Neste 84º episódio, discutimos sobre o futuro político do ex-presidente Bolsonaro e do Bolsonarismo, caso venha a ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral. Quem poderia ocupar o seu lugar? Por que é tão importante para Bolsonaro fazer um sucessor se vier a se tornar inelegível?

Em meados de 2013, o Brasil presenciaria uma das maiores manifestações da Nova República. Ao contrário de episódios anteriores com um claro objetivo, como do impeachment do presidente Fernando Collor, as manifestações de 2013 começaram com protestos sobre política social (o custo do transporte público) e terminaram em uma grande convulsão social sobre tensões recentes e desafios não resolvidos (corrupção, desigualdade, crise econômica etc.). Uma década depois, o Brasil não progrediu sob o ritmo das palavras de ordem nas ruas de São Paulo. Pelo contrário, crise econômica persistente, outro processo de impedimento, retrocessos sociais, eleição de um outsider antissistema e incremento da polarização nos acompanharam. No início de 2023, outra manifestação ocupa a Praça dos Três Poderes em Brasília, com um claro recado: destruir a República. Da insatisfação ao niilismo. Para compreender melhor a nossa "década digital", ouça o nosso 83º episódio.

Neste 82º episódio começamos com o pacote de Sérgio Massa, Ministro da Economia da Argentina, e como a situação do nosso importante vizinho lembra a história recente do Brasil. Em seguida, falamos sobre a nova política de preço da Petrobrás, cuja fórmula ainda não foi apresentada, que tenta ser uma solução salomônica entre a redução dos custos para o consumidor e a garantia de cobertura dos custos para a empresa. O teste, no entanto, ainda estar por vir se o preço do Brent subir no mercado internacional.

Neste episódio falamos, primeiro, sobre um tema interno: os desafios da governabilidade brasileira. Alguns meios de comunicação estão atribuindo as derrotas do Palácio do Planalto a fragilidades de certas figuras públicas, como o Presidente e a Primeira-Dama. Todavia, acreditamos que os desafios são estruturais (atomização dos mandatos no legislativo e redução dos instrumentos de barganha) e conjunturais (dificuldades de consensos programáticos no PT). Em seguida, falamos sobre a coroação de Carlos III e o ativo intangível que é a Coroa para o Reino Unido, em um reinado que nos parece ser de transição.

Neste episódio começamos falando sobre os novos contornos do 08 de janeiro, o que era para ser uma semana de vitórias para o governo (Supremo Tribunal Federal confirmando as primeiras denúncias e os novos pontos do Plano Haddad) acabou se transformando em uma derrota com a provável abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Em seguida falamos sobre a Diplomacia de Potência que a Presidência da República busca imprimir nesta gestão: o Brasil como Potência Ambiental para o Ocidente e Potência Alimentar para o Oriente. Contudo, tal diplomacia encontra os seus pontos de tensão quando o assunto é Ucrânia.

Neste episódio, comentamos a importantíssima viagem presidencial à China, quando o Brasil parece ressuscitar a política de equidistância pragmática, assim como as perspectivas da política de defesa europeia em um quadro geopolítico conturbado de conflitos militares entre grandes potências.

Na tradição americana presidencialista é comum começar a avaliar o governo a partir dos seus primeiros 100 dias. Este governo, contudo, inicia as suas atividades sob as nuvens do 08 de janeiro, algo inédito na história da Nova República. Em certos campos, em especial o social, o ambiental e o internacional o novo governo demonstra ter uma agenda mais clara, em outros, em especial agropecuária, segurança pública e infraestrutura, pouco se sabe. Porém, a atenção se volta para o plano da economia, em que os sinais são confusos.

Neste episódio comentamos o primeiro formato do plano econômico do Ministério da Fazenda para a âncora fiscal que substituirá o Teto de Gastos, o "Plano Haddad". Qual é o seu formato? Por que o Brasil depende de tantos planos de responsabilidade fiscal nos últimos 25 anos? Quais são os pontos positivos e os negativos desse plano? Essas são algumas das questões que abordamos neste podcast/videocast.

Neste episódio falamos dos cem anos do falecimento de Rui Barbosa, em especial do seu legado para a política nacional (abolicionismo e republicanismo) e para a política internacional (multilateralismo). Ao longo da nossa conversa lembramos o quanto de sua imagem foi construída pelo Itamaraty no anseio de apresentar um quadro positivo de como o mundo percebe o Brasil, mais do que uma reconstrução fiel da personagem histórica. 

Neste episódio, comentamos o primeiro ano da Guerra na Ucrânia. As características deste conflito, seu impacto nos arranjos internacionais e os desafios do seu prolongamento.