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Franz Anton Albert Beckenbauer (Munique, 11 de setembro de 1945) é um ex-futebolista alemão que atuava como zagueiro, líbero, volante e meia.
Foi presidente do Bayern de Munique e presidente da Bayern Munique FC AG, clube com o qual tem sua história entrelaçada. Sua alcunha é der Kaiser (O Imperador, em alemão). Com a Seleção Alemã (da então Alemanha Ocidental), foi campeão mundial como jogador (em 1974) e técnico (1990), sendo um dos três únicos a deter tal marca, ao lado do brasileiro Mário Jorge Lobo Zagallo e do francês Didier Deschamps. É também um dos sete jogadores a terem conquistado ambas medalhas de ouro, de prata e de bronze em Copas do Mundo FIFA.
Internamente, Beckenbauer também é o símbolo da elevação de patamar do Bayern de Munique de clube modesto no país, à potência principal do futebol alemão e também a potência global.
Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico (Rio de Janeiro, 3 de março de 1953), é um treinador, ex-dirigente e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.[1] Atualmente é diretor técnico do Kashima Antlers.[2]
Notabilizou-se como o líder da vitoriosa trajetória do Flamengo nas décadas de 1970 e 1980, com ápice nas conquistas da Taça Libertadores da América e da Copa Intercontinental (o mundial de clubes da época) pela equipe carioca, além dos títulos do Campeonato Brasileiro de 1980, 1982, 1983 e da Copa União de 1987 (um dos módulos do Campeonato Brasileiro daquele ano) e também pela Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986. É considerado por muitos especialistas, profissionais do esporte e, em especial, pelos torcedores do Flamengo, o maior jogador da história do clube,e um dos maiores futebolistas brasileiros desde Pelé, tendo ganhado a alcunha de Pelé Branco.[3][4]
Com um total de 587 gols marcados em sua carreira, Zico é o meio campista que tem mais gols na história do futebol.
Gerhard "Gerd" Müller (Nördlingen, 3 de novembro de 1945) é um ex-futebolista alemão. É amplamente considerado o maior centro-avante da história do futebol europeu, e um dos maiores do futebol mundial.[1]
Seu diferencial era a sua explosão e velocidade de movimentos em pequenos espaços e seu chute potente e preciso. A imprensa alemã gostava de chamá-lo de caubói por ser "rápido no gatilho e absolutamente certeiro". Sua humilde explicação era a de que nunca procurava ângulos ou efeitos plásticos, "só tentava colocar a bola rente ao chão, pois é mais difícil para o goleiro a bola rasteira do que a alta".[2] Suas rápidas mudanças de lado em espaços curtos faziam os adversários caírem; em seus anos de glória, soube usar seu baixo centro de gravidade de forma sobrenatural.[1]
Com essas características, tornou-se de longe o maior artilheiro da Seleção Alemã (contabilizando seus jogos pela então Alemanha Ocidental), com incríveis 68 gols em 62 partidas, uma média quase insuperável de 1,1 gols por jogo.
Sir Stanley Matthews, CBE (Stoke-on-Trent, 1 de Fevereiro de 1915 — Hanley, 23 de fevereiro de 2000) foi um futebolista inglês. Era o mago do drible, herdou do pai a obsessão pela saúde perfeita. Foi o primeiro jogador de futebol profissional a ser nomeado Cavaleiro do Império Britânico.
Matthews é, até hoje, o único jogador com mais de 50 anos a jogar na primeira divisão da Inglaterra.[1] Além disso, ele deteve durante 52 anos (1965-2017) o recorde de jogador mais velho a atuar profissionalmente em uma partida de futebol. Ele entrou pela última vez em campo com 50 anos e 5 dias. No dia 6 de março de 2017 seu recorde foi superado pelo japonês Kazuyoshi Miura.[1]
Stanley nasceu na cidade de Hanley, no meio do triângulo industrial formado por Liverpool, Manchester e Birmingham, no dia 1 de fevereiro de 1915. Seu pai era boxeador e ensinou ao filho o sentido da disciplina e da saúde perfeita para um esportista.
Eusébio da Silva Ferreira MPIH • GCIH • GCM, mais conhecido por Eusébio (Lourenço Marques, 25 de janeiro de 1942 — Lisboa, 5 de janeiro de 2014[1]), foi um futebolista português nascido na então Província Ultramarina de Moçambique durante a época colonial.[2] É considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFHHS), especialistas e fãs. Recebeu a alcunha de "Pantera Negra".
Eusébio ajudou a Seleção Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, sendo o maior marcador da competição (recebendo a Bota de Ouro), com nove golos (seis dos quais foram marcados em Goodison Park) e tendo recebido a Bola de Bronze.
Ganhou a Bola de Ouro melhor jogador europeu em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição da mesma em 1962 e 1966. Eusébio jogou pelo Sport Lisboa e Benfica 15 dos seus 22 anos como jogador de futebol, sendo associado principalmente ao clube português, e é o melhor marcador de sempre da equipe, com 727 gols em 715 partidas.
