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By LEGEC UECE
The podcast currently has 11 episodes available.
O LEGEC tem a honra de comemorar e apresentar publicamente a defesa de dissertação do mestrando Maglandyo com título "As territorialidades simbólicas de um terreiro de candomblé na cidade de Cajazeiras, Paraíba".
Foto: Silvia Heleny Gomes
Debatedores: Silvia Heleny, Zulmira Bonfim e Davi Costa Sobre o encontro: O encontro parte do entendimento que a imagem não é individual, uma vez que cada indivíduo cria sua própria imagem. A tarefa de elaborarmos mapas afetivos irá consistir em procedimentos pelo qual as pessoas adquirem, codificam, armazenam, recordam e decodificam as informações sobre lugares e atributos de fenômenos dentro de um determinado espaço urbano. A presente proposição envolve também o dimensionamento das relações entre paisagem, fotografia e afetos pelas quais vem se transformando já há algum tempo num campo privilegiado de estudos e pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento.
Sobre os debatedores: Profa. Dra. Zulmira Aurea Cruz Bomfim: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (1985), mestrado em Psicologia pela Universidade de Brasília (1990) e doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Pesquisadora pela Universidade de Barcelona em Espaço Publico e Regeneração Urbana (2001) e Pós-doutorado na Universidade da Corua-Espanha (2011).Professora Titular do Programa de Pós Graduação de Psicologia da Universidade Federal do Ceará, desenvolvendo Pesquisas na linha de Vulnerabilidade social e processos psicossociais. Atua nas áreas de Psicologia, com ênfase em Psicologia Ambiental e Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Cidade, afetividade, mapas afetivos; comportamentos pró-ambientais, vulnerabilidade sócio-ambiental e juventude. Coordena o Laboratório de Pesquisa em Psicologia Ambiental- LOCUS-UFC e é líder do grupo de pesquisa em psicologia ambiental' do Cnpq.
Profa. Mestra Silvia Heleny Gomes da Silva: Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), na linha de pesquisa Processos Psicossociais e Vulnerabilidades Sociais. Possui graduação em Geografia - Licenciatura pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), onde atuou como bolsista de Iniciação Científica (CNPq, Funcap e UECE). Foca seus estudos no âmbito da geografia cultural, psicologia ambiental, afetividade, percepção da paisagem, fotografia e imagem.
Davi Oliveira Costa: Graduando em Geografia/licenciatura pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, Capes (2018-2020). Atualmente é bolsista de extensão do Laboratório de Estudos em Geografia Cultural - LEGEC (2020) e participante do grupo de estudos em Geografia e Cinema. Atua como cineclubista no projeto Cine Humanidades e participa do fórum Cearense de cineclubistas - Cicle CE. Tem experiência em Geografia Humana e Ensino de Geografia.
Foto: Melissa Warwick
Debatedores: Yan, Otávio. Caio Amorim, Kinsley Beserra.
Sobre o encontro: O patrimônio enquanto paisagem cultural seja ele na forma material ou imaterial elenca um conjunto de elementos que corresponde a uma estrutura simbólica na sua forma espacializada, onde o geosímbolo oferecer um sentido ao mundo ou a espiritualidade do lugar. A discussão que se faz de patrimônio, aqui identificado não apenas como aquele institucionalizado, reconhecido por sua importância histórica ou valor arquitetônico, mas também como patrimônio que representa a memória do lugar, ou seja, aquele que contém o vernáculo da paisagem, enunciando não apenas a história oficial ou as paisagens tradicionais
Sobre os debatedores: Yan de Abreu Gomes Vasconcelos: Bacharel em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (2011-2016). Mestre em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (2017-2019). Participante do Laboratório de Estudos em Geografia Cultural - LEGEC. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia Cultural, atuando principalmente nos temas: Espaço, Paisagem, Lugar e Patrimônio Cultural.
