Oito de março é o Dia Internacional da Mulher. Muitas pessoas consideram a data apenas como uma homenagem às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativos, ela não foi criada pelo comércio — e tem raízes mais profundas.
Sua origem tem algumas explicações históricas. No Brasil, é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 em uma fábrica, que matou 146 trabalhadores — 125 deles, mulheres — e trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.
No entanto, há registros anteriores a esse episódio que trazem referências à reivindicação de mulheres, como a grande passeata realizada em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York ou em agosto de 1910, quando a alemã Clara Zetkin propôs, na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação de uma jornada de manifestações.
Mas o 8 de março acabou prevalecendo, graças à onda de protestos contra a fome e a Primeira Guerra Mundial que tomaram conta da Rússia em 1917. Nessa data, um grupo de operárias saiu às ruas em um desses protestos. O chamado Dia Internacional das Mulheres foi oficializado pela ONU 58 anos depois, para lembrar suas conquistas políticas e sociais.
Nesta semana da mulher, ESOUVE escolheu falar de ações em prol das mulheres. E para tal, convidamos Fabíola Mozine, produtora executiva e coordenadora do coletivo Cine Por Elas, que tem como objetivo reunir, projetar, discutir, democratizar o conhecimento e movimentar as mulheres capixabas.
ES Ouve tem edição e apresentação de Eduardo Couto, texto, produção e apresentação de Carol Boueri e direção de jornalismo de Danieleh Coutinho.
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