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By Leonardo de Carvalho Augusto
The podcast currently has 6 episodes available.
O que é, o que é? "Se você não perguntar, eu sei o que é; se quiser que eu explique, eu já não sei mais". Ora, é o TEMPO!
No quinto episódio de Esquinas da História iremos explorar a questão do tempo ao longo da História, como cada sociedade formulou e compartilhou formas de pensar e registrar a temporalidade.
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Neste quarto episódio iremos tratar sobre o ato de votar no Brasil: da Independência aos dias atuais.
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E então, caros alunos e alunas, como estão vocês? Preparados para mais um podcast Esquinas da História? No episódio passado, vocês conheceram um pouco sobra algumas epidemias: da Idade Média, com a Peste Bubônica, passando pela Gripe Espanhola e chegando até os dias atuais com a Covid-19. Hoje nós vamos conhecer um pouquinho da história da Medicina no Brasil no período da colonização, quando os portugueses começaram a vir para cá, por volta de 1500, como vocês sabem, até o iniciozinho do século XIX, quando a Família Real Portuguesa chega ao Brasil em 1808. Não vai ser uma História contada tim-tim por tim-tim, mas um passeio pelo nosso passado para sabermos um pouquinho de como os nossos antepassados reagiam diante de determinadas doenças. Então vem comigo, sobe no calhambeque do vovô (som de buzina) e vamos pegar carona nessa Esquina da História! Vem com a gente!
No Brasil dos primeiros séculos, tudo era novidade para os colonizadores que chegaram aqui. Natureza, povos indígenas, plantas e doenças. Sim, doenças, vou ouviu muito bem. Se até hoje, nos nossos dias, muitas doenças ainda são desconhecidas e fatais para os seres humanos, imagina quando homens e mulheres, que viviam em lugares muito distantes daqui, no que mais tarde veio a ser tornar o Brasil. Do mesmo modo, os povos que ja viviam nessas terras, também não estavam acostumados com doenças vindas de fora. Uma gripe poderia ser fatal! Sim, você ouviu bem, uma gripe meus amigos.
No caso dos povos indígenas, além da novidade de ver povos vindos de outra parte do oceano, o vírus da gripe trazida pelos colonizadores europeus foi um verdadeiro terror. (...)
Mas será que durante os milênios atravessados pelos que povoaram nossas terras, as doenças sempre foram curadas por médicos? Será que sempre existiram médicos igualzinho aos que a gente conhece hoje?
Que tal a gente começar pelo começo e descobrir: como os nossos povos originários cuidavam da saúde por aqui?
Eu já começaria te dizendo duas coisas: eles não iam a hospitais e nem se consultavam com médicos. Agora, eu já imagino, daqui, você se perguntando: ué, será que os indígenas não adoeciam? Não, não é bem assim, calma. Apesar de guerreiros, os nossos nativos não eram imortais e adoeciam como nós. Ocorre que nas diversas sociedades indígenas que povoaram esse enorme território que hoje chamamos de Brasil a medicina não era uma ciência especializada e tão afastada da sabedoria popular. Era como se a distância entre o conhecimento das pessoas que sabiam como curar e o conhecimento das pessoas que eram curadas fosse bem menor do que na sociedade em que nós vivemos hoje. O hospital, por exemplo, hoje algo tão comum a nossa realidade, aquele lugar fechado, afastado das residências, onde uma pessoa doente é atendida por alguém que ela não conhece e que não conhece nada sobre ela, seria uma ideia bem estranha na cabeça dos nossos nativos.
Você já deve estar se perguntado: mas se eles não tinham hospitais e nem médicos, então como se curavam das doenças?
Calma, eu vou te contar. Mas primeiro é importante você saber que o fato deles não terem médicos não significa que eles não tinham uma medicina. (...)
A medicina trazida de Portugal não apenas era muito diferente da medicina dos indígenas como também era muito diferente da medicina que temos hoje. O barbeiro, assim como o cirurgião e o boticário eram personagens fundamentais na medicina portuguesa… Mas isso será um assunto para um próximo episódio, tá legal?
