Neste bate papo descontraído, Lila M. Salu, covereadora pela mandata “Nossa Cara”, primeira candidatura coletiva de Fortaleza, conta sobre sua trajetória artística e política, trazendo reflexões fundamentais sobre como a cannabis medicinal atravessa as questões de gênero, raça e classes sociais. Para Lila, é preciso disputar a narrativa em torno da maconha, colocar o assunto em pauta no campo das políticas públicas, e entender porque o debate está mais relacionado à segurança pública do que à saúde e à educação. Para isso, precisamos romper com preconceitos e ter disposição ao diálogo. Porque o antiproibicionismo não pode deixar de pautar a questão racial, feminista, o encarceramento e marginalização da juventude negra?