística, quer não, então fica aqui nas “Confissões”.
Olá e sejam bem-vindas a este episódio de “Confissões de uma super-perfeccionista em recuperação”.
O episódio de hoje é sobre o regresso à rotina após a pausa estival. Para muitos, o início não-oficial do ano! Pessoalmente, gosto de encarar este regresso às aulas e às rotinas como a porta de entrada na minha altura favorita do ano: o Outono e o Inverno. E sim, sei bem que esta não é uma opinião muito popular aqui em Portugal, em que muita gente adora, absorve e vive os meses de Verão e de calor como a melhor, que digo, a melhoríssima altura de todo o ano.
Mas bem, aqui estamos nós, gostando ou não gostando do fim do Verão, do reinício do ano lectivo, da chegada do Outono e da aproximação da recta final do ano.
Aqui na minha família, as férias foram um momento incrível de “reset” em que me desliguei do trabalho – tanto que, ao voltar, estive muito tempo no escritório à procura do disco rígido externo, que sabia ter guardado muito bem, só que já não recordava onde!
Nas férias, para além de estar com a família e descansar qualquer coisinha, dediquei-me a três coisas que gosto muito de fazer: primeiro, li. Adoro ler, falar sobre livros, trocar recomendações, ouvir as recomendações de outras pessoas, entrar em livrarias (e bibliotecas) e aproveito as férias para ler como se não houvesse amanhã.
Para além da leitura, dediquei-me também aos meus desenhos no meu diário gráfico com mais tempo, com mais vagar e com mais entusiasmo. Foi óptimo poder dedicar tempo a meio do dia, se me apetecesse, para me sentar e pintar. De alguma forma, estava a precisar de reacender a chama da paixão, e poder desenhar a meio do dia, sem qualquer pressão, sem buscar mais nada que apenas o prazer de desenhar acabou por ser a fórmula certa para isso.
E ainda fiz a minha actividade “só porque sim”. Sabem o que é isso da actividade “só porque sim”? É aquela actividade que fazemos sem qualquer objectivo que não seja o nosso prazer. É uma actividade que não serve para a nossa profissão, nem para a logística familiar. É apenas “porque sim” e porque nos dá prazer. A minha actividade “só porque sim” é tocar cavaquinho.
Aqui há uns anos, quis aprender a tocar cavaquinho por várias razões: primeira, tem quatro cordas (não mais), e com dois ou três acordes já fazemos a festa; a segunda, era precisamente para poder acompanhar os meus primos (músicos super talentosos!) nas “tocatinas” que fazemos nas festas de família. Ainda me lembro do primeiro dia em que cheguei com o meu cavaquinho a um convívio familiar e lhes disse que sabia o sol e o dó, então eles adaptaram o reportório deles para ser quase tudo com esses dois acordes. Foi uma alegria, é o que vos posso dizer!
E saber tocar cavaquinho para que é que me serve? Para nada, a não ser ser super divertido tocar e cantarolar e ser muito giro ir vendo a minha evolução à medida que vou ensaiando novas canções e novos acordes.
Nestas férias, nem sempre tive a minha cábula, que é uma pasta onde tenho as canções com os acordes, nem sempre a tive por perto, e então notei que os ensaios foram ainda mais potentes ao ter de ir buscar às profundezas da minha memória as diferentes sequências de acordes para as diferentes canções.
Por isso vos digo: se ainda não têm uma actividade “só porque sim”, perguntem-se a vocês próprias que actividade seria essa e abracem-na. As nossas actividades “só porque sim” são muitas vezes a lufada de ar que refresca a nossa mente e nos volta a conectar connosco próprias. E fazer algo só porque nos dá prazer é um luxo mas é um luxo que é acessível –ainda assim é um luxo.
Bem, mas regressada da pausa estival, o que é que me tem entusiasmada com os meses que aí vêm? Muitas coisas!