Prof. Dr. Otávio Jose Lemos Costa: Pós-Doutorado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Mestre em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Estadual do Ceará, lecionando no curso de graduação e no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE. Coordenador do Laboratório de Estudos em Geografia Cultural - LEGEC. Desenvolve pesquisas na área de Geografia Cultural, especificamente voltado para as temáticas: Espaço, cultura e patrimônio, paisagem vernacular, Geografia e Cinema.
Prof. Dr. Caio Augusto Amorim Maciel: Graduado em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1989), possui Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (1993), sob orientação de José Grabois e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), sob orientação de Iná Elias de Castro, tendo realizado Doutorado-sanduíche na França (Université de Pau et des Pays de l'Adour), sob orientação de Vincent Berdoulay. Atualmente é Professor Associado I da Universidade Federal de Pernambuco, integrando o Programa de Pós-Graduação em Geografia. Coordena o Laboratório de estudos sobre Espaço, Cultura e Política (LECgeo), grupo de estudos interdisciplinar com foco em Geografia Humana, Social e Cultural fundado em 2008. Realizou estágio pós-doutoral financiado pela CAPES (2013-2014) na School of Global Studies da Universidade de Sussex, Reino Unido, com o professor Simon Rycroft, acerca de paisagem, natureza e representação. É sócio do Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, desde 2013. Possui experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia Agrária e Cultural, e interesse nos temas: Geografia e audiovisual, Nordeste brasileiro, sertão, semiárido, plantation canavieira, retórica da paisagem, paisagem e fotografia, patrimonialização da paisagem e espaço público.
Prof. Dr. Antonio Kinsley Bezerra Viana: Professor Efetivo de Geografia da Rede Estadual de Educação Básica do Ceará. Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará; Membro colaborador do Laboratório de Estudos em Geografia Cultural - LEGEC.
Foto: @agathacreston
Debatedores: Tiago Batista e Guilherme Esteves e convidados, Dr. Nécio Turra Neto (UNESP) e Dr. Fabiano Lucas Freitas (SEDUC).
Sobre o encontro: Em um cenário múltiplo e plural vivenciado pelos jovens, diferentes realidades sociais e contextos culturais são evidenciados, compartilhados e tensionados na cidade. Nessa trama o território expressa uma construção cultural, que no espaço urbano se estabelece desde as dimensões simbólicas e subjetivas dos territórios do afeto até as invisibilidades e estigmas dos territórios da violência. Em meio a heterogeneidade que a temática sugere, o “I Ciclo de Debates em Geografia Cultural: agenda de pesquisas e ampliação de fronteiras”, propõe a condução de um debate, através das condições de vulnerabilidade juvenil à violência e dos grupos e redes de sociabilidades juvenis e suas múltiplas formas de experienciar, ver e viver a cidade.
Sobre os debatedores: Prof. Dr. Fabiano Lucas da Silva Freitas: Possui Licenciatura e bacharelado em Geografia pela Universidade Federal do Ceará (2007); mestrado e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. Professor efetivo de Geografia da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC) e do Município de Fortaleza. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase para o planejamento urbano regional. Desenvolveu trabalhos nos seguintes temas: áreas de risco, desigualdades socioespaciais, expansão urbana. Atualmente, estuda a criminalidade violenta e a insegurança urbana na Região Metropolitana de Fortaleza a partir de múltiplas dimensões, privilegiando a vulnerabilidade social e a territorialidade em seus estudos.
