Hoje toca olhar no passado para compreender-mos o futuro, 50 anos depois da Revolução dos Cravos, que acabou com 48 anos de ditadura em Portugal e trouxe a democracia a Portugal. De Lisboa fala-nos Manuel Duran Clemente, capitão da revolução, de mãe galega (de Pazos de Borbén-PO) Com ele conversamos sobre o significado de Abril, do colonialismo da época, a vontade de mudança e das dificuldades para consolidar o processo (PREC, Processo Revolucionário em Curso); inclusive o difícil que foi para ele ter que saír para a Guiné, em momentos de muita instabilidade (1974-1975) Falar com uma figura assim é fantástico, que além de militar é Licenciado na Administração, Cavaleiro da Ordem de Avis, ativista (fundador da Associação 25 de Abril) e mesmo Grande Oficial da Ordem da Liberdade (2021)... e poeta/escritor (2023- "Afeto e consciência" // 2024- "Crónicas de un insubmisso") Na música, não podia faltar o Grândola Vila Morena, acompanhada de "o povo unido jamais será vencido" e "a luta vai ser duro, companheiro".
Isto é uma jóia radiofónica!!