FRONTeiras

Se depender da ideologia capitalista, a economia é assunto técnico, restrito a homens brancos com domínio de complexos modelos matemáticos. Nada pior: ao encastelar a pauta econômica, o patriarcado solidificou a opressão e teve, como saldo, os maiores índices de desigualdade da história. Alijadas do poder decisório, as mulheres estão entre as maiores vítimas e deveriam ser as vozes mais ouvidas no combate a essa economia restritiva, produtora de miséria. Não somente por uma questão de justiça histórica; elas têm as melhores soluções, como mostram os estudos econômicos marxistas de Silvia Federici e Verónica Gago. Neste terceiro episódio, elas se somam a Françoise Vergès e Flávia Rios para discutir a origem, os efeitos e alternativas à economia patriarcal.

A minissérie "Radicalidade, Substantivo Feminista" é uma produção do coletivo Favela no Poder, da Mídia Ninja e do NinjaCast, e conta com o apoio das Editoras Elefante, Ubu, Grupo Summus e Companhia das Letras, que liberaram descontos incríveis aos ouvintes do FRONTeiras. A apresentação é de Vanessa Oliveira e Gabriel RG, a pesquisa é de Kenia Cardoso, o roteiro de Renata Assumpção, e o design de Daniel Carvalho. As dublagens são de Heloísa Oliveira, Renata Assumpção e Alini Schreiter.

Temos um problema sério com a masculinidade ao redor do mundo. Se não tivéssemos, não teríamos à frente de Estados figuras tão caricaturalmente patriarcais como Boris Johnson, Victor Orban, Narendra Modi, Jair Bolsonaro, Recep Erdogan... Um olhar feminista sobre a geopolítica é indispensável para o enfrentamento do macho-fascismo que se espalha por aí. Neste episódio, Silvia Federici, Verónica Gago, Françoise Vergès e Flávia Rios colocam as cartas no tabuleiro global.

A minissérie "Radicalidade, Substantivo Feminista" é uma produção do coletivo Favela no Poder, da Mídia Ninja e do NinjaCast, e conta com o apoio das Editoras Elefante, Ubu, Grupo Summus e Companhia das Letras, que liberaram descontos incríveis aos ouvintes do FRONTeiras. A apresentação é de Vanessa Oliveira e Gabriel RG, a pesquisa é de Kenia Cardoso, o roteiro de Renata Assumpção, e o design de Daniel Carvalho. As dublagens são de Heloísa Oliveira, Renata Assumpção e Alini Schreiter.

No primeiro episódio, Vanessa Oliveira e Gabriel RG trazem as entrevistas que fizeram com Silvia Federici, Verónica Gago, Françoise Vergès e Flávia Rios sobre os impactos da pandemia no trabalho reprodutivo e na divisão de gênero no trabalho. E discutem também as armadilhas e limites do feminismo civilizatório, também conhecido como liberal.

A minissérie "Radicalidade, Substantivo Feminista" é uma produção do coletivo Favela no Poder, da Mídia Ninja e do NinjaCast, e conta com o apoio da Editora Elefante. A pesquisa é da Kenia Cardoso, o roteiro da Renata Assumpção e o design, de Daniel Carvalho. As dublagens são de Heloísa Oliveira, Renata Assumpção e Alini Schreiter.

Antes de se tornar um pop star de renome internacional, Bob Marley fez campanha pelo Partido Socialista da Jamaica e chegou até a se reunir com Fidel Castro. Talvez você nunca tenha ouvido falar nisso, mas a CIA sempre soube. E nós, no FRONTeiras fomos atrás de resgatar a história de um Marley revolucionário, que a indústria cultural fez questão de esquecer.

Douglas Rodrigues Barros, autor de "Lugar de Negro, Lugar de Branco? Esboço para uma crítica à metafísica racial", conversa com Fronteiras sobre a importância da obra de Frantz Fanon para fugir à tentação do identitarismo, debate como um olhar científico, materialista e histórico é determinante para a luta antirracista e discute saídas marxistas para nosso cotidiano necropolítico.

Líder comunitária em Boston conta como a diáspora brasileira - principalmente as mulheres - em situação mais precária tem enfrentado o trumpismo e o acirramento da discriminação e da violência contra imigrantes. E revela uma construção política paradoxal: a comunidade se organizou a ponto de eleger seis representantes políticos e enfrenta bravamente os retrocessos de Trump, mas sustenta índices consideráveis de apoio ao governo Bolsonaro. Um papo sobre ditadura, racismo, autoritarismo, imigração, feminismo e, claro, fronteiras.

Atendendo a pedidos, colocamos nossa cubanista Vanessa Oliveira para responder as perguntas dos queridos ouvintes sobre a realidade cubana. É verdade que Fidel era rico? Como uma ilhota do Caribe consegue exportar médicos? O que Cuba fez para sobreviver à queda da União Soviética? As respostas para essas e outras questões, você ouve no FRONTeiras.

Será que nós somos os consumidores das gigantes de tecnologia do Vale do Silício? Não. Os consumidores reais são seus clientes corporativos e governamentais, que compram nossos dados para tentar prever nossos padrões de comportamentos, nos vender o que não precisamos e eleger quem não nos representa. Como resistir a um modelo de capitalismo que extrai valor de todas as nossas relações sociais?

A explosão da bolha do pontocom nos anos 2000 e a desregulamentação decorrente do 11 de setembro tiveram impacto profundo na maneira como o capitalismo explora os corpos humanos. Dados viraram matéria prima a um novo tipo de extrativismo. O FRONTeiras desta semana conta um pouco sobre a gênese da vigilância internet, debate se a web é um espaço de liberdade ou controle e divaga sobre as disputas possíveis dentro deste espaço.

A filósofa feminista Márcia Tiburi conversa com o Fronteiras sobre seu exílio na França, as redes de solidariedade internacional, analisa a situação do Brasil e o papel das mulheres tanto na resistência quanto dentro do bolsonarismo. Ela também conta como o trabalho visual de pintar cabeças decepadas de torturadores ajuda a manter sua própria cabeça no lugar.

O podcast FRONTeiras (@fronteirascast) é uma parceria internacional entre portal @podcast.ninja da @midianinja e distribuido por @spreaker