Esperamos que vocês tenham gostado desse episódio. E… falando em medicina, desejo muita saúde pra todos vocês e… FIQUEM EM CASA, HEIN! Protejam-se!
Um grande abraço, a gente se vê no próximo "Esquinas"!
Tchau! Tchau!
Opa! E aí? Como andam vcs? Espero que todos estejam bem e cumprindo o isolamento social gente, se espera que vá passar.
No episódio de hoje o tema é pandemias. É! Pandemias pela História... verdade. Parece que o nosso canal foi infectado e coube a mim, ao Professor Rafael Menezes e ao colega Mauro Marcos – todos da Equipe de História do IBC – contar pra vcs como a Humanidade segurou essa barra, que pesa na atualidade, já em outros tempos. Eu sou Leonardo Carvalho e você está no Esquinas da História.
No primeiro bloco, a bola fica com o professor Rafael Menezes, que vai nos contar um pouco sobre a Peste bubônica, do século XIV (e também propor um roteiro para nossa “Orientação e Mobilidade”), em seguida Leonardo de Carvalho fala sobre a tal Gripe Espanhola, do início do século passado e no terceiro bloco, a voz potente do Professor Mauro Marcos irá comentar em detalhes esse labirinto em que a COVID-19 nos meteu.
Antes de iniciar, você ouvirá um “causo”, com a palavra “pandemia”. Pois é! Na época em que era aluno do Colégio Pedro II, o professor Leonardo lia um jornalzinho do grêmio estudantil, que se chamava “PANDEMIA”. Em 1999 no Campo de São Cristóvão, quase ninguém sabia o que esse estranho nome significava, mas era um sucesso na escola. Daniel Pinha, hoje professor da UERJ e um dos amigos do professor Léo desde aqueles tempos, conta pra gente o porquê dessa palavra que estampava as manchetes do pasquim.
Nossa recomendação final é a de que vocês fiquem em casa, se cuidem e também cuidem de todos que você ama. A pandemia ainda não acabou e portanto dar ‘carona’ ou ‘moradia’ ao vírus não é nada bom. Fique atento, pois descuidos e omissões podem ser perigosos, dando força à propagação do vírus, que é muito rápido.
Cuidem-se... E enquano isso, vem ver o que tem aqui no Esquinas.
Créditos – em ordem de aparição:
· Vinheta – Tô, de Tom Zé e Elton Medeiros (Disco: Estudando o Samba, Continental, 1976). https://www.youtube.com/watch?v=rBeCskNWxeY. Para saber mais: ESTUDANDO o Samba. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: . Acesso em: 12 de Out. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
· Entrevista com Daniel Pinha (Professor do Departamento de História da UERJ), sobre o jornal “Pandemia”, do Grêmio Estudantil com Colégio Pedro II da unidade São Cristóvão.
· O dia em que a Terra parou, de Raul Seixas e Claudio Roberto (Disco: O dia em que a Terra parou CBS, 1977) https://www.youtube.com/watch?v=H8zbYY41Vus. RAUL Seixas. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: . Acesso em: 12 de Out. 2020. Verbete da Enciclopédia.
E então, caros alunos e alunas, como vocês estão? Esperamos que ao receberem essa comunicação todos estejam bem junto aos seus familiares. Tempos difíceis, não? Difíceis para todos nós. Já faz algum tempo que não trocamos um bom papo, não é mesmo? É verdade que também sentimos falta de não termos notícias uns dos outros. Talvez alguns de vocês, ou quem sabe todos, tenham vivenciado nesse período situações de adoecimento na família por causa do corona vírus. Parentes, amigos ou até nós professores, podemos ter sido atingidos pela covid 19. Nós, de História, e os professores de outras disciplinas, tivemos casos de parentes, pessoas muito próximas, e até mesmo entre nós, que foram diagnosticados com a Covid-19.