Manoel Francisco dos Santos,[2] o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha (Magé, 28 de outubro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1983) foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes, sendo considerado por muitos o mais célebre ponta-direita e o melhor driblador da história do futebol.[3][4][5][6][7] Mundialmente reconhecido como uma figura lendária no esporte, ele é extremamente popular entre os amantes do futebol no Brasil, onde os fãs mais antigos o consideram melhor até do que Pelé.[8]
No auge de sua carreira, passou a assinar Manoel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol.[9]
Apesar de ter sido acometido por vários defeitos congênitos[10][11] (ele tinha Estrabismo, um desequilíbrio da pelve, seis centímetros de diferença de comprimento entre as pernas; o joelho direito tinha valgismo e o esquerdo varismo), Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas",[1] foi um dos principais jogadores das conquistas da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro.
Ferenc Puskás Biró (Budapeste, 1 de abril de 1927 — Budapeste, 17 de novembro de 2006) foi um futebolista e treinador húngaro. É considerado o maior futebolista da história da Hungria e um dos maiores futebolistas de todos os tempos. Defendeu também a Seleção Espanhola.
O seu nome de batismo era Ferenc Purczeld Biró (Purczeld Biró Ferenc, no padrão húngaro).
Puskás celebrizou-se como o líder da Seleção Húngara que fez história na primeira metade da década de 1950, quando seu elenco ficou conhecido como "os mágicos magiares". O país ficou quatro anos invicto, ganhando a medalha de ouro do futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1952 e terminando a Copa do Mundo de 1954 vice-campeão, embora seja considerado indubitavelmente a melhor equipa deste torneio.[1] Paralelamente, era o líder natural do clube que servia de base para aquele selecionado, o Honvéd. Seus 84 gols em 85 jogos pela Hungria fazem-no o maior artilheiro da seleção magiar; foi por muito tempo o maior goleador de uma Seleção, recorde batido pelo iraniano Ali Daei.
Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960 — Tigre, 25 de novembro de 2020) foi um treinador e futebolista argentino que atuava como meia-atacante. Considerado um dos maiores futebolistas de todos os tempos, liderou a conquista da Copa do Mundo de 1986, marcando, nas quartas-de-final, o Gol do Século.[2][3] Ele ainda disputou mais 3 mundiais (1982, 1990 e 1994), tendo alcançado o vice-campeonato em 1990. A Copa de 1994 ficou marcada como o ponto final da vitoriosa trajetória de Maradona pela Seleção, após ele ser pego no exame anti-doping na partida contra a Nigéria (a segunda da Argentina no Mundial). Por conta de sua notória participação nos mundiais, em 2002 ele foi escolhido para o Time dos Sonhos das Copas do Mundo FIFA.
Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polêmicos jogadores do século XX,[4] diversas personalidades e organizações reconheceram-no como um dos melhores jogadores da história do futebo
Alfredo Stéfano Di Stéfano Laulhé [2] (Buenos Aires, 4 de julho de 1926 — Madrid, 7 de julho de 2014) foi um futebolista e treinador argentino de origem Italiana, que, além de ter jogado pela Seleção Argentina, jogou também pela Seleção Espanhola. É considerado um dos maiores futebolistas da história.
Era considerado um jogador brilhante, um dos melhores de todos os tempos para a imprensa mundial. Sua velocidade e a cor dos cabelos lhe renderiam a alcunha de "La Saeta Rubia" ("A Flecha Loira").[1] Foi de 2000 a 2014 o presidente honorário do Real Madrid,[3] clube cuja história de sucesso confunde-se com a dele: foi com ele em campo que o Real tornou-se o maior vencedor da cidade de Madrid, da Espanha e da Europa. Foi responsável também por alimentar a rivalidade com o Barcelona, que não tinha a mesma expressão.[4] Ele era presidente honorário também da UEFA, desde 2008.[1]
[4] Várias opiniões têm aqueles que foram seus adversários contumazes: Joaquín Peiró, que jogava pelo Atlético de Madrid, afirmou: "Para mim, o número 1 é Di Stéfano. Aqueles que o viram, viram. Aqueles que não o viram, perderam".
Hendrik Johannes Cruijff, mais conhecido como Johan Cruijff, Johan Cruyff, ou simplesmente Cruijff (Amsterdã, 25 de abril de 1947 – Barcelona, 24 de março de 2016) foi um futebolista e técnico neerlandês que atuava como meia e atacante. É considerado pela IFFHS como melhor futebolista europeu do século XX e um dos maiores jogadores da história do futebol.
Tido como um jogador revolucionário, tático, ofensivo, coletivo, vistoso e eficiente, é considerado um dos propulsores do "futebol moderno" inspirou muitos jogadores e treinadores a partir de suas extraordinárias atuações no Ajax e, principalmente, na Seleção dos Países Baixos, durante a Copa do Mundo de 1974. As suas atuações no mundial foram suas únicas referências para grande parte das pessoas que o conhecem;[7] antes da cobertura ao vivo dos campeonatos estrangeiros pela TV, apenas as Copas eram vistas mundialmente de maneira especial.[8] Cruyff encantou na Copa, mesmo com exibições consideradas abaixo das que tinha nos campeonatos europeus.[7]
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