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Um vídeo recente nas redes sociais levantou alertas sobre supostos perigos da air fryer, alegando que carboidratos assados nela causariam picos de glicose mais acentuados e que o equipamento poderia liberar metais pesados nos alimentos. O podcast Fake News Não Pod desta semana analisa essas alegações.
A biomédica Beatriz Calasense explica que a air fryer ganhou popularidade por permitir assar e "fritar" alimentos sem o uso de óleo, utilizando um sistema de ar quente circulante. Durante o cozimento de alimentos, seja na air fryer ou por métodos tradicionais, ocorre a reação de Maillard. Essa reação química, entre aminoácidos e açúcares redutores sob altas temperaturas, é responsável pela cor dourada, aroma e sabor dos alimentos.
Ela explica que uma das consequências da reação de Maillard é a formação de acrilamida, especialmente ao cozinhar alimentos ricos em carboidratos. Embora a acrilamida em altas concentrações e exposições prolongadas seja associada a riscos cancerígenos, a quantidade presente na nossa alimentação cotidiana é considerada muito baixa e não oferece um risco real à saúde.
Quanto à preocupação com metais pesados, a biomédica ressalta que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamenta os materiais utilizados na produção das air fryers, e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) também já defendeu a segurança do equipamento.
Adicionalmente, Beatriz informa que estudos publicados em revistas científicas como Journal of Food Science e Frontiers in Nutrition sugerem um benefício: alimentos preparados na air fryer podem apresentar uma redução na formação de acrilamida quando comparados aos métodos de fritura tradicional por imersão em óleo. Isso reforça o potencial da air fryer como uma aliada para uma cozinha mais saudável.
By Jornal da USPUm vídeo recente nas redes sociais levantou alertas sobre supostos perigos da air fryer, alegando que carboidratos assados nela causariam picos de glicose mais acentuados e que o equipamento poderia liberar metais pesados nos alimentos. O podcast Fake News Não Pod desta semana analisa essas alegações.
A biomédica Beatriz Calasense explica que a air fryer ganhou popularidade por permitir assar e "fritar" alimentos sem o uso de óleo, utilizando um sistema de ar quente circulante. Durante o cozimento de alimentos, seja na air fryer ou por métodos tradicionais, ocorre a reação de Maillard. Essa reação química, entre aminoácidos e açúcares redutores sob altas temperaturas, é responsável pela cor dourada, aroma e sabor dos alimentos.
Ela explica que uma das consequências da reação de Maillard é a formação de acrilamida, especialmente ao cozinhar alimentos ricos em carboidratos. Embora a acrilamida em altas concentrações e exposições prolongadas seja associada a riscos cancerígenos, a quantidade presente na nossa alimentação cotidiana é considerada muito baixa e não oferece um risco real à saúde.
Quanto à preocupação com metais pesados, a biomédica ressalta que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamenta os materiais utilizados na produção das air fryers, e o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) também já defendeu a segurança do equipamento.
Adicionalmente, Beatriz informa que estudos publicados em revistas científicas como Journal of Food Science e Frontiers in Nutrition sugerem um benefício: alimentos preparados na air fryer podem apresentar uma redução na formação de acrilamida quando comparados aos métodos de fritura tradicional por imersão em óleo. Isso reforça o potencial da air fryer como uma aliada para uma cozinha mais saudável.