Por Adolfo Ribeiro Valadares
O homem e a renovação maçônica
A vida é uma escola contínua que temos
desde o dia em que nascemos e até darmos o nosso último suspiro, estaremos
sempre em contínuo aprendizado. Esse processo talvez passe despercebido
pela maioria dos indivíduos que simplesmente passam pela vida e não aprendem
nenhuma lição útil para alegrar seus espíritos. Porém, ainda que não
frequentemos escolas comuns, temos à nossa disposição os costumes, tradições,
normas de conduta transmitidas pelos idosos, experiências e conceitos de ética
e moral que nos são colocados à disposição.
Algumas pessoas têm a sorte de
frequentar escolas, cursos profissionalizantes, universidades e expandir esse
conhecimento além da maioria das pessoas, como pós-graduações, mestrados,
doutorados e o que estiver disponível para colocá-los acima da média na área do
conhecimento. Tudo isso serve para potencializar as mentes que servirão para
estar em melhor comunhão consigo mesmas e com o universo ao seu redor,
inclusive com o resto da humanidade. Tanto aprendizado é inútil se não for com
o propósito de dar ao indivíduo uma alma em contato com seus semelhantes.
E existe a possibilidade do homem de
bem, que ama a liberdade e se qualifica para viver em harmonia com seus irmãos,
ajudar o Grande Arquiteto do Universo na árdua tarefa de construir um mundo
melhor e mais justo. A Maçonaria Universal permite a quem nela ingressa unir
esses dois elos edificantes: o aprendiz e o conhecimento, com o estrito respeito
de que o homem é um eterno aprendiz e que jamais interromperá seu processo de
escolarização. Na Maçonaria, o lema do aprendizado deve ser sempre entendido
como a busca incessante da verdade e a evolução do espírito.
É uma escola que se apresenta como uma
faculdade de vida e que estimula seus membros a estarem em contato constante
com as lições que servem para renovar o homem em todos os seus aspectos, moral,
espiritual, familiar, profissional e humano. O maçom é um aprendiz assíduo e
devotado, que cultiva a virtude e combate os vícios que o desviam do caminho da
perfeição. Em nossas lojas, buscamos aprender com nossos irmãos como melhorar
nossas edificações interiores através da prática destes princípios: o exercício
do amor, da tolerância, da humildade e da harmonia que deve reinar nas relações
Cada Maçom é um aprendiz que tem ao seu
lado um mestre pronto para ajudá-lo a revisar a lição e aprimorar o ensinamento
que lhe foi dado. Para que o aprendiz consiga abstrair em toda a sua essência o
ensinamento que lhe foi dado, é necessário despir-se das camadas e roupas que
atrapalham essa evolução, por isso se diz que um bom aprendiz consegue superar
suas paixões e superar sua vontade de crescer. Somente com a mente aberta e
livre de desejos que nos prendam aos vícios e manchas trazidas pelas más
experiências podemos elevar nosso ânimo ao bom aprendizado e crescimento que
buscamos. Para ingressar em nossas fileiras, o indivíduo deve acreditar na
existência de um princípio criativo que chamamos de Deus, o Grande Arquiteto do
Assim, é fundamental que cada irmão
admitido na Maçonaria seja um homem plenamente renovado em sua forma de encarar
o mundo e de se relacionar com os demais indivíduos que vivem ao seu redor. Se
não nos tornarmos melhores entrando em nossa ordem sublime, de nada valerá a
herança das lições que nossos mestres nos transmitiram e todo o tempo que
dedicarmos às nossas reflexões e todos os esforços que empreendermos na busca
pois a verdade e a evolução terão sido em vão de nossas mentes. Se não somos
capazes de esculpir a pedra bruta que está em nós e não nos tornamos pedra
polida ou cúbica, o erro terá sido nosso de não termos sido férteis na virtude
e não nos despojarmos de nossas vontades e imperfeições.
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