Muitos tiveram que conviver com a perda de pessoas queridas. Do mesmo modo que vocês, temos buscado nos proteger e proteger a quem amamos. De que maneira? Ficando em casa e evitando ao máximo o contato pessoal, que nesse momento na vida de todos nós, se mostra a maneira mais segura de evitar a contaminação e o adoecimento.
Ainda assim, no entanto, sabemos que na medida do possível, precisamos ir tocando a nossa vida de uma nova maneira, de um jeito diferente. Por isso, não estamos parados, pelo contrário, continuamos realizando reuniões, discutido questões da nossa disciplina, realizando pesquisas, enfim, realizando trabalho remoto. Além disso tudo, ainda estamos nos desdobrando em tarefas domésticas e cuidado de filhos e pessoas idosas, do mesmo modo que muitos de vocês.
Também durante esse tempo, discutimos entre nós docentes, a melhor maneira de fazer contatos com todos vocês para que não se sentissem esquecidos. Afinal, todos têm o direito à educação e de manter vínculo com a escola dentro das reais possibilidades que o momento atual permite. Sendo assim, não seria justo manter os mesmos métodos de ensino e aprendizagem da forma como ocorriam antes da pandemia, ou seja, tentar reproduzir o mesmo modelo de ensino que é realizado numa sala de aula em tempos de normalidade.
Dito isto, pensamos em enviar para vocês, independente da série que estejam estudando, um material que possa ser utilizado de forma mais descontraída, sem compromissos com avaliações, ou cobranças, mas que leve a História para perto de todos e todas. E de que forma isso vai acontecer? Através de textos e áudios que vocês receberão dentro de uma programação envolvendo outras disciplinas.
Esse material trará curiosidades e temas da História que possam ser de interesse geral. A escolha desse modo de abordagem levará em consideração uma série de questões e, entre elas, podemos destacar: as dificuldades de acesso, o cansaço provocado após um tempo prolongado diante de telas de computador ou celulares, além de outros possíveis problemas de ordem pessoal. O mais importante, como já destacamos, é que o material que vocês receberão não será o mesmo em que fazemos uso na sala de aula, mas de continuidade dos laços que estabelecemos com o conhecimento histórico. Esses laços só precisam ser estreitados neste momento de mobilização do pensamento e de crítica às ações do homem desde o surgimento das primeiras sociedades. Porque, afinal, a trajetória humana, por mais distante que esteja no tempo e nas regiões as mais distantes e diversas do mundo, diz respeito a todos nós, homens e mulheres do presente. (...)
Por ora, estamos enviando um pequeno texto e um áudio que fala um pouco dessa aventura humana na História. É um poema chamado " Perguntas de um trabalhador que lê" de um escritor chamado Bertold Brecht. Acreditamos que ele vai fazer vocês refletirem sobre a trajetória de todos nós nesse pequeno grande planeta que se chama Terra. Em alguns dias, vocês terão uma nova aventura.
Até mais e um afetuoso abraço de todos nós,
Flavio A. de S. França, Leonardo de Carvalho Augusto, Mauro Marques da Conceição, Rafael Dutton e Rafael Menezes
Bom dia, boa tarde, boa noite amig@! Estas são as primeiras gravações do nosso canal Esquinas da História.
Seja bem-vindo, bem-vinda, bem-vindxs!
Hospedado aqui nesta plataforma, ele será o ponto de encontro dos Professores da Equipe de História do Instituto Benjamin Constant com você. Esperamos que vc esteja em segurança e cumprindo os protocolos de biossegurança que as autoridades científicas e de saúde tem recomendado. Apenas isso! A gente vai se ver - e principalmente ouvir - por aqui, enquanto atravessamos a turbulência da pandemia. Um abraço grande, saudações!
Flavio Antonio de Souza França
Leonardo de Carvalho Augusto
Mauro Marcos Farias da Conceição
Rafael Bomfim Dutton
Rafael Farias de Menezes
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