Prof. Dr. Nécio Turra Neto: Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (1997), Mestrado em Geografia, pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (2001) e Doutorado em Geografia por esta mesma instituição. Foi professor do Departamento de Geografia da Universidade do Centro-Oeste (UNICENTRO), na cidade de Guarapuava/PR, entre 2003 e 2009. Atualmente é Professor Assistente da Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Presidente Prudente, onde ministra disciplinas para os cursos de Geografia e Arquitetura e Urbanismo. Também está vinculado ao Programa de Pós Graduação em Geografia da FCT/UNESP, onde ministra disciplina e orienta nos níveis de mestrado e doutorado. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: juventudes, ensino de geografia, cidade e urbano, território, lugar. e-mail: [email protected]
Tiago Batista Moreira: Mestrando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará (ProPGeo/UECE). Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2014). Professor efetivo de Geografia da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC). Membro do Laboratório de Estudos em Geografia Cultural (LEGEC/UECE). Desenvolve pesquisas na área de Geografia do Crime e da violência, abordando as territorialidades e os impactos da criminalidade violenta na dinâmica das cidades.
Guilherme Esteves Gomes de Oliveira: Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2019). Tem experiência na área de Geografia Cultural, com ênfase na temática de Territórios e Territorialidades simbólicas. Faz parte do Laboratório de Estudos em Geografia Cultural - LEGEC UECE.
Foto: Sun Ra
Debatedores: Mirtes Rose Menezes e Prof. Dr. Adilbênia Freire Machado.
Sobre o encontro: Baseados na representação do uso do espaço e de como negros firmam suas identidades através de narrativas como parte de um processo que envolve luta e reconhecimento da sua ancestralidade. Desse forma é necessário observar como essa identidade “negro-africana” consegue através de uma valorização da ancestralidade articular e demarcar territórios de cunho físico e simbólicos. Compreende-se que essa relação entre identidade e ancestralidade é um lócus de demandas, inclusive conflituosas, e que esse retorno às raízes e as origens compõem uma forma de territorialização e se constituem em um campo de disputas que devem pautar e construir políticas públicas para o grupo em questão.
Sobre os debatedores: Prof. Drª Adilbênia Freire Machado: Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), 2019. Mestra em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), 2014. Bacharela (2006) e Licenciada (2007) em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Membra dos grupos de pesquisa GRIÔ: culturas populares, diásporas africana e educação (UFBA) e do NACE (Núcleo das Africanidades Cearenses), UFC. Sócia fundadora da REDE AFRICANIDADES (UFBA). Integrou de 2009 a 2012 o grupo de pesquisa REDPECT, nas linhas de pesquisa ACHEI (Africanidade, Corpo, História, Educação e (In)Formação), CPC (Cartografia do Pensamento Contemporâneo) e Cinema, Áudio-Visual e Educação da UFBA. Pesquisa Filosofia Africana e Afro-brasileira; Filosofias da Ancestralidade e do Encantamento; Filosofia Africana mediada pelos Saberes Ancestrais Femininos; Formação, História e Cultura Africana e Afro-Brasileira; Educação para as Relações Étnico-Raciais; Currículos e Metodologias Afrorreferenciadas; Filosofia Africana presente nos Adinkras. Atuou como assistente na equipe de consultoria contratada pela Secretaria do Estado da Bahia para a construção do texto-base das Diretrizes da Educação Quilombola do Estado da Bahia; atuou como pesquisadora para a USC (Universidade do Sul da Califórnia) na pesquisa "Relações Raciais na fala do professor"; atuou como Tutora a Distância no Curso de Produção de Material Didático para a Diversidade, parceria da Universidade Aberta do Brasil com a UFBA e no Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Pública (UFC). Filiada a Associação Brasileira de Pesquisadores Negr@s (ABPN). Assento na Cadeira 39 da Academia Afrocearense de Letras (AAFROCEL). Integrante da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas (https://www.filosofas.org/). Autora do livro "Filosofia Africana: ancestralidade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades" (2019).
Me Mirtes Rose Menezes: Doutoranda em Geografia/ PropGeo/ UECE; Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe onde desenvolveu um trabalho de pesquisa na linha "Cultura contemporâneas e dinâmicas sociais". Pós- Graduada em Educação e Patrimônio Cultural em Sergipe pela Faculdade Atlântico (Aracaju-Se). Licenciada e Bacharel em Geografia também pela Universidade Federal de Sergipe.
