Projeto Entrevistador Forense

#Episodio 87. Série - A Arte da Guerra | Capítulo 04 | Disposições Táticas


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Livro: A Arte da Guerra

Capitulo 04 – Disposições Táticas

A importância da defesa das posições existentes até o momento de avançar a partir deles e como reconhecer as oportunidades.

Dentro da atividade de inteligência existem dois ramos: Inteligência e Contrainteligência, os quais têm finalidades distintas, mas os objetivos são os mesmos para empresas e

governos – prevenção/reação e proteção.

A finalidade da Inteligência é a produção e difusão de conhecimento que sinalizem oportunidades e identifiquem

ameaças aos objetivos de gestores e tomadores de decisão. Oportunidades são circunstâncias favoráveis para impulsionar e garantir vantagens competitivas.
Já as ameaças podem ser decorrentes de ações da inteligência adversa que tem o mesmo objetivo. Para maximizar as oportunidades e mitigar as ameaças, a
Contrainteligência tem a função de proteger interesses ou blindar ameaças que dificultem a concretização de oportunidades.

A oportunidade de vitória é oferecida por si próprio, ou seja, está em nossas mãos, nas suas mãos, e vai depender de como desenvolveu os planos (capítulo 01), de como iniciou seu movimento (capítulo 02) de como utilizou a estratégia para avaliar cada movimento (capítulo 03). A oportunidade de derrotar o inimigo é dada por ele próprio.

O livro traz uma lição interessante na seguinte frase: “pode-se SABER como conquistar e não ser capaz de fazê-lo”. A frase nos remete a questão de teoria e prática.

 O livro diz que “assumir a postura defensiva indica força insuficiente; atacar, indica abundância de força”. Aqui temos duas situações para abordar – postura defensiva – postura ofensiva. O líder habilidoso domina as duas posturas.

O livro também diz que “enxergar vitória apenas quando está ao alcance da compreensão de qualquer um não é o máximo da excelência”.

Em outra passagem, o livro diz “Levantar uma folha caída no chão, não é sinal de excepcional força; ver o sol e a lua

não é sinal de visão aguçada; ouvir o som do trovão não é sinal de ouvido apurado”.

O livro diz que “evitar erros é o que determina a vitória”.

O livro diz que “um estrategista vitorioso só procura a batalha quando seus planos indicam a possibilidade de

vitória”. E complementa, “aquele destinado ao fracasso luta antes de ter planos”.

“O líder cultiva a lei moral e se mantem fiel a métodos e a disciplina”.

Falando em método, o livro aponta os seguintes:

1. Mensuração ou Sondagem;

2. Estimativa de quantidade;

3. Cálculo;

4. Comparação das oportunidades ou equilíbrio das probabilidades;

5. Vitória.

Em outras palavras você mensura e calcula a quantidade e compara oportunidades para chegar na vitória. Em suma, você mede várias vezes e ataca uma vez.

E no que se refere à metodologia de produção do conhecimento, a doutrina brasileira de inteligência aponta um ciclo em cinco fases:

a) Política: documentos orientativos, protocolos, instruções normativas, por exemplo, um código de conduta ou política de investigação;

b) Planejamento: diligências prévias e de cunho preparatório para execução da atividade, por exemplo, avaliação preliminar de uma denúncia, escopo, equipe, plano de investigação;

c) Reunião: produção do conhecimento através de ferramentas como OSINT, HUMINT, TECHINT;

d) Processamento: compilação de evidências e submissão dos dados a métodos analíticos, por exemplo, Data

Analytics, Power BI, KPI; e

e) Difusão: apresentação dos resultados ou transmissão do conhecimento produzido ao tomador de decisão.

Até o próximo capítulo.


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Projeto Entrevistador ForenseBy IURI CAMILO DE ANDRADE