TEXTO ÁUREO: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gênesis 1:26,27)
INTRODUÇÃO: Quando Deus criou o homem (homem e mulher), Ele realizou essa obra com a participação de sua equipe, por isso Ele diz: “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Chamar os seres celestiais para fazer o homem era desnecessário porque Deus pode fazer todas as coisas sem a ajuda ou participação de ninguém, mas o Pai estava ensinando, desde a criação do homem, como devemos ser física e comportamentalmente. Ser a imagem de Deus é uma característica imutável, está no nosso DNA, somos fisicamente o reflexo do Pai. No entanto, para sermos conforme à sua semelhança está relacionado à nossa alma – sede das emoções – é isso só pode ocorrer se olharmos para um exemplo. O homem é um ser biológico e sociocultural, seu desenvolvimento é sempre físico (biológico - nasce, cresce, se reproduz e morre) e emocional (sociocultural - desenvolve sua linguagem, cultura, emoções, crenças, etc, por imitação de modelos, de acordo com o meio em que está inserido). No Antigo Testamento não havia como olhar para o Pai fisicamente, mas na Nova Aliança podemos olhar para Cristo e completar a nossa essência: imagem e semelhança, somente em Jesus! Assim, devemos olhar para o exemplo de Jesus para completarmos a obra que Deus considerou “muito boa”, a saber, o homem. No texto de João 13:12-20, na atitude de Jesus, há: 1. Exemplo: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” 2. Humildade: “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.” 3. Trabalho em equipe (mesmo havendo traidores): “Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.” 4. Serviço: “Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.” Vejam que no serviço temos a presença do Pai através do Filho, mas nós é que somos os mensageiros da Boa Nova de Cristo, ou seja, é nossa obrigação não somente levar adiante, mas também fazer novos discípulos que continuem a semelhante a Jesus, o trabalho na edificação da Igreja.
PONTO CENTRAL: Ser a imagem de Deus está relacionado com o nosso corpo físico e isso é natural, já nascemos assim, mas a semelhança, como se trata do ramo do comportamento, é uma busca diária e constante, pois nunca estamos totalmente iguais ao Pai, porque só Ele é bom e o próprio Filho disse isso: Replicou-lhe Jesus: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus!(Mt. 10:18). Ninguém que pratique a maldade pode ser semelhante ao Pai, pois nEle não há maldade. Quando o Pai criou homem e mulher, os criou à sua imagem, sabendo que tornar-se semelhante a Ele seria uma opção: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gênesis 1:27).
CONCLUSÃO: A religiosidade está perdendo campo na Igreja de Cristo, pois há uma urgente preparação do povo para o arrebatamento, porém, ainda precisamos reaprender sobre nossas funções como filhos de Deus. Não servimos a Deus para que Ele nos acrescente o que julgamos necessário, mas assim como o primogênito, Jesus, somos os outros filhos que recebemos uma função semelhante (...) (Mt. 28:29)