O Brasil investe, em média, R$ 22 bilhões por ano em água e esgoto – menos da metade do necessário para universalizar o saneamento até 2033, como prevê o novo marco regulatório. Para atingir essa meta, o país precisaria elevar os aportes para R$ 50 bilhões anuais. De acordo com Gesner Oliveira, economista, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sócio da GO Associados e ex-presidente da Sabesp, o setor privado tem demonstrado apetite para financiar a expansão, mas o atraso nos investimentos pode deixar parte dos municípios de fora da universalização no prazo previsto. No EXAME INFRA, analisamos os desafios e as perspectivas para o saneamento no Brasil.