Foto: Augusto Pessoa
Debatedores: Profa. Dra. Zeny Rosendahl, Me. Átila Firmino e Me. Christovam Reis
Sobre o encontro: A Geografia da Religião se desenvolveu largamente durante o século XX, quando diversos trabalhos e centros de pesquisas abordaram questões associadas à distribuição dos locais de peregrinação, às formas simbólicas materiais que marcam a paisagem, a uma interpretação de como o meio natural impacta nas representações da fé, mantendo a materialidade como o ponto central e mediador das relações do sagrado com o espaço. Contudo, a partir da década de 1980, a Geografia da Religião insere em suas perspectivas metodológicas a categoria do significado, possibilitando a inserção de novos conceitos que nos auxiliam no entendimento de temas relevantes para pensar a pesquisa geográfica por meio das dinâmicas do sagrado. Neste sentido, a discussão apresentada possibilita debater aspectos acerca da base clássica desse subcampo de pesquisa, além de refletir as novas abordagens do sagrado na contemporaneidade, tendo em vista que esses novos posicionamentos emergem possibilidades de pensar indagações que até então não estavam na rota de discussão clássica. Essa abertura nos permite o desenvolvimento de pesquisas no horizonte fenomenológico, mas também trata de outros temas que são visualizados na relação do sagrado com o espaço, como: questões políticas, rituais corporais, mídias, entre outros. Assim, o nosso intuito direciona a um entendimento sobre esse processo histórico dos estudos culturais do sagrado na geografia, e, sobretudo, a discussões de novas abordagens e concepções metodológicas atuais. Mantendo como objetivo dessa mesa, apresentar caminhos teórico-metodológicos para a interpretação dessas questões, enfatizando novas tendências e dinâmicas da geografia da religião na contemporaneidade.
Sobre os debatedores: Profa. Dra. Zeny Rosendahl: Professora do Programa de Apoio à Pesquisa e Docência- PAPD/UERJ, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia-PPGEO/UERJ; Possui graduação em geografia (UERJ), tem os graus de Mestre (UERJ) e Doutor em geografia pela Universidade de São Paulo - USP (1994), Pós-doutorado na França - Universidade Sorbonne - París IV (1997). Fundou o Programa de Extensão em Estudos Avançados em Geografia, Religião e Cultura (PEAGERC), o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura (NEPEC) e o Periódico Espaço e Cultura (B1) fundado em 1995 na UERJ. Tem atuação de pesquisa contínua, desde 1994, na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural, atuando principalmente na temática da religião nos seguintes temas: difusão e área de abrangência da fé; território e territorialidade religiosa; espaço e lugar sagrado: percepção e simbolismo; cidades-santuário e/ou hierópolis; religião, hipermodernidade e ciberespaço. Desenvolveu pesquisas sobre a estratégia religiosa da Igreja Católica no Brasil: 1500 a 2005; Atualmente pesquisa a dinâmica espacial da fé na hipermodernidade; gênero, religião e espaço e; (in)tolerância religiosa, visando maior aprofundamento conceitual e também empírico, através das marcas e matrizes dos comportamentos étnico-religiosos no contexto, espaço e tempo, da cultura-mundo. Líder do grupo de Pesquisa / CNPq / NEPEC em Rede.
Me. Átila Firmino Dantas: Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará - PROPGEO/UECE. Mestre e Licenciado em Geografia pela mesma Universidade. Possui experiência nos estudos em Geografia Cultural, com ênfase na abordagem espacial do sagrado e dinâmicas socioespaciais do catolicismo.
Me. Christovam Reis dos Santos Filho: Atualmente faz parte do curso de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará. Mestre e graduado em Geografia na modalidade Licenciatura pela mesma universidade. Também é professor efetivo da rede estadual de ensino do estado do Ceará.
Debatedores: Prof. Dr. Tiago Vieira Cavalcante (UFC), Prof. Ms. Rose dos Santos Maia
Sobre o encontro: O olhar para determinadas paisagens explícitas ou implícitas no texto literário nos permite exercer uma imaginação geográfica na qual podemos enxergar as geograficidades presentes em suas formas materiais e/ou imateriais. Dessa forma, o diálogo entre a geografia e a literatura é revelador de perspectivas distintas uma vez que a geografia possibilita ver a arte, o documento como uma expressão material da cultura, da sociedade, do momento histórico e de um dado território enquanto a literatura entende a manifestação artística como potência criadora de mundos.
Sobre os debatedores: Tiago Vieira Cavalcante: Professor Adjunto no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Professor colaborador Interno do Programa de Pós-Graduação em Geografia (UFC). Doutor em Geografia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP - Rio Claro) e Mestre e Graduado (Licenciatura) em Geografia - Universidade Federal do Ceará (UFC). Trabalha com a abordagem humanista e cultural em geografia, discutindo e pesquisando temas como as educações, as religiosidades e as artes nas relações com as experiências geográficas e a geografia do conhecimento.
Rose dos Santos Maia: Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2010). Mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará. Tem experiência na área de ensino de Geografia. Atua como professora do ensino básico no Estado do Ceará, desde 2010.
Hortência Gomes de Brito Souza (Geografia UEPG), Diego Costa Lima (Geografia UECE) e Gabriel Augusto Coêlho de Santana. (Geografia UFPE). Debatedora: Ana Paula Vasconcelos (Geografia UECE).
Sobre o encontro: Gênero, Sexualidade e ético-racialidades abrem um leque de pautas sociais e políticas, que são (ou deveriam ser) de interesse social de todas as pessoas comprometidas com as transformações sociais, políticas e culturais do mundo em que vivemos. As temáticas de pesquisa que envolve as sexualidades, os gêneros, as ético-racialidades vêm ganhando força no Brasil, principalmente nas últimas três décadas. Pois se entende que o universo acadêmico/científico são produtos históricos, construído no bojo da empreitada do mundo que se chamou “civilizado”, mas que em seu processo “civilizatório”, alijou mulheres, povos pretos, tribos indígenas, refletindo na construção de sociedades racistas, sexistas e misóginas; reverberando uma narrativa de que o fazer científico é “neutro”. O encontro tem como objetivo debater sobre a importância dessas pautas na Geografia Cultural, pois sendo um campo de pesquisa da Geografia Humana, tende a se comprometer com as transformações políticas e culturais da sociedade. O intuito é enfatizar as possibilidades teórico-metodológicas na Geografia Cultural que possam visibilizar as vivências, existências, narrativas, imaginações, percepções dos sujeitos subalternizados.
Convidadas(os) Hortência Gomes de Brito Souza: Mestranda em Gestão do Território pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Paraná, Brasil. Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Brasil. Realizou um semestre de intercâmbio na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal, estudando Desenvolvimento e Planeamento do Território, Geografia Económica e Social e Território e Sociedade. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: sexualidade, produção do espaço, território, gênero, direito à cidade e teoria Queer.
Diego Costa Lima: Graduando em Geografia (Licenciatura) pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Integrante do Grupo de Estudos e Articulação Ensino de Geografia e Territórios da UECE. É Professor temporário da Rede Pública Estadual. Tem interesses de pesquisa em: relações étnico-raciais, territórios negros, Ensino de Geografia, Educação do/no campo.
Gabriel Augusto Coêlho de Santana: Professor e Mestre em Geografia formado pela UFPE. Atualmente cursa o doutorado em Geografia pelo PPGEO-UFPE, onde tem desenvolvido pesquisas no campo da Geografia Cultural Radical e dos estudos de Geografia e Gênero. Debatedora/Mediadora Ana Paula do Nascimento Vasconcelos: Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PropGeo/UECE), Graduada em Geografia (Licenciatura) e Mestre em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). É vinculada ao Laboratório de Estudos em Geografia Cultural (LEGEC/UECE). É colaboradora do Grupo de Estudos e Pesquisas do Observatório de Violência Contra a Mulher (OBSERVEM) da UECE. Desenvolve pesquisas na área de Geografia Cultural, especificamente voltado para as temáticas: Espaço Urbano, gênero, interseccionalidade e a força de trabalho das mulheres.
Sobre o encontro: Engana-se quem olha o cenário político-eleitoral do Brasil dos últimos anos e pensa que o fenômeno religioso está mais engajado na política: na realidade, a religião sempre esteve presente na construção socioeconômica e cultural do país. Por isso, em plena modernidade baseada pelo uso da razão é, paradoxalmente, urgente uma leitura geográfica cada vez mais profunda sobre o fenômeno religioso na vida dos brasileiros. Um dos caminhos possíveis para essa análise espacial está centrado nas religiões de matriz africana, grupo historicamente minoritário e alvo de seguidos ataques de intolerância. Os terreiros e seus membros, o povo de santo, reivindicam o espaço de manifestação da liberdade de crença e com isso, demarcam espaços de resistência cultural afrobrasileira em um campo de disputas bastante desigual. Sobre os debatedores: Aureanice de Mello Corrêa: Bacharel (1982), Mestra (1990) e Doutora (2004) em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde 1995 é professora associada do Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IGEOG-UERJ), onde exerceu desde de 2012 a 2016 o cargo de diretora. É pesquisadora do grupo do CNPq NEPEC em Rede, sediado no Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NEPEC-UERJ); coordenou o projeto Elos da Diversidade de 2011 a 2014. Coordenadora do Programa de Extensão em Estudos Avançados em Geografia, Religião e Cultura (PEAGERC) - a partir de 2016 - e do projeto de extensão Laboratório de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa para a Promoção de Direitos Humanos - desde 2013. De janeiro de 2008 a fevereiro de 2012 foi Coordenadora das Oficinas de Criação Artística (COART) no Centro Cultural da UERJ, vinculado ao Departamento Cultural (DECULT) e à Sub-reitoria de Extensão e Cultura (SR-3). Realizou em 2016 Pós-doutorado na Universidade Nacional de Quilmes - Argentina, com o projeto de investigação "Transnacionalização da prática cultural afro-brasileira: ressignificações e reterritorializações em territórios-terreiros em Buenos Aires - Argentina", Desde 1996 empreende suas pesquisas sobre a prática cultural afro-brasileira, transnacionalização da cultura afro-brasileira por meio da prática religiosa de matriz africana/afro-brasileira. Tem experiência na área de Geografia com ênfase em Geografia Cultural e Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, território, lugar, paisagem conivente, simbolismo, urbano, práticas religiosas e festas. Fernando Jose Ferreira Aguiar: Professor Adjunto do Departamento de Museologia (DMS/UFS), Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia (PROARQ/UFS) e do Programa Interdisciplinar em Culturas Populares (PPGCULT/UFS), Doutor em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe (2012), Mestrado em História Social pela Universidade Federal da Bahia (2002), Graduação em História pela Universidade Federal de Sergipe (1996), Graduação em Comunicação Social - Relações Públicas pela Universidade Tiradentes (1992), Atua principalmente nas seguintes áreas : Religiões Afro-Brasileiras, História da África, Mundo Diaspórico Negro, Escravidão e Liberdade, Decolonialidade e perspectivas negra e indígena, Arqueologia Pública, Arqueologia e Interfaces Disciplinares, Políticas Culturais, Culturas Populares, Relações Étnico-raciais, História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, SocioMuseologia, Comunicação e Educação em Museus. Maglandyo da Silva Santos: Possui título de Professor da Educação Infantil e Ensino Fundamental. É graduado em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande, tendo recebido Láurea Acadêmica. Atualmente é Bolsista CAPES no Mestrado Acadêmico em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia, vinculado à Universidade Estadual do Ceará. Integra o Laboratório de Estudos em Geografia Cultural da UECE.
Foto do artista Yuri Juatama.
Segundo encontro do I Ciclo de Debates em Geografia Cultural - LEGEC. Debatedores: Prof. Dr. Nilson Almino de Freitas (UVA), Me. Marcos Ferreira (UECE), Matheus Cordeiro (UECE) e Yuri Juatama (Vila das Artes).
Sobre o encontro: O encontro tem como objetivo discutir os tensionamentos entre a arte e a ciência geográfica através da poética das imagens. Não somos mais os mesmos após vermos aquilo que nos olha. Essa relação mútua do olhar, não restrito ao ocularcêntrico, mas um olhar atado ao corpo e do corpo, nos golpeia e nos confronta para um lugar de memória, imaginação e afetos. Para adentrar nas veias pulsantes da imaginação, ou desvelar a poética da imagem, é necessário, a priori, que o sujeito esteja disposto a se desprender das amarras da ciência moderna que nos impede de olhar para além do horizonte aparente. Que a geografia, na sua potência, possa também se reconhecer e ser arte: por uma arte-geografia!
Sobre os debatedores: Prof. Dr. Nilson Almino de Freitas: Graduado em Ciências Sociais (Bacharelado) pela Universidade Federal do Ceará (1994), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (1999), doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2005) e Pós-Doutorado em Estudos Culturais no Programa Avançado em Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual Vale do Acaraú, Pesquisador Associado do Pós-doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado em Cultura Contemporânea da UFRJ, professor do quadro permanente do Mestrado Acadêmico em Geografia e do Mestrado Profissionalizante em Rede de Ensino de Sociologia, ambos da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Tem experiência com temas relacionados a Geografia Humana, especialmente com geografia não representacional. Atua principalmente nos seguintes temas: cotidiano, cidade, cultura, memória, patrimônio cultural e espaço urbano. Coordena o Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas - Labome, arquivo de documentos orais e imagens da UVA, coordena o evento anual Visualidades que é uma mostra de documentários, exposições fotográficas e de artes plásticas, vinculados à pesquisa e é líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Cidades da Região Norte do Estado do Ceará - GEPECCE.
Me. Marcos Ferreira: Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará (ProPGeo/UECE). Mestre em Geografia (2018) pelo ProPGeo/UECE e Licenciado em Geografia (2015) pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). É bolsista CAPES integrante do Laboratório de Estudos em Geografia Cultural (LEGEC/UECE), do Grupo de Estudos do Imaginário, Paisagem e Transculturalidade (GEIPaT/UFG) e do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Cidades (GEPECCE/UVA). Desenvolve pesquisas na área de Geografia Cultural, especificamente voltado para as temáticas: epistemologias da ciência geográfica, transdisciplinaridade, ontologia das imagens, cinema, arte, cidade-personagem, espaço vivido e lugar fílmico.
Yuri Juatama: É fotógrafo e artista da periferia de Fortaleza. Iniciou sua trajetória em 2016 e já participou de 9 curtas-metragens. Atualmente além de integrar o Coletivo Perigrafia, é aluno do curso de realização em audiovisual na Vila das Artes. Conheceu a fotografia autoral somente em 2018 e até então já promoveu algumas exposições coletivas e individuais. Além do fazer artístico, Yuri Juatama vem desenvolvendo um trabalho social de resgate histórico na comunidade Serrinha, periferia de Fortaleza.
Matheus Cordeiro: Graduando em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará(UECE). Bolsista de Iniciação Científica IC/UECE vinculado ao Laboratório de Estudos em Geografia Cultural (LEGEC) e desenvolve pesquisas no âmbito da transdisciplinaridade entre a Geografia e o Cinema.
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