NEH! Podcast - Negócios e Empreendedores Históricos.
Apresentação de Heródoto Barbeiro e Fernando Vítolo.
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CRÉDITOS:
Locução: Flávio Kranic
Imagem e áudio: Juscelino B. Gonzalis
Cenografia e Assistência no estúdio: Annelise C. O. Gonzalis
Apresentação: Fernando Vítolo e Heródoto Barbeiro.
Edição, publicação e estúdio: Younik
LEGENDAS:
NETFLIX
A Netflix foi fundada em 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph como um serviço de aluguel de DVDs por correio nos Estados Unidos. No entanto, em 2007, a empresa introduziu a inovadora plataforma de streaming, permitindo que os usuários assistissem a filmes e séries diretamente pela internet. Essa mudança marcou o início de uma nova era no entretenimento doméstico.
Lembra quem deixou de comprar eles Heródoto? Blockbuster
A Netflix desafiou o modelo tradicional de distribuição de conteúdo, eliminando a necessidade de mídias físicas e permitindo que os usuários assistissem a seus programas favoritos sob demanda. Isso proporcionou maior flexibilidade e conveniência aos espectadores, que podiam desfrutar de uma vasta biblioteca de conteúdo a qualquer momento e em qualquer lugar.
Além de licenciar conteúdo de outros estúdios, a Netflix investiu cada vez mais em produções originais. Séries como "Stranger Things", "House of Cards" e "Orange is the New Black" conquistaram milhões de fãs em todo o mundo. A Netflix também se destacou por sua abordagem inovadora, utilizando algoritmos de recomendação personalizada e experimentando novos modelos de lançamento, como a disponibilização de temporadas completas de uma só vez.
A Netflix rapidamente expandiu sua presença global, chegando a mais de 190 países e conquistando uma base de assinantes que ultrapassa 200 milhões de pessoas.
Por muitos anos, a indústria cinematográfica seguiu um modelo tradicional, no qual os filmes eram lançados nos cinemas antes de ficarem disponíveis em outros formatos, como DVD e televisão. Essa janela de exclusividade nos cinemas era vista como um critério importante para que os filmes pudessem concorrer ao Oscar.
Em 2019, a polêmica atingiu seu auge quando o filme "Roma", dirigido por Alfonso Cuarón e distribuído pela Netflix, foi indicado e recebeu várias indicações ao Oscar. "Roma" foi lançado pela plataforma de streaming e teve apenas uma exibição limitada nos cinemas. A discussão se intensificou porque muitos argumentavam que a exclusividade no cinema era um critério essencial para a participação no Oscar.
No ano seguinte, em 2020, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, anunciou uma nova regra que permitia a participação de filmes lançados diretamente em plataformas de streaming na premiação, desde que atendessem a certos critérios. Esses critérios incluíam a exibição do filme em um cinema comercial de Los Angeles por, no mínimo, sete dias consecutivos e três exibições diárias.
Heródoto, será que a gente consegue colocar o NEH! dentro do NETFLIX?