Uma delas é que muito em breve abrirá a nova temporada de Desenhamos Juntas. Agora numa nova plataforma e em novo horário, as sessões, em formato online, em que fazemos exercícios de desenho que são muito mais que meros exercícios de desenho vão voltar. Estou desejosa de reatar os encontros semanais convosco e de sentir a magia do desenho em grupo a acontecer.
Preparem-se para exercícios variados, desenhados para nos pôr ligeiramente desconfortáveis a experimentar coisas novas. E preparem-se também para a magia que acontece a seguir, quando, todas juntas, superamos o desafio. Mal posso esperar!
Também brevemente terei um evento do “Livro do Não” do outro lado do mundo, em Macau! Para quem não sabe, o “Livro do Não” foi o livro infantil que lancei em 2024, escrito e ilustrado por mim com bordados. Este Outono, iremos a Macau com o “Livro do Não”– e esta viagem, para além de ser espectacular só por si, deixa-me ainda mais contente porque vou regressar aonde já fui tão feliz, como se costuma dizer, mas vou regressar à cidade onde vivi nove anos, do final da infância até vir estudar na faculdade, em Lisboa. É uma viagem no espaço, mas também no tempo e nos afectos, e por isso estou ainda mais entusiasmada.
Com todos estes projectos, não vai demorar nada a começar a trabalhar no próximo lançamento do meu programa de grupo, que é um programa de liderança pessoal, e que tem o nome de Conectar para Liderar. Na sua próxima edição será revisto e aumentado conforme o feedback das minhas queridas participantes das duas primeiras edições.
Enfim, contadas todas estas novidades, não é de admirar que esteja entusiasmada com o que aí vem.
Mesmo assim, e aqui me confesso, Janeiro continua a ter um simbolismo especial para mim. Provavelmente por ser início de um novo ano civil (mas também fiscal) e por aqui em Lisboa ser Inverno, o tempo estar frio e os dias serem curtos, Janeiro convoca-me para um início “limpo e fresco”, com muito trabalho de bastidores no negócio, e também com muito trabalho interno, no meu casulo de pessoa introvertida. Já Setembro é um início mais barulhento e que requer adaptações a muitas novidades, com novas rotinas familiares e com muita visibilidade, mais a mais com lançamentos (como o Desenhamos Juntas) e com eventos externos (como o caso da apresentação do “Livro do Não” em Macau).
Ambos os reinícios são bons, mas, para mim, têm sabores diferentes. Se fosse um sabor de gelado, a rentrée em Setembro seria um voluptuoso chocolate negro, cheio de corpo e de sabor forte, que quando chega ao nosso paladar já ocupou todo o espaço existente. Já Janeiro, introspectivo e silencioso, seria uma baunilha especial, daquelas em que temos que parar tudo, fazer silêncio e prestar atenção para lhe sentir a fina textura do sabor.
Bem, mas que devaneios, como é que de um recomeço chegámos a sabores de gelados? Quando penso nisso, na magia do encadeamento das ideias e de como uma conversa leva a outra, muitas vezes sem notarmos, e as ideias se juntam e as peças do puzzle da nossa conversa se começam a encaixar, faz-me lembrar a magia do que acontece quando estamos em grupo, a desenhar, no Desenhamos Juntas, e a partilhar experiências, no Conectar para Liderar. E deixa-me ainda mais feliz por esta nova fase estar agora a começar e, claro, por estares aí desse lado.
Confissões de uma super-perfeccionista em recuperação é um podcast de Ana Isabel Ramos, designer, ilustradora, autora de livros e mentora de criatividade em airdesignstudio.com e no Instagram como @air_billy.
Se não queres perder nenhum episódio, poderás subscrevê-los na tua plataforma preferida de podcasts, ou então assinarr a newsletter em airdesignstudio.com para os receberes semanalmente na tua caixa de correio.
E se algo neste episódio vibrou dentro de ti, partilha-o com as pessoas da tua vida que poderão também encontrar um eco nestas confissões. Um passo de cada vez, recuperaremos do perfeccionismo e abraçaremos a fluidez para trazermos à superfície o melhor